Projeto Político-Pedagógico

Institucional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- UEM -

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Maringá, 2009


ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA

Governador do Estado do Paraná

 

LYGIA LUMINA PUPATTO

Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DÉCIO SPERANDIO

Reitor

 

MÁRIO LUIZ NEVES DE AZEVEDO

Vice-Reitor

 

EDNÉIA REGINA ROSSI

Pró-Reitora de Ensino

 

MARCELO SONCINI RODRIGUES

Pró-Reitor de Administração

 

NEUSA ALTOÉ

Pró-Reitora de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários

 

NILSON EVELAZIO DE SOUZA

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

 

WÂNIA REZENDE SILVA

Pró-Reitor de Extensão e Cultura

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A UEM desejada

Uma Universidade integrada, ousada, crítica, democrática, pública, gratuita, universal que tenha o objetivo de formar um cidadão crítico e competente, técnica, humana e socialmente, preocupada com a educação permanente da comunidade universitária, e que valorize igualmente o ensino, a pesquisa e a extensão.

(V Fórum de Política de Ensino, dezembro de 2003)


 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

 

 

Apresentação....................................................................................................................   6

Introdução...........................................................................................................................  7

Histórico da Instituição......................................................................................................   9

Missão e Visão de Futuro....................................................................................... 15

Mecanismos de Inserção Regional........................................................................ 15

Âmbitos de Atuação................................................................................................ 16

Princípios Filosóficos Gerais........................................................................................... 17

Avaliação Institucional....................................................................................................... 18

Políticas de Gestão........................................................................................................... 23

Ensino........................................................................................................................ 23

Graduação.......................................................................................................... 23

Pós-Graduação.................................................................................................. 26

Pesquisa................................................................................................................... 29

Extensão.................................................................................................................... 30

Cultura........................................................................................................................ 31

Recursos Humanos.................................................................................................. 34

Planejamento............................................................................................................ 36

Programas................................................................................................................ 37

Concepções de Processos............................................................................................. 39

Currículo..................................................................................................................... 39

Ensino Aprendizagem............................................................................................. 41

Avaliação de Ensino................................................................................................ 43

Linhas de Ação.................................................................................................................. 47

Referências Bibliográficas e Documentais.................................................................... 49

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Objetivo

O Projeto Político-Pedagógico da Universidade Estadual de Maringá é um documento que tem por objetivo estabelecer a identidade pedagógica de nossa universidade e apontar as mudanças que se avizinham como necessárias para o nosso futuro.

 


 

 

APRESENTAÇÃO

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Pensar no Projeto Político-Pedagógico Institucional  da Universidade Estadual de Maringá (PPI) é pensar na construção de sua identidade, revelar as características das inter-relações existentes na Instituição, nos cursos e entre os cursos. A sua elaboração e implementação exigem esforço coletivo e comprometimento, tanto no âmbito acadêmico quanto no administrativo. Esta concepção de PPI não permite que ele seja elaborado isoladamente, sem a participação dos demais envolvidos no processo educativo.

A instituição universitária está marcada pela pluralidade de áreas, de idéias e de concepções. Nela convivem diferentes formas de conceber o mundo, o homem e a educação. Na construção de um PPI essas divergências se acirram na forma de debates, conflitos e contradições, até que se alcancem determinados consensos que guiarão o fazer acadêmico sem extirpar as diferenças.

O PPI que ora se apresenta, representa a síntese das discussões realizadas dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em instâncias e momentos variados. Sua gênese está nos relatórios elaborados por duas comissões, bem como pela proposta preliminar elaborada pela Pró-Reitoria de Ensino (PEN) no ano de 2006. A primeira comissão foi nomeada pela PEN (Portarias nºs 001/2002-PEN, 002/2002-PEN, 008/2002-PEN e 033/2002-PEN) e a outra, nomeada pelo Gabinete da Reitoria (GRE) (Portaria nº 1548/2006-GRE), sendo esses relatórios atualizados pela PEN em 2009.

 


 

INTRODUÇÃO

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A complexidade da vida universitária exige um planejamento calcado na descentralização acadêmico-administrativa, na contínua capacitação dos quadros dirigentes, na produção e disseminação da informação, na valorização da ética. Entretanto, embora possa parecer contraditório, ao mesmo tempo em que exige planejamento, exige também capacidade de mudança permanente, como requisito para a almejada estabilidade institucional.

A UEM, desde a sua criação, vem representando papel decisivo na transformação econômica, social e cultural de Maringá e do noroeste do Paraná. Sua atuação foi fundamental na transformação do município de centro econômico cafeeiro no atual pólo de serviços e de produção de conhecimento. Foi também responsável, em grande parte, pela renovação da cena política paranaense. Isso não significa que a posição da Universidade no cenário do Paraná e do Brasil tenha ocorrido sem crises, embates e enfrentamentos.

Tais debates, na maioria das vezes, partem das múltiplas e crescentes expectativas em relação à instituição universitária, sejam elas provenientes de professores, alunos, pais de alunos, empresários, governos, organizações não-governamentais, sindicatos, ensino fundamental e médio, entre outros setores. O desafio é, conforme lembram constantemente os administradores, como responder a infinitos anseios quando os recursos são finitos.

Ainda que seja uma Universidade dinâmica, no interior da qual são desenvolvidas atividades inovadoras, desafios decorrentes da pressão da sociedade têm sido colocados para a UEM, como: aumento do número de vagas nos cursos de graduação; criação de novos cursos, tanto de graduação quanto de pós-graduação; maior acesso aos serviços universitários; maior participação da universidade no desenvolvimento científico, tecnológico e cultural da região; e pela cobrança interna em torno de mais transparência, maior eficiência e eficácia em suas ações.

Em face às políticas públicas sociais e do Estado, e às demandas sociais e tomando ainda por horizonte a filosofia, a história, a característica, o perfil e a missão da Instituição, a UEM sinaliza para um redimensionamento do ensino superior, consciente do seu papel enquanto agente de transformação e orientado, sobretudo, por princípios éticos e democráticos.

Nesse contexto, PPI da UEM, documento central que estabelece políticas para o fazer acadêmico, norteará as ações educacionais para a consolidação da sua missão, de seus objetivos, de seus princípios e de suas diretrizes, propiciando a qualidade de suas ações, visando à qualificação para o trabalho e a ampliação dos direitos de cidadania para a população brasileira. Neste sentido, o PPI cumpre uma função para além de mera formalidade, podendo constituir-se numa ação maior de reflexão envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão, como constituinte do processo de participação na educação superior, na produção e socialização do conhecimento.

Nesse sentido, o documento apresentado aponta diretrizes e orientações gerais para a efetivação de programas, projetos e planos de ações a serem desenvolvidos nesta Instituição.

 


 

 

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

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Até a criação da Universidade, no ano de 1970, o atendimento às necessidades da educação superior em Maringá era suprido por três instituições estaduais isoladas de ensino superior: Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, criada em 1959, Faculdade Estadual de Direito, criada em 1966 e Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, criada em 1966.

No conjunto, estas faculdades ofereciam um total de sete cursos de graduação: Ciências Econômicas, Direito, História, Geografia, Ciências de 1º Grau, Letras Anglo-Portuguesas e Letras Franco-Portuguesas.

A Lei Estadual nº 6.034, de 6 de novembro de 1969 autoriza o Governo do Estado do Paraná a criar a Universidade Estadual de Maringá, agregando à mesma as faculdades existentes na cidade. Pelo Decreto Estadual nº 18.109, de 28 de janeiro de 1970, foi criada, sob a forma de fundação de direito público, a Fundação Universidade Estadual de Maringá. Seu reconhecimento pelo Governo Federal ocorreu em 11 de maio de 1976, por meio do Decreto Federal nº 77.583. No ano de 1991, o Governo do Estado do Paraná transformou as instituições públicas por ele mantidas em autarquia estadual, conforme disposto na Lei Estadual nº 9.663 de 17/7/1991, mantendo a mesma denominação da Universidade Estadual de Maringá.

Os primeiros sete anos da Instituição, de 1970 a 1976, foram marcados pela ocupação gradativa do Câmpus definitivo e pela implantação de 15 cursos de graduação: Matemática, Química e Administração, em 1971; Engenharia Química e Engenharia Civil, em 1972; Estudos Sociais, Educação Física, Pedagogia, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis e Física, em 1973; Farmácia-Bioquímica, em 1974; Processamento de Dados e Zootecnia, em 1975. Os cursos de Engenharia, Matemática, Química e Física passaram a ser coordenados pelo Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET), criado em 1972.

Até o reconhecimento da Universidade pelo Governo Federal, por meio do Decreto Federal nº 77.583, de 11 de maio de 1976, foi mantido o modelo estrutural de três faculdades e um instituto. A partir dessa data, adotou-se o modelo de departamentos, como menor fração da unidade universitária, coordenados por centros de estudos. A coordenação didático-pedagógica dos cursos passou a ser exercida pelos colegiados de cursos e os departamentos assumiram, então, características mais administrativas.

No período de 1977 a 1987 foram criados os cursos de: Agronomia (1977); Psicologia (1979); Enfermagem e Obstetrícia (1981); Química - Bacharelado (1984); Geografia - Bacharelado (1987); Física - Bacharelado (1987); Ciências Biológicas (1988). Neste mesmo período, houve a desativação dos cursos de curta duração.

Em 1986, a Universidade começa a dar mostras de sua abrangência regional com a criação de cursos fora da sede, na cidade de Cianorte, a 80 km do Câmpus Sede. Foram criados e implantados os cursos de graduação em Pedagogia e Ciências Contábeis. Essa tendência ganhou consistência com a criação e a implantação do Câmpus Regional de Goioerê, em 1991, com dois cursos de graduação: Engenharia Têxtil e Licenciatura Plena em Ciências, por meio de um convênio envolvendo a UEM e um consórcio intermunicipal dando suporte para as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

No ano de 1988, foram criados e implantados os cursos de Ciência da Computação, de Medicina, Odontologia, tendo como consequência a implantação de um complexo de saúde formado por um hospital universitário, uma clínica odontológica, uma unidade de psicologia aplicada e um hemocentro.

A partir de 1992, após vários anos de estudos e discussões, a UEM alterou seu regime acadêmico, substituindo o sistema de créditos e matrícula por disciplinas pelo regime seriado anual para seus cursos de graduação. Novos currículos foram elaborados com a obrigatoriedade de cada curso ter um projeto pedagógico conduzindo à identidade profissional, facilitando a avaliação da qualidade do ensino que a Instituição oferece. O sistema de créditos e matrícula por disciplinas foi totalmente extinto em 1996.

Em 1998, foi implantado o Curso de Bacharelado em Informática.

Tendo como um dos focos principais o ensino de graduação e com o apoio de várias entidades representativas da comunidade local e regional, a Universidade implantou, no ano letivo de 2000, onze novos cursos de graduação, ampliando em quase 50% o número de cursos existentes. Neste ano, foram implantados os cursos de Engenharia de Produção com ênfases em Agroindústria, Confecção Industrial, Construção Civil e Software; Engenharia de Alimentos, Engenharia Mecânica, Arquitetura e Urbanismo, Secretariado Executivo Trilingue, Estatística, Filosofia e Ciências Sociais. Esses cursos foram viabilizados a partir de estudos realizados pela Universidade, em parceria com o CODEM, que envolve 87 entidades locais e regionais.

Dando continuidade ao processo de ampliação da oferta do ensino de graduação, a UEM implantou, no ano letivo de 2002, mais nove cursos, desta vez priorizando o desenvolvimento regional, criando um novo Câmpus no Município de Umuarama e implantando o primeiro curso de graduação no Câmpus do Arenito, no Município de Cidade Gaúcha. Os cursos autorizados no ano de 2002 foram: Agronomia, Medicina Veterinária, Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Construção Civil e Tecnologia em Meio Ambiente no Câmpus Regional de Umuarama. No Câmpus do Arenito, em Cidade Gaúcha, foi aprovado o Curso de Graduação em Engenharia Agrícola; no Câmpus Regional de Cianorte foram implantados os cursos de Moda e de Design; já no Câmpus Sede, em Maringá, foi criado o Curso de Graduação em Música.

Como alternativa para a ampliação das vagas no ensino superior e para a interiorização dos cursos, configurando-se em um mecanismo de democratização do ensino superior, a UEM, ao contrário do ocorrido em outras instituições, decidiu implantar a modalidade do Ensino a Distância (EAD), sendo credenciada pelo Ministério da Educação para atuar nesta modalidade, no ensino de graduação e pós-graduação, por meio da Portaria Ministerial nº 3.242, de 18/10/2004.

No ano de 2000, foi aprovada a oferta do primeiro curso de graduação da UEM na modalidade de Educação a Distância, o Curso de Graduação  Normal Superior, habilitação em Licenciatura para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Licenciatura Plena, com o objetivo principal de capacitar professores para o Ensino Fundamental, atendendo alunos de 69 municípios da região noroeste do Paraná.

Em 2007, ampliando a oferta de cursos na modalidade EAD, a UEM ingressou no sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Ministério da Educação. Como projeto “piloto” resultante de um convênio entre o Ministério da Educação (MEC) e o Banco do Brasil, foi ofertada uma turma do Curso de Administração. Em 2008, foram aprovados e iniciados dois novos cursos de licenciatura – Física e Pedagogia - em Convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Também em 2008, a UEM conseguiu ver aprovados os projetos dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, História e Letras Português/Inglês, para oferta em 2009. Já em 2009, foram aprovados o Curso de Graduação em Administração Pública, no âmbito do Programa Nacional de Formação de Administradores Públicos, e três novos cursos de especializações, sendo os mesmos em Administração Pública; Administração Pública Municipal e Gestão em Saúde Pública. Em 2008, a UEM contava com 3.431 vagas na modalidade EAD, nos cursos de graduação em Pedagogia, Física, Administração e Normal Superior. Para os novos cursos a serem implantadas no transcorrer de 2009 devem ser ofertadas mais 700 vagas nesta modalidade

No tocante ao ensino de pós-graduação, a UEM vem aumentando o número de cursos ofertados desde os anos 80, quando começou a ofertar cursos de pós-graduação lato sensu.

Em 1987, foram criados os dois primeiros Cursos de Mestrado, sendo um em Ciências Biológicas e o outro em Química Aplicada. Na década de 90, foram iniciados os Cursos de Mestrado em Engenharia Química e Educação (fundamentos da educação e aprendizagem e ação docente) - 1990. Em 1991, teve início o Curso de Mestrado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais e, sob esta mesma denominação, em 1992, teve início o primeiro Curso de Doutorado da UEM. No ano de 1993, foi criado e teve início o Curso de Mestrado em Zootecnia e, ainda, foram criados os Cursos de Mestrado em Economia e Direito, iniciados em 1994. No ano de 1995, teve início o Curso de Mestrado em Agronomia (Produção Vegetal). No ano de 1997 foram implantados os Cursos de Física e Linguística Aplicada, em nível de Mestrado. No ano de 1998, foram implantados os Cursos de Mestrado em Matemática e Geografia e, ainda, os cursos de Ciências Biológicas (Biologia Celular) e Zootecnia, em nível de Doutorado. No ano de 1999, tiveram início os Cursos de Mestrado em Administração e História, ofertados de forma interinstitucional, juntamente com a Universidade Estadual de Londrina. Ainda neste ano, foram implantados os Cursos de Física, Engenharia Química e Agronomia, em nível de Doutorado. Em 2000, foram implantados os Cursos de Ciências Farmacêuticas e o Doutorado em Química Aplicada. Já em 2002, os Cursos de Ciência da Computação, Genética e Melhoramento, Ciências da Saúde e de Análises Clínicas, todos em nível de Mestrado. No ano de 2004, foram criados os Cursos de Educação para Ciência e o Ensino da Matemática, História e Enfermagem, em nível de Mestrado. Em 2007, houve a aprovação do Curso de Mestrado em Odontologia. Em 2008, foi aprovado o Curso de Mestrado em Ciências Sociais e os Cursos de Doutorado em Geografia, Educação para a Ciência - Matemática e Física. Desse modo, atualmente, a UEM conta com 28 Cursos de Mestrado e 13 de Doutorado.

As atividades de pesquisa tiveram aumento significativo a partir de 1979. Acompanhando o aumento de projetos, houve diversificação de áreas de pesquisa e a necessidade de estenderem-se suas bases tanto para coleta de dados de campo como para levar essas atividades a outros lugares. Para dar suporte a tal processo, surgiram os seguintes câmpus: Câmpus de Porto Rico, Câmpus do Arenito, localizado em Cidade Gaúcha e Câmpus Regional do Noroeste, em Diamante do Norte, além do Câmpus Sede em Maringá e os existentes em Cianorte e em Goioerê. Contribuíram para esse crescimento, dentre outras condições básicas, a melhoria da qualificação pessoal, a progressiva flexibilidade de atribuições de encargos pelos departamentos, o aumento na captação de recursos externos, a regulamentação da Dedicação Exclusiva (DE) e, posteriormente, do Regime de Trabalho de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva (TIDE), a estruturação e implantação da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação (DPG) e, mais recentemente, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG).

Visando a qualidade da pesquisa realizada na UEM, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), analisando proposta elaborada pela comunidade acadêmica da UEM sob a coordenação da PPG, regulamentou as atividades de pesquisa com moderna legislação.

Na intenção de ampliar os meios de divulgação de suas atividades, foram implantadas, em 1992, uma editora (EDUEM) que tem como objetivo facilitar a publicação dos trabalhos científicos produzidos na Universidade e a editoração da revista científica Acta Scienciarum, com periodicidade regular e indexada em sete indexadores nacionais e estrangeiros.

Em 1996, foram criadas a Livraria Universitária e a Rádio Universitária FM, sintonizada no prefixo 106,9 MHz.

A melhoria da qualificação de seu quadro de pessoal da UEM propiciou um crescimento significativo das atividades de extensão e prestação de serviços, a partir da década de 80. Desde então, as atividades mais frequentes se relacionam às de apoio ao ensino fundamental e médio, educação infantil e educação especial.

No eixo administrativo, os recursos humanos foram e continuam sendo o alvo de atenção e preocupação na UEM. No início da década de 80, houve uma expansão progressiva tanto do quadro de pessoal docente, como do quadro técnico-univesitário. No final deste período, a expansão do referido quadro viria a diminuir, tornando-se estável a partir de 1990, mesmo com as novas atividades da Universidade, resultante de sua aproximação com a comunidade regional e da verticalização do ensino.

Cabe salientar que, em 1990, contávamos com 85 doutores e 340 mestres no quadro efetivo de docentes. Em um enfoque mais qualitativo, observa-se uma melhoria no perfil da qualificação e produção acadêmica dos servidores que é resultado da conjugação, dentre outros, dos seguintes fatores:

a) regulamentação interna da capacitação docente desde 1981, com constantes aperfeiçoamentos e com o esforço institucional para manter 15% dos docentes de cada departamento em pós-graduação dentro do Plano Institucional de Capacitação Docente;

b) a implantação do Plano de Capacitação Técnico-Administrativo, que vinha sendo executado de maneira informal, até tornar-se regulamentado institucionalmente a partir de 1988.

c) a expansão, em 2007, do Plano Anual de Capacitação Técnico-Administrativo, permitindo a participação de quase a totalidade dos servidores.

d) a manutenção de uma divisão com atribuições de orientar, acompanhar e controlar a pós-graduação de docentes e técnicos da carreira universitária em cursos stricto sensu e Pós-Doutorado, no Brasil ou no exterior, com ou sem financiamento de agências de fomento.

A demanda pela capacitação para os próximos quatro anos (2010, 2011, 2012 e 2013) prevê que 40 professores se afastem para cursar Mestrado, 20 em regime parcial e 20 em regime integral. No caso do Curso de Doutorado, a previsão é que 143 se afastem em regime integral e 69 em regime parcial. Também há uma previsão para a realização 235 estágios de pós-doutoramento, em sua maioria por curtos períodos, em regime integral e 7 em regime parcial.

Entre os servidores técnicos também há um número significativo de capacitação. No momento há, 17 servidores afastados para Mestrado, 5 para Doutorado e 1 para Pós-Doutorado nos EUA. Cabe salientar que dos 2.574 agentes universitários, 615 são especialistas, 157, mestres e 55, doutores.

Quanto à estrutura organizacional da UEM, observa-se que ela vem se modernizando desde 1988 para atender aos objetivos institucionais e para facilitar a interação da Universidade com os outros segmentos da comunidade. A comunicação e a informação, bem como as atividades de mídia, tanto em nível interno como externo, ficam a cargo de uma Assessoria de Comunicação Social que, além das atividades diárias de cobertura de eventos, notícias da universidade, reportagens, etc., edita semanalmente um boletim informativo e mensalmente faz circular o Jornal da UEM que é, inclusive, encartado nos jornais locais.

Merece destaque a introdução da informática no desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas. O acesso às tecnologias de informação e comunicação está sendo realizado, tanto em nível local pelo uso de microcomputadores, constantemente atualizados, como em nível global por meio da descentralização das atividades administrativas pela utilização por servidores de terminais espalhados por todo o Câmpus Sede e pelos Câmpus Regionais. Em abril de 1998, a UEM ligou-se à Rede Intranet Paraná em ATM/ISDN, instalada em 36 unidades telemáticas nas 16 instituições de ensino e tecnologia vinculadas à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. A Intranet Paraná é a base para o sistema estadual de ciência e tecnologia.

No ano de 2005, a Universidade passa a integrar a rede corporativa de voz, dados e imagem do Governo do Estado do Paraná, um sistema de comunicação capaz de trocar informações com transparência total de facilidades, com capacidade de transmitir todos os recursos disponíveis. Além de outros benefícios, a instalação da rede possibilitou a implantação do sistema de videoconferência no Câmpus sede e nos demais câmpus da UEM.

A partir de 2007, a UEM passa por um processo amplo de discussão e formulação da proposta de Reforma Administrativa. Em 2008, a proposta passa a ser matéria de discussão no Conselho Universitário (COU), sendo aprovados o Estatuto reformado e Regimento Geral da Instituição. A reforma da estrutura administrativa encontra-se em discussão naquele conselho.

Outro anseio da sociedade impossível de ignorar-se refere-se à problemática da inclusão social. Encarar diferenças, desigualdades, superar a complexidade de conceitos, compreender as sutilezas psicológicas e preconceitos próprios e alheios são desafios que a Universidade dispõe-se a enfrentar, tendo em vista que a construção de uma sociedade plural é tarefa de todos aqueles que desejam uma sociedade sem dominação, sem exclusão, onde as diversas identidades que constituem a sociedade brasileira sejam respeitadas.

Há a consciência de que, entre as tarefas da Universidade, soma-se o indiscutível papel de vanguarda na produção, na crítica e na difusão do conhecimento, a participação de um projeto nacional de inclusão social, que possibilite o exercício da cidadania em toda sua plenitude. O desenvolvimento desse processo, iniciado em 2004, marcado por condições e por pontos de tensão, exigiu comprometimento e responsabilidade no debate. O entendimento da importância do papel da Instituição neste processo resultou na adoção, a partir de 2009, do Sistema de Cotas Sociais no Vestibular. Com reserva de 20% das vagas do Vestibular para alunos em desvantagem socioeconômica, o Sistema, aprovado por meio da Resolução nº 012/2008-CEP, configura-se como adoção de políticas de ação afirmativa pela UEM, visando minimizar o quadro de distorções entre os diversos grupos que compõem a sociedade, democratizando o acesso ao ensino público superior.

Em 2008, a UEM deu mais um passo na otimização do acesso aos seus cursos de graduação, criando uma nova modalidade de ingresso intitulado Processo de Avaliação Seriada (PAS), que basicamente consiste em propiciar ao aluno matriculado no ensino médio, a realização, anual, de prova referente aos conteúdos da série em que está matriculado. Desse modo, ao final do terceiro ano do Ensino Médio, o aluno terá passado por três avaliações e conforme o seu desempenho pode alcançar uma vaga na Universidade dentre 20% das vagas destinadas para essa modalidade de ingresso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MISSÃO E VISÃO DE FUTURO

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A Universidade Estadual de Maringá define como sua:

 

Missão

Produzir conhecimento por meio de pesquisa: organizar, articular e disseminar os saberes por meio do ensino e da extensão, para formar cidadãos, profissionais e lideranças para a sociedade.

 

Visão do Futuro

Tornar a UEM, nos próximos cinco anos, uma Instituição de excelência na formação de profissionais e pesquisadores, capazes de atender às necessidades e aos anseios da sociedade, de forma geral, e aos da comunidade onde ela está inserida.

 

 

MECANISMOS DE INSERÇÃO REGIONAL

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As linhas expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UEM orientam os princípios norteadores de suas ações e são traduzidas pela indissociabilidade do ensino, pesquisa, extensão e cultura, pela regionalidade, pela qualidade do “fazer” educacional e pela comunicação permanente que embasam sua política de ensino pautada pelas diretrizes e áreas de atuação da educação superior.

As atividades de ensino de graduação, de pós-graduação, de pesquisa, de extensão e de cultura da Universidade são desenvolvidas e agrupadas em sete Centros de Estudos, que congregam as áreas de atuação e cursos da Universidade.

Dentro do cenário nacional de dificuldades financeiras e econômicas, a Universidade tem buscado incessantemente o fortalecimento do ensino, da pesquisa, da extensão e da cultura.

Para acompanhar as exigências do mundo moderno e globalizado, a UEM tem realizado vários trabalhos em parceria com os mais diversos segmentos da sociedade, visando o desenvolvimento educacional, cultural, econômico, político e social. Dessa forma, busca a promoção da cidadania da população regional.

A UEM também está presente no atendimento à Educação Básica, atuando na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Também oferece cursos na modalidade da Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. Para esse atendimento, mantém os seguintes estabelecimentos:

Þ Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP) que tem por objetivo, além da oferta de ensino regular (Ensino Fundamental e Médio), constituir-se em laboratório didático-pedagógico e oportunizar a realização de estágios na prática de ensino.

Þ Colégio Agrícola de Diamante do Norte - Ensino Médio Técnico.

Þ Escola de Música, com o Curso Técnico de Música - Habilitações: Técnico de Instrumento, Técnico em Canto e Técnico em Musicalização.

Þ A Educação de Jovens e Adultos, que é atendida por intermédio do Programa de Educação de Jovens e Adultos.

Þ Instituto de Estudos Japoneses.

Þ Instituto de Línguas.

Com a estratégica política de capacitação docente, a UEM vem alcançando bons resultados e colocações no ranking de publicações nacionais e instituições oficiais. Destacando-se também no cenário científico, a UEM oferece todo respaldo aos projetos de pesquisa, permitindo grande número de aprovações junto às agências oficiais de fomento.

O reconhecimento dos trabalhos de extensão desenvolvidos pela Universidade aparece por intermédio do grande número de pessoas beneficiadas. A produção de medicamentos, a análise de fitoterápicos, o atendimento a exames laboratoriais à comunidade em geral pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (LEPAC), e toda a estrutura oferecida pelo Hospital Universitário Regional de Maringá, Clínica Odontológica, Unidade de Psicologia Aplicada e Assistência Judiciária, são apenas alguns exemplos do relevante trabalho social desenvolvido pela UEM.

O crescimento das atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de cultura, nesses últimos anos, consolidam a UEM como pólo de formação e desenvolvimento. Para a busca da manutenção da qualidade, a UEM vem implementando vários programas de pós-graduação e de pesquisa, envolvendo cooperação entre outras instituições. O aumento do número de programas junto aos agentes financiadores permite a ampliação do ensino de pós-graduação e de pesquisa da UEM.

 

ÂMBITOS DE ATUAÇÃO

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A sede e o foro da UEM é a cidade de Maringá, Estado do Paraná, conforme estabelece o Artigo 1º do Estatuto da Universidade. O Parágrafo único do mesmo Artigo 1º define os câmpus da Universidade:

1. Câmpus Sede, localizado no município de Maringá, Estado do Paraná

2. Câmpus do Arenito, localizado no município de Cidade Gaúcha, no Estado do Paraná;

3. Câmpus Regional do Noroeste, localizado no município de Diamante do Norte, no Estado do Paraná;

4. Câmpus Regional de Cianorte, localizado no município de Cianorte, no Estado do Paraná;

5. Câmpus Regional de Goioerê, localizado no município de Goioerê, no Estado do Paraná;

6. Câmpus Regional de Umuarama, localizado no município de Umuarama, no Estado do Paraná.

A Universidade conta, também, com uma Base de Pesquisa do Núcleo de Pesquisa em Liminologia, Ictiologia e Aquicultura (NUPÉLIA), no município de Porto Rico, às margens do Rio Paraná, onde são desenvolvidas atividades de pesquisas biológicas e ecológicas, estudos ecológicos e caracterização taxonômica e ecológica da ictiofauna de afluentes do Rio Paraná.

No Distrito de Floriano, município de Maringá, a Universidade conta com o Centro de Pesquisa em Aquicultura.

A Fazenda Experimental, no distrito de Iguatemi, município de Maringá, tem por finalidade o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa nas áreas de Zootecnia e Agronomia, além de contar com laboratórios para aulas práticas e pesquisa. Com uma área de 1.537.910m2, desenvolve experimentos e aulas práticas, principalmente as relacionadas às culturas de feijão, café, mandioca, milho, fruticultura, avicultura, cunicultura, caprinocultura, suinocultura, sericicultura.

Por meio do EAD, a UEM também está presente nos municípios de Assaí, Astorga, Bela Vista do Paraíso, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Diamante do Norte, Engenheiro Beltrão, Faxinal, Flor da Serra do Sul, Goioerê, Itambé, Jacarezinho, Nova Londrina, Nova Santa Rosa, Nova Tebas, Palmital, Paranavaí, Sarandi, Umuarama, onde mantém os seus polos.

 

 

PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS GERAIS

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A Universidade, ao cumprir a sua função formadora de profissionais, deve contemplar a aquisição, pelos formandos, de habilidades e aptidões para a apreensão, a compreensão, a análise e a transformação, tanto no âmbito do conhecimento científico e tecnológico, como no âmbito da formação da competência política, social, ética e humanista.

Do ponto de vista de Leite Lopes (1985), os objetivos primários da universidade contemporânea estão centrados na pesquisa científica, nos estudos literários e filosóficos, na criação artística e na investigação em todos os domínios da ciência e da cultura. A universidade é o lugar da produção do conhecimento e da sociabilização do saber, os quais devem estar voltados tanto para o avanço da ciência quanto para o encaminhamento da resolução dos problemas sociais.

Assim, os novos requisitos educacionais, produtivos e sociais colocados pelas sociedades dos tempos atuais produzem inegáveis efeitos na formação, no tocante a uma maior competência ou qualificação real. Esta problemática se expressa na necessidade de mudança na relação com o conhecimento, na superação de sua desvinculação com a prática, bem como, na superação de sua mercantilização extrema, sob pena de não se poder ingressar adequadamente na chamada era da comunicação ou da sociedade do conhecimento. Esta mudança envolve a compreensão da transitoriedade dos conhecimentos em nosso tempo, da ruptura de barreiras entre as diferentes áreas do conhecimento, de novas formas de sua utilização, da valorização da diferença, das múltiplas formas de sentir e aperceber-se da realidade e, sobretudo, da necessidade de um maior estreitamento do vínculo entre pesquisa-ensino-extensão que dá sentido ao nível superior de ensino.

Nesse sentido, estudos recentes apontam aspectos importantes a serem considerados nas políticas e nas práticas de ensino superior, tendo em vista o enfrentamento da maior complexidade do mundo no qual vivemos, dentre os quais se destacam:

§         o equilíbrio entre o perfil dos egressos e o mundo do trabalho, considerando as mudanças que demandam os novos profissionais e as necessidades da sociedade;

§         a exigência de uma nova forma de elaboração, aquisição e transmissão dos conhecimentos, com base  nas novas tecnologias da informação e da comunicação e na visão interdisciplinar e da unidade teoria/prática;

§         a adoção de abordagens que contemplem as diferenças, isto é, que valorizem distintas experiências e culturas locais, diversas epistemologias e espiritualidades;

§         a adoção de uma nova perspectiva a partir da problematização da noção  de competência, compreendida em sua dimensão construtiva, processual, coletiva, multifacetada e interdisciplinar.

Para a consolidação desses aspectos na política educacional da UEM, exige-se o comprometimento e esforço coletivo, tanto da esfera acadêmica quanto da administrativa. Assim, é fundamental a interlocução e o reconhecimento das respectivas competências e legitimidade dos Conselhos Superiores da Instituição: Conselho Universitário (COU), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) e Conselho de Administração (CAD). Estes ainda se mostram compartimentalizados, de forma que suas decisões não convergem para o estabelecimento de uma política de ensino, tanto da graduação quanto da pós-graduação. A superação dessa fragilidade se coloca como desafio na construção de visão de futuro da Instituição e da implementação das diretrizes aqui apresentadas.

 

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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A UEM passou a realizar processo de avaliação institucional em 1993. Vários planos de desenvolvimento foram elaborados; inúmeros projetos de pesquisa, ensino e extensão foram executados; vários cursos de graduação foram criados e outros foram extintos; dezenas de programas e projetos institucionais foram implantados sem que houvesse uma avaliação institucional que fizesse a correção de rota ou mudasse seu rumo, quando necessário.

Destarte, a avaliação institucional da UEM, por um lado, tornava-se mais que necessária: significava a garantia de planejamento estratégico visando o aperfeiçoamento das atividades acadêmico-científicas e administrativas; e por outro, era anseio da comunidade universitária que se iniciasse o processo de avaliação institucional, conforme eventos comunitários realizados em 1991.

Foi notória a aceitação da comunidade universitária com relação à necessidade de realizar-se uma avaliação institucional em 1992. A administração central da Universidade elaborou uma proposta não somente em relação à produção acadêmica e científica dos docentes da UEM, mas de caráter global, a qual teria por finalidade:

·        aprimorar sistematicamente os projetos pedagógicos dos cursos de graduação;

·        desenvolver e orientar o planejamento e a gestão universitária;

·        integrar as ações da universidade enquanto vetores de desenvolvimento regional.

Com essas definições internas e em concomitância e sintonia com o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB/SESU/MEC, a UEM iniciou, em 1993, o primeiro processo de avaliação institucional, obtendo aprovação da proposta apresentada ao MEC em 1993 e em 1994.

A comissão instituída levantou os registros do PAIUB/UEM que foram objeto de discussão pelos coordenadores dos colegiados de cursos e cujos dados constaram dos relatórios do programa, explicitados a seguir:

·        As Assembléias dos Cursos: consistiram em reuniões previamente agendadas, em que se fizeram presentes o coordenador, os docentes que ministravam aulas para o curso e representantes discentes. Nessas assembléias foram levantados os problemas pertinentes para os quais se buscavam soluções.

·        O Perfil do Aluno da UEM: constituía-se como um subprojeto do PAIUB/UEM, por meio do qual se buscava caracterizar o perfil socioeconômico dos alunos dos cursos de graduação.

·        O subprojeto Avaliação das Disciplinas: buscava verificar, a partir da ótica discente, a execução dos conteúdos das disciplinas de forma a propiciar, se viável, uma readequação ao projeto pedagógico do curso.

·        O Estudo da Evasão, em consonância com o Estudo sobre Evasão nas Universidades Brasileiras, pretendia verificar quais as taxas de sucesso de cada curso, bem como levantar as possíveis causas de abandono, de forma a propiciar condições de intervenções eficazes por parte dos coordenadores de curso, docentes e administração da Instituição.

Apesar do otimismo e do envolvimento das instituições de ensino superior com o PAIUB, este foi transferido da SESu/MEC para o INEP, que o substituiu por nova forma de avaliação nacional, o Exame Nacional de Cursos (ENC), instituído pela Lei nº 9.131/95 e a avaliação das condições de oferta, sob a coordenação da SESu/MEC, ambos instaurados a partir de 1996.

Inaugurava-se, assim, nova fase na história da avaliação do ensino superior no Brasil. Conforme Dias Sobrinho (1997), trata-se de avaliações produzidas em fontes exógenas, impostas de cima e de fora, tornando-se instrumento das políticas econômicas e sociais. A hegemonia das políticas neoliberais provoca forte impacto sobre a educação, a universidade e a avaliação institucional, pois a tais políticas interessa uma eficiência educativa que alivie os altos custos do financiamento educacional por parte do Estado. Assim sendo, este incentiva a “autonomia” universitária para mais efetivamente responder ao pacto com as forças do mercado. Nessa ótica, devia a universidade produzir conhecimentos úteis e rentáveis, como condição para sua sobrevivência no competitivo mercado educacional. Assim, entra a avaliação como instrumento de medida e controle, ou seja, uma avaliação que responde às expectativas de eficiência e produtividade que os estados controladores têm a respeito da educação superior. É verdade que a retórica oficial continuou sendo a da qualidade e da excelência, mas esses termos edulcoram a idéia de produtividade segundo a lógica do mercado: aumentar a quantidade de rendimentos com custos menores.

De acordo ainda com o autor, as cobranças e a responsabilidade impostas ao mundo econômico se transferem à instituição educativa, a seus conteúdos e a seus agentes. Nesse caso, a qualidade se mede e se quantifica; conhecimentos e habilidades úteis são aqueles que têm valor prático e funcional. Competência profissional significa ajuste ao perfil desenhado pelo mercado. Os modelos mais adequados para “avaliar” (no caso, medir, comparar e estabelecer rankings) são, então, aqueles que centram a atenção nos instrumentos técnicos, entendidos como portadores de uma verdade objetiva. Já que elaborados segundo normas previamente estabelecidas, esses instrumentos são referidos somente a realidades exteriores quantificáveis, portanto, comparáveis e, então, simplificadas, supostamente sem a “contaminação” da subjetividade e dos valores. As fontes de valores, os destinatários e os proprietários dessa avaliação são externos à universidade, são órgãos e agências governamentais. A universidade é, então, basicamente avaliada segundo uma perspectiva preponderantemente técnica.

Mesmo com todas as ponderações surgidas a partir da implantação das novas formas de avaliação, a UEM, assim como outras IES, sujeitou-se à Avaliação Nacional imposta pela SESu/MEC, sem que houvesse a instauração de nenhum processo próprio, dando continuidade às experiências já adquiridas pelo PAIUB/UEM, que encerrou suas atividades em março de 1997, quando da entrega do último relatório referente aos registros de 1996.

Não há dúvida quanto à necessidade de combinação de avaliações externas com as internas, e ambas devem submeter-se a um critério de “verdade social”, ou seja, passar pelo crivo do debate público e da ressignificação pela comunidade acadêmica. Só assim se instaura outro conceito de universidade, distinto da lógica da eficiência e da produtividade, e outro conceito de avaliação, diferente da quantificação e comparação dos resultados.

O Exame Nacional dos Cursos, ou “Provão” como ficou popularmente conhecido, passou por um processo de crítica e acabou por ser substituído por um modelo mais complexo e abrangente, denominado Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).

Designada pelas Portarias MEC/SESu nº 11, de 28 de abril de 2003, e nº 19, de 27 de maio de 2003, e instalada pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, em 29 de abril, “com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados”, a Comissão Especial da Avaliação da Educação Superior (CEA) apresentou a proposta original do SINAES em 27 de agosto de 2003.

A CEA nomeou sua proposta com o subtítulo "bases para uma proposta de avaliação da educação superior". Implícita no subtítulo está a idéia de que o texto submetido à apreciação da sociedade não era uma proposta pronta, acabada, mas a base, o ponto de partida para a construção de um sistema nacional de avaliação da educação superior. Uma vez lançadas as bases para a nova proposta (elas próprias resultado de ampla consulta à comunidade acadêmica e à sociedade civil organizada), o texto foi submetido a inúmeros debates no MEC, nos fóruns de reitores e pró-reitores, nos sindicatos, nas sociedades científicas, na mídia, na academia, no parlamento e na sociedade em geral.

Desse amplo debate surgiram contribuições que alteraram, em alguns casos de forma significativa, algumas das orientações e sistemáticas operacionais propostas no texto original aqui reproduzido, sem, no entanto, ferir os seus princípios e diretrizes fundamentais. A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, aprovada na Câmara dos Deputados por virtual unanimidade e, no Senado, por ampla maioria, é, pois, resultado da convergência do texto da CEA com as preocupações da comunidade acadêmica, da sociedade e dos seus representantes no parlamento e no governo.

Assim, a proposta de uma política de avaliação da educação superior, elaborada pela CEA, consubstanciada no SINAES, tornou-se marco legal do diagnóstico e dos procedimentos de verificação e avaliação da educação nas IES.

O SINAES é um sistema de avaliação global das atividades acadêmicas, composto por três processos diferenciados e integrados, a saber:

• Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES).

• Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG).

• Avaliação Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).

Como parte de um mesmo sistema de avaliação, cada um destes processos é desenvolvido em situações e momentos distintos, fazendo uso de instrumentos próprios, mas articulados entre si. Eles abordam dimensões e indicadores específicos, com o objetivo de identificar as potencialidades e insuficiências dos cursos e instituições, promovendo a melhoria da sua qualidade e relevância - e, por consequência, da formação dos alunos - e, ainda, fornece à sociedade informações sobre a educação superior no País.

O SINAES, em decorrência de sua concepção, está apoiado em alguns princípios fundamentais para promover a qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e especialmente do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais. Esses princípios são:

§         a responsabilidade social com a qualidade da educação superior.

§         o reconhecimento da diversidade do sistema.

§         o respeito à identidade, à missão e à história das instituições.

§         a globalidade institucional pela utilização de um conjunto significativo de indicadores considerados em sua relação orgânica.

§         a continuidade do processo avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e o sistema de educação superior em seu conjunto.

A Lei nº 10.861/2004, no seu Artigo 3°, estabelece as dimensões que devem ser o foco da avaliação institucional e que garantem simultaneamente a unidade do processo avaliativo em âmbito nacional e a especificidade de cada instituição. As dimensões a serem avaliadas são: 1. Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional; 2. Perspectiva científica e pedagógica formadora: políticas, normas e estímulos para o ensino, a pesquisa e a extensão; 3. Responsabilidade Social da IES; 4. Comunicação com a sociedade; 5. Políticas de pessoal, de carreira, de aperfeiçoamento, de condições de trabalho; 6. Organização e gestão da instituição; 7. Infraestrutura física e recursos de apoio; 8. Planejamento e avaliação; 9. Políticas de atendimento aos estudantes; e 10. Sustentabilidade financeira. A segunda dimensão é a que tem peso relativo maior no conjunto da avaliação e é justamente essa que norteia o PPI.

Na construção coletiva do PPI, os problemas detectados devem ser tomados como pontos de partida para análise da realidade e para a definição de prioridades e metas de ação. Dados da avaliação institucional devem ser levantados.

A UEM, com base no SINAES, deve proceder a uma avaliação contínua de seus cursos. É de responsabilidade de toda a instituição, mas a avaliação dos cursos deve ser conduzida pela PEN e pelos cordenadores dos cursos de graduação, bem como pelas chefias dos departamentos.

Os instrumentos para que a avaliação seja profícua são: os resultados do ENADE, por meio dos mapas de cada curso; os resultados da Comissão Permanente de Avaliação (CPA), aprovados anualmente pelo COU; os pareceres dos avaliadores de Curso designados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e/ou pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI).

Do ENADE é possível acompanhar o desenvolvimento dos alunos durante o curso, pois ingressantes e concluintes realizam o exame, o qual está pautado, nas questões de formação específica, nas Diretrizes Curriculares Nacionais. É possível, perscrutando os resultados do exame, concluir, mesmo que não de forma consolidada, quais conteúdos devem ser objetos de preocupação do curso e quais são os que estão sendo bem assimilados pelos alunos. Também é possível verificar qual o nível dos alunos no que diz respeito aos conteúdos de formação geral, os quais são indispensáveis para o exercício da cidadania.

O processo conduzido pela CPA deve ser utilizado na medida em que o curso é avaliado, por meio de questionários e pareceres de especialistas, em três categorias: organização diadático-pedagógica; corpo docente, corpo discente e técnico-administrativo; instalações físicas. Em todas as categorias são atribuídos conceitos, que variam de 1 a 5, para indicadores específicos, bem como apresenta-se uma síntese das forças e potencialidades, das fragilidades, das necessidades e demandas e, finalmente, são feitas recomendações para melhora do curso.

Os pareceres dos avaliadores de curso externos à UEM deverão igualmente ser utilizados na medida em que as dez dimensões assumidas pelo SINAES são avaliadas.

 

POLÍTICAS DE GESTÃO

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ENSINO

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GRADUAÇÃO

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O perfil geral dos cursos deve contemplar formação ampla, com estímulo ao pensamento crítico, buscando, sempre que possível, o vínculo dos conteúdos trabalhados em sala de aula com o contexto político, econômico, social e cultual de nossa sociedade, com sólida formação teórico-metodológica garantida pelo aprofundamento das matrizes do conhecimento que embasam a profissão, consoante os avanços científicos, tecnológicos e sociais de sua área.

Pautados nessa compreensão, encontraremos o perfil desejado para os egressos da UEM: o de um profissional-cidadão, com autonomia intelectual (criativo, ousado, crítico, com espírito investigativo, com capacidade de abstração e resolução de problemas, com sensibilidade e compromisso social), com domínio de conhecimentos técnico-científicos e culturais, com habilidades para o trabalho coletivo e interdisciplinar, requisitos que integram a capacidade para a superação de questões e problemas que se colocam cotidianamente em seu espaço de atuação profissional e em sua vida.

As discussões pertinentes aos projetos pedagógicos dos cursos de graduação precisam contemplar “as linhas orientadoras de decisões, ações e procedimentos, derivados da missão e dos propósitos institucionais” estabelecidos pela Resolução nº 115/2000-CEP, pois nesta estão contidos os princípios básicos do ensino de graduação.

Dos princípios básicos:

1)     igualdade de condições para o acesso e permanência na Instituição;

2)     liberdade para aprender, para ensinar, para pesquisar e para divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

3)     pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

4)     respeito à liberdade e apreço à tolerância;

5)     gratuidade do ensino de graduação;

6)     valorização do profissional da educação;

7)     gestão democrática do ensino, na forma da lei e da legislação institucional;

8)     garantia de padrão de qualidade;

9)     valorização da experiência extraescolar;

10)  vinculação entre o ensino, o trabalho e a realidade social.

Das finalidades de ensino:

1.      estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

2.      habilitar profissionais nas diferentes áreas de conhecimento para participação no desenvolvimento da sociedade, colaborando na sua formação contínua;

3.      incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolvimento da compreensão do homem e do meio em que vive;

4.      promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

5.      suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

6.      estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

7.      promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição.

No contexto geral das proposições da referida resolução, há que se considerar alguns princípios norteadores que devem estar contemplados nos projetos pedagógicos de curso. São eles:

1.      flexibilização na organização do currículo;

2.      caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção local, regional, nacional e internacional;

3.      liberdade na definição de perfis de egressos;

4.      estabelecimento do nível de graduação como etapa inicial da formação continuada;

5.      desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do aluno;

6.      duração do curso compatível com a necessidade média de formação;

7.      estratégias de ensino/aprendizagem que contribuam para a redução da evasão;

8.      inclusão de dimensões éticas e humanísticas, atitudes e valores orientados para a cidadania;

9.      sólida formação básica, visando qualificar o graduado para enfrentar os desafios das transformações sociais;

10. formação específica voltada ao perfil do profissional eleito na área do conhecimento, campo do saber e profissão;

11. composição do currículo por componentes curriculares, podendo prever inclusão de outras experiências de ensino/aprendizagem;

12. liberdade na composição da carga horária dos componentes curriculares, observadas as diretrizes curriculares nacionais;

13. liberdade na especificação dos conteúdos programáticos a serem ministrados, observadas as diretrizes curriculares nacionais;

14. valorização de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive aos que se referem à experiência profissional;

15. valorização do conhecimento inter e pluridisciplinar que amplie a ação do profissional;

16. fortalecimento da articulação da teoria com a prática, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão;

17. organização dos cursos por meio de componentes curricularess anuais, semestrais, trimestrais, em módulos ou outras modalidades.

 

O ingresso aos cursos de graduação ocorre mediante a realização de dois processos seletivos anuais, visando à classificação de candidatos por meio de aplicação de provas. Aos candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) nos últimos três anos, é facultado o direito ao uso de sua nota para cálculo da pontuação das provas objetivas.

O ingresso nos cursos de graduação da UEM também pode ocorrer por meio do PAS que consiste na realização de provas escritas, aplicadas ao final das séries do Ensino Médio em que o candidato se encontrar matriculado. Para essa modalidade de ingresso são reservadas 20% das vagas de cada curso, disponíveis no ano de ingresso na UEM, as quais se destinam, exclusivamente, aos alunos regularmente matriculados em escolas de Ensino Médio, públicas ou privadas,  sendo que tal programa tem como objetivos:

1 - ampliar as possibilidades de acesso aos cursos de graduação da UEM;

2 - estabelecer uma relação mais intensa entre a Universidade e as escolas de Ensino Médio, permitindo ações que visem a um maior aprimoramento e à interação entre ambas;

3 - selecionar, de forma gradual e sistemática, os alunos-candidatos, valorizando e estimulando um processo contínuo de estudo;

4 - permitir, por meio de informações detalhadas de desempenho do candidato, que tanto os alunos quanto as escolas tenham a oportunidade de monitorar esse desempenho ao longo do Ensino Médio.

 

Para a promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade socioeconômica, a UEM destina 20% das vagas do vestibular, em cada curso e turno, para o Sistema de Cotas Sociais destinadas aos alunos que tenham cursado integralmente o Ensino Fundamental e Médio em instituição pública de ensino e sejam provenientes de famílias com renda per capita de até 1,5 salários mínimo nacional e que não tenham concluído nenhum curso de nível superior.

 

 

 

 

 

PÓS-GRADUAÇÃO

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Foi nas décadas de 1960 e 1970 que as estratégias do Governo brasileiro para o desenvolvimento de nossa pós-graduação se expressaram na decisão de intensificar os investimentos na formação dos profissionais como forma multiplicadora, para garantir a formação dos quadros de docentes e pesquisadores essenciais para a expansão do próprio sistema e para a promoção da pesquisa científica e tecnológica do País. A pós-graduação nacional, desde a sua implantação, objetiva o atendimento das necessidades de mercado acadêmico, formando pesquisadores independentes, capazes de gerar conhecimento científico e novas tecnologias. A grande meta da política de desenvolvimento da pós-graduação nacional foi a expansão e a consolidação de Cursos de Doutorado e de Mestrado. A partir da década de 90, quando eram evidentes os êxitos da pós-graduação nacional na oferta de cursos acadêmicos, passou a existir demanda crescente por profissionais com perfil de qualificação altamente especializada e não voltada exclusivamente para a pesquisa.

A pós-graduação brasileira abrange duas posições igualmente importantes para o desenvolvimento do país. São elas: o acadêmico e o profissional.

Na modalidade acadêmica, o propósito é a formação de pesquisadores, que se consubstancia na oferta do Doutorado. Cabe ao Mestrado o papel de curso propedêutico, justificável nos casos em que essa etapa preparatória se revela necessária, face ao estágio de desenvolvimento da área de conhecimento no País, ou em determinada região geográfica, ou para a superação de deficiências observadas na formação anterior dos alunos. Na modalidade profissional, o objetivo é a formação de profissionais capacitados para o desempenho de funções outras que não a pesquisa acadêmica, mediante a oferta de cursos voltados para a aplicação, em um campo profissional definido, de conhecimento e métodos científicos atualizados. O Mestrado, nesse caso, tem caráter de curso terminal para a obtenção da habilitação pretendida.

O atual sistema de pós-graduação, apesar dos desequilíbrios regionais, tais como dificuldades de responder à demanda existente e a falta de condição para o ingresso dos recém-doutores pesquisadores no desenvolvimento empresarial, condição necessária para transformar ciência em progresso econômico e social, constitui um patrimônio do País que precisa ser preservado, aperfeiçoado e expandido.

O ensino de pós-graduação da UEM não é independente do ensino da graduação. Na verdade, existe uma ligação tão forte que não seria exagero dizer que existe “unicamente” ensino. Os benefícios são mútuos com os alunos de graduação e pós-graduação trabalhando conjuntamente em prol da ciência do País.

A pós-graduação da UEM compreende atividades de ensino e de pesquisa, visando à capacitação de recursos humanos nas diversas áreas do conhecimento, para atuarem na docência, na pesquisa e no exercício profissional, capaz de contribuir para o processo de transformação da realidade nacional, tanto na modalidade acadêmica como profissional.

A pós-graduação stricto sensu modalidade acadêmica é constituída de um ciclo de estudos e programas de trabalhos, regular e sistematicamente organizados, e de atividades de pesquisa, que têm por objetivo conduzir à obtenção de grau acadêmico, caracterizado por dois níveis, Mestrado e Doutorado, podendo o primeiro constituir-se em etapa inicial do segundo.

Os Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, modalidade Acadêmica, destinam-se à formação de pessoal qualificado para o magistério superior, para atividades de pesquisa e para outras atividades profissionais. Dividem-se em Cursos de Mestrado e Doutorado. Para o Curso de Mestrado, a exigência do candidato ao grau de Mestre, além do cumprimento das atividades acadêmicas e a demonstração da capacidade de sistematização e pesquisa é consubstanciada na apresentação e defesa de dissertação. Para o candidato ao grau de Doutor, além do cumprimento das atividades acadêmicas, exige-se a defesa de tese que represente trabalho original, resultado da atividade de pesquisa na área de conhecimento. O Exame de Qualificação que evidencia a amplitude, a profundidade do conhecimento e a capacidade crítica do pós-graduando,  precede a defesa de tese e, quando julgado conveniente pelo programa, a defesa de dissertação.

Para criação de programas de pós-graduação na UEM, o proponente deve elaborar o projeto pedagógico, a ser aprovado pelo Conselho Universitário, mediante parecer do Conselho Interdepartamental, do Conselho de Administração e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

O programa só pode iniciar suas atividades após a aprovação pelos Conselhos Superiores e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ou órgão federal que vier substituí-la.

Cada programa de pós-graduação possui um regulamento padronizado que deve conter, no mínimo, além dos dispositivos que lhe for peculiar, o seguinte: I - designação do programa, conforme a área de conhecimento e a área de concentração, informações que devem constar no diploma; II - fixação do número mínimo de créditos exigidos pelo programa bem como o número de créditos teóricos, práticos ou teórico-práticos por componente curricular; III - fixação do tempo máximo de duração do(s) curso(s); IV - critérios para a aprovação do aluno nos componentes curriculares; V - critérios para o desligamento do aluno com desempenho considerado insuficiente; VI - fixação da percentagem mínima de frequência a ser exigida em cada componente curricular ou atividade, que não pode ser inferior a 75%; VII - requisitos e critérios para o processo de seleção e matrícula; VIII - prazos e disposições para o cancelamento de matrícula em componente curricular ou trancamento de matrícula no curso; IX - condições para suspensão do trancamento de matrícula; X - condições para aceitação de matrícula de aluno não-regular; XI - normas para a orientação dos alunos; XII - forma de realização do Exame de Proficiência em Língua Estrangeira; XIII - especificação da exigência do Exame de Qualificação para o Doutorado e, caso julgado conveniente, para o Mestrado; XIV - prazo e forma de apresentação da dissertação ou da tese, bem como de reapresentação destas, nas hipóteses de haver reprovação ou de a Banca Examinadora solicitar reformulações; XV - no caso de Doutorado, a especificação de exigência do grau de Mestre constituir ou não sua etapa inicial; XVI - fixação do número de membros do conselho acadêmico de curso, bem como definição das normas que regem sua eleição.

O número mínimo de créditos deve ser definido no regulamento de cada programa de pós-graduação. Cada programa deve definir critérios para desligamento do aluno e para concessão e manutenção de bolsas. A critério do conselho acadêmico de curso podem ser aproveitadas atividades extras com a concessão dos créditos pertinentes.

A pós-graduação stricto sensu, modalidade Mestrado Profissional, destina-se a graduados que desejem aprofundar sua formação nos assuntos específicos de sua profissão e acompanhar a evolução dos conhecimentos em sua área de atuação. Esse Mestrado têm as características de um Curso de Mestrado stricto sensu, desenvolvido sob a supervisão de um coordenador e compreende um conjunto de atividades sequenciais programadas que tem como foco o tratamento inovador de questões relacionadas às necessidades e demandas da sociedade. Obedece aos mesmos critérios de funcionamento e estrutura do Mestrado de natureza Acadêmica, quando da implantação e criação da primeira turma.  Tem duração de, no mínimo, 12 meses e, no máximo, 24 meses, incluindo a defesa de dissertação ou trabalho final que demonstre domínio do objeto de estudo e excluindo-se o período de eventual trancamento. O corpo docente deve ser integrado por, no mínimo, 70% de docentes da UEM, portadores do título de doutor e, no máximo, 30% de profissionais portadores do título de doutor ou de mestre com qualificação e experiência inquestionáveis em campo pertinente ao da proposta do curso. Para a orientação das dissertações deve ser exigido o grau de Doutor, com validade nacional. Os objetivos desse Mestrado devem atender às necessidades sociais explícitas na formação profissional avançada. O conteúdo programático do curso deve contemplar atividades relacionadas ao exercício profissional e estar em conformidade com o perfil pretendido para o ingressante. A coordenação do curso, ao término do prazo de conclusão de cada turma, deve encaminhar ao Conselho de Administração e aos demais órgãos federais relatório contendo o descritivo de seu funcionamento e avaliação.

Para criação do Curso de Mestrado Profissional, são observados os seguintes procedimentos: o projeto pedagógico é elaborado pelo proponente, que deve ser aprovado pelo Conselho Universitário, mediante parecer do Conselho  Interdepartamental, do Conselho de Administração e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. O projeto pedagógico do Mestrado Profissional deve conter os mesmos itens do Mestrado Acadêmico. O regulamento do Mestrado Profissionalizante também deve seguir, no mínimo, além dos dispositivos que lhe forem peculiares, os mesmos itens do Mestrado Acadêmico.

A UEM pode oferecer Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu nas modalidades Especialização Presencial e a Distância e Residência Médica para portadores de diploma de curso superior.

Os cursos de especialização são caracterizados por um conjunto de componentes curriculares e por um trabalho individual de conclusão, tendo como finalidade a ampliação vertical do conhecimento em determinada área.

Os cursos a serem oferecidos nas modalidades Residência Médica e Especialização a Distância devem obedecer a normas específicas.

A titulação mínima exigida dos docentes ministrantes, dos orientadores e membros de comissões julgadoras do trabalho de conclusão e do coordenador do curso é a de mestre, devendo a mesma ser obtida em programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido por órgão federal pertinente.

O trabalho de conclusão, elaborado individualmente nas modalidades de monografia e/ou de artigo científico, deve versar sobre tema ou assunto relacionado aos conteúdos ministrados no curso.

 

 

PESQUISA

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A UEM tem demonstrado, desde a sua fundação, grande interesse na construção do conhecimento acadêmico e científico. Dessa forma, tem utilizado diferentes recursos e metodologias destacando-se, dentre elas, a capacitação docente e o incremento da pesquisa. A pesquisa deve buscar a investigação de novas teorias, técnicas e tecnologias que venham melhorar a economia, a qualidade de vida e a produção científica no País. Para tanto, deve integrar os seus recursos e ações em nível de graduação e de pós-graduação. A pesquisa deve ser utilizada para organizar, articular e disseminar os saberes por meio do ensino e da extensão, para formar cidadãos, profissionais e lideranças para a sociedade. Para realizar as ações de pesquisa, a UEM conta com 90% de seu corpo docente composto  por doutores ou mestres dos quais 76,5% estão em regime de dedicação exclusiva. Além disso, conta com uma grande diversidade de linhas de pesquisas desenvolvidas principalmente pelos programas de pós-graduação. A UEM possui parcerias e tem captado recursos junto aos diversos órgãos de fomento e instituições da iniciativa privada, seja para o apoio à pesquisa básica como à pesqusia aplicada ao desenvolvimento, devendo esta estratégia ser continuada. A iniciação científica também é valorizada e apoiada pela Instituição, por meio dos Programas PIBIC, financiado por CNPq/UEM/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA/IC-BALCÃO/PIBITI e PIC. Outro importante estimulo é o Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa, financiado pelo MCT/FINEP/CT-INFRA, que oferece  infraestrutura de pesquisa em laboratórios de uso comum. A UEM pretende se tornar um centro produtivo relevante, não apenas de trabalhos científicos ou mesmo de patentes, mas também de matérias primas e de serviços especializados para a comunidade científica.  Do ponto de vista acadêmico, expressivo impacto deve ser observado na formação de alunos de graduação e de pós-graduação de alto nível, decorrente da estrutura instrumental da UEM; na nucleação de grupos de pesquisas e criação de novos programas de pós-graduação na UEM; no incremento da produção científica envolvendo a publicação de trabalhos de pesquisa em revista de circulação internacional e geração de novos produtos, processos e patentes.

 

 

 

 

EXTENSÃO

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A Extensão Universitária tem sua sustentação legal na Constituição Federal (Artigo 207), na LDB (Lei 9.394 de 1996) e no Plano Nacional de Educação. O Capítulo 4, Artigo 43 da LDB determina que a promoção da extensão seja “aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e pesquisa científica geradas na instituição”. Uma Extensão aberta à pluralidade e diversidade cultural, étnica e religiosa, ouvindo todas as vozes e incorporando todas as diferenças.
O Fórum de Pró-Reitores das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX), que articula a política extensionista define Extensão como “um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade”.
Nos últimos anos, a Extensão Universitária se fortaleceu e ampliou o debate sobre a importância de capacitar cidadãos comprometidos ética e socialmente, com o desenvolvimento econômico e social do País.
Os projetos e programas de Extensão Universitária conduzidos por várias universidades públicas e particulares trazem a marca da inclusão social, sendo geradoras de conhecimentos importantes para a formulação de políticas públicas e promotoras de significativa interação entre as universidades e seu entorno local e regional. Isto possibilita que a atividade de extensão ganhe a expressão de importância institucional que a caracteriza, bem como o reconhecimento de suas ações junto às comunidades.
O processo de fortalecimento da Extensão atribui à instituição universitária de qualidade a missão inadiável de atuar juntamente com o Estado na formulação e execução de políticas públicas que levem a um processo de transformação de nossa realidade socioeconômica, cultural e ambiental, no sentido de torná-la mais justa, equilibrada e sustentável.
A contribuição da Extensão na criação e formatação de programas de governo é fundamental para que possam ter legitimidade e qualidade junto à população, firmando-se assim como política pública.
Por meio da extensão, estabelece-se o compromisso social das universidades de tornar o desenvolvimento sustentável do entorno local e regional uma meta a ser alcançada pelas universidades e, sobretudo pela Extensão.
A Extensão é articuladora entre o ensino e a pesquisa e se fazem necessários esforços no sentido de institucionalizar e potencializar junto às pró-reitorias de extensão projetos que resgatem a cidadania, a solidariedade e o comprometimento social, fortalecendo a difusão da Extensão Universitária na comunidade interna e nas comunidades regionais.
A Extensão deve ser entendida como geradora de conhecimentos e saberes, a partir do diálogo e da interação da universidade com as comunidades, por meio de princípios que devem nortear a formação de cidadãos críticos dentro da universidade e fora dela, conscientes do contexto social que estão inseridos, amadurecendo, nesse processo, maior humanismo e cuidado com a vida.
Trabalhar de forma integrada, com as oito áreas temáticas da Extensão Universitária (comunicação, cultura, meio ambiente, tecnologia e produção, direitos humanos e justiça, educação, saúde e trabalho) é fundamental para que se possa sistematizar melhor os dados e as informações, acompanhar e avaliar as atividades extensionistas, bem como a obtenção de recursos via editais em órgãos nacionais e internacionais.

 

 

CULTURA

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A UEM, atualmente, possui em seu organograma a Diretoria de Cultura, que é ligada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Em função de tal fato, pode-se afirmar que as atividades deste órgão têm uma ligação direta com as atividades extensionistas da universidade. Devemos ressaltar que há outros setores na Instituição que também fazem produção no campo da cultura.

Dentre as atribuições da Diretoria de Cultura, podem-se destacar a oferta de cursos nas áreas de artes musicais, cênicas e visuais; a promoção de eventos, comemorações, festividades e apresentações de natureza artístico-cultural; promoção do intercâmbio com instituições de ensino de 1º, 2º e 3º graus, embaixadas e entidades culturais regionais, nacionais e estrangeiras; o apoio à criação e desenvolvimento de grupos e conjuntos envolvidos em atividades artístico-culturais; colaboração com os demais órgãos da Instituição na promoção de eventos culturais; co-produção, co-promoção de atividades artísticos culturais.

As atividades desenvolvidas no âmbito da Diretoria de Cultura seguem as diretrizes estabelecidas pelo Fórum de Política e Extensão e Cultura, que se reúne periodicamente para discutir, avaliar e propor as políticas de extensão e cultura na universidade. Como a Diretoria de Cultura está vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, inúmeras atividades artístico-culturais desenvolvidas em seu âmbito seguem as finalidades maiores da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura que, entre outras, tem a finalidade de planejar, supervisionar e coordenar as atividades de extensão e executar a política extensionista e cultural na universidade.

Para um melhor desenvolvimento de suas atividades artístico-culturais, a Diretoria de Cultura conta com duas divisões. À Divisão de Artes Musicais compete oferecer cursos técnicos de música, bem como outros cursos livres na área da música; estabelecer diretrizes e organização do curso técnico de música, em consonância com a Secretaria de Estado de Educação. À Divisão de Artes Cênicas e Visuais compete oferecer cursos técnicos ou livres na área de teatro, da dança e das artes visuais; estabelecer contatos com a comunidade universitária com a finalidade de promover atividades artístico-culturais.

Embora as atividades culturais no interior da universidade sejam desenvolvidas pelos mais diversos setores, a Diretoria de Cultura conta com seus próprios grupos artísticos. Atualmente são em torno de sete, tal qual descritos a seguir.

 

Coral Universitário

Possui um repertório eclético, centrado principalmente na Música Popular Brasileira, mas dedica-se também a outros estilos musicais como marchinhas carnavalescas e músicas indígenas. Tem por objetivo levar à comunidade interna e externa a boa música brasileira.

 

Grupo Apis

A pesquisa em artes visuais tem como objetivo uma base para a formação de novos artistas que desenvolvam uma linguagem própria, rica e variada. Tem como pressuposto a percepção visual e táctil, por meio da incorporação do espaço diretamente nas próprias formas elementares, apresentadas na forma de pinturas realizadas pelos seus integrantes.

 

Grupo Oficina de Dança

Surgiu da necessidade de desenvolver atividade de dança com a comunidade infanto-juvenil, filhos de servidores da Universidade. O grupo age como fomentador de um processo revitalizador de nossas tradições e cultura. Realiza pesquisa na área da dança e faz montagens de espetáculos artístico-culturais de dança folclórica e de música popular brasileira.

 

Grupo Parafolclórico Fogança

Tem como objetivo a coleta, pesquisa e reprodução de manifestações folclóricas e populares das danças brasileiras e sua socialização com a comunidade, enquanto manifestação artística. Com este trabalho, o Grupo Fogança tem participado de encontros nacionais, como festivais de danças, encontros culturais e científicos. Mostrou suas atividades também no exterior, em países como a França, Espanha, Portugal, Bolívia e Peru. Gravou também Cds, tais como Macumba, Fandango do Paraná, Cirandando pelo Brasil. Na realidade, trabalha no sentido de buscar as raízes e respeitar as legítimas manifestações da cultura brasileira. Oferece cursos de dança popular.

 

Grupo Tap

Tem atendido crianças e adolescentes da comunidade local. Por intermédio da dança do sapateado faz montagens artístico-culturais, mostrando os diferentes tipos das artes musicais. Procura também formar sapateadores profissionais que conciliem a produção cultural com a geração de renda. Oferece cursos nas artes visuais.

 

 

 

 

 

Grupo Terra

Produz trabalhos com argila, pintura em porcelana, modelagem e esmaltação em cerâmica. Tem participado de mostras de cerâmica. Oferece cursos na área da cerâmica.

 

Teatro Universitário de Maringá (TUM)

Foi criado em 1987, juntamente com o espaço Oficina de Teatro UEM. Tem como objetivo fazer investigação teatral e montagem de espetáculos artístico-culturais.  Para suprir a demanda do grupo e oferecer à comunidade acadêmica e geral a oportunidade de realizar uma experiência com a iniciação teatral, paralelamente foi criada a Oficina de Iniciação ao Teatro, que recebe qualquer interessado acima de 16 anos. O TUM vem trabalhando para fazer um teatro que implique uma experiência necessária e consequente, uma atividade social essencial a toda a comunidade. Para esse fim, realiza, há duas décadas, montagens que já mereceram o reconhecimento nacional em eventos conceituados na área teatral, bem como de críticas especializadas.

 

Oficina de Teatro UEM

Foi o primeiro espaço teatral da cidade equipado com todas as necessidades técnicas de uma casa de espetáculos teatrais. Por esse motivo, também recebe espetáculos artísticos de todas as áreas (teatro, dança e música), e eventos como mostras, temporadas de festivais, noites culturais, saraus.

 

Médicos da Graça

É um projeto realizado pela Diretoria de Cultura e Departamento de Enfermagem, que tem como objetivo humanizar as relações de tratamento entre paciente e profissionais da saúde, por meio das intervenções dos clowns, ou seja, palhaços nos hospitais brincando de médico e enfermeiro. Anualmente, o projeto oferece uma oficina de preparação de clowns. Em seguida, é realizada uma seleção de alunos da graduação e interessados maiores de 18 anos, para que possam se integrar ao projeto “Médicos da Graça” a fim de realizarem visitas semanais nos hospitais.

 

Grupo Abaecatu

Formado por funcionários da universidade e tem por objetivo trabalhar a questão da cidadania por meio da música e da poesia. Além disso, tem procurado desenvolver atividades voltadas para a questão ambiental.

 

Temporada Universitária

É um evento criado pelo TUM em conjunto com a Diretoria de Cultura que tem como objetivo fomentar a política de ação cultural na universidade e na cidade. Os atores do TUM fazem todo o trabalho de produção do evento, ou seja,  agendamento de grupos, divulgação das apresentaçãoes por meio de atividadades como colar cartazes, distribuir panfletos, visitar colégios e salas de aula da universidade, envio de release para imprensa, recebimento dos grupos, auxílio na montagem da cenografia e iluminação, bilheteria, serviços de portaria, fechamento de borderôs e contabilidade dos grupos. Além de ser um ótimo processo de estágio para futuros profissionais do teatro, o evento tem a importante função de criar platéia por meio de uma temporada fiel, com espetáculos de qualidade, na qual o espectador pode escolher com muita antecedência o espetáculo que quer assistir a um preço acessível ao aluno e à comunidade em geral.

 

Semana de Artes da UEM

O evento foi criado em 1994 e tem como objetivo estimular a reflexão e o debate sobre o fazer artístico na comunidade acadêmica. Por meio de uma programação riquíssima e variada, o evento proporciona diversidade e oportunidade de reciclagem dos artistas envolvidos nos grupos da Diretoria de Cultura, bem como dos artistas da comunidade em geral. Espalhada pelo câmpus e na comunidade, acontecem espetáculos de rua, em palcos, auditórios, teatros da cidade, exposições, fomentando a participação da comunidade acadêmica e geral a assistir os espetáculos, visitar as exposições e participar das oficinas e cursos oferecidos.

 

Tem Quinta que Tem

Este projeto da Diretoria de Cultura e Divisão de Artes Plásticas de Cênicas tem como objetivo estimular a criação artística e a prática da função cotidiana dos artistas e a exposição em público. Acontece sempre em palcos ao ar livre e leva espetáculos dos grupos da Diretoria de Cultura gratuitamente todas as quintas- feiras no câmpus da universidade. São espetáculos ou ações rápidas desenvolvidas geralmente no início das aulas (18h30min) ou na hora do intervalo (21h)

 

Caminhada Cultural

Trata-se de ação desenvolvida pela Diretoria de Cultura e Diretoria de Ensino que tem como propósito levar informações importantes aos alunos que estão ingressando na graduação sobre os cursos e oficinas de artes que a universidade oferece, e as possibilidades de participarem de ações culturais por meio dos grupos da Diretoria de Cultura. Geralmente é realizada na primeira semana de aula e os alunos visitam a Casa da Dança, o Ateliê de Artes, o Coral e o Teatro. Eles ouvem explicações sobre o funcionamento dos cursos, oficinas e grupos e de como podem participar das atividades artísticas oferecidas na Diretoria de Cultura.

 

 

RECURSOS HUMANOS

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A Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários / Diretoria de Recursos Humanos / Divisão de Treinamento e Desenvolvimento, acreditando na importância das políticas públicas voltadas à formação, à capacitação e à qualificação dos servidores públicos, incentiva e apóia os agentes universitários em suas iniciativas de capacitação voltadas para ao desenvolvimento das competências institucionais e individuais, seja na área comportamental, técnica e gerencial, assegurando o acesso destes servidores a eventos de capacitação interna ou externa, presenciais ou a distância, estimulando a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional ao longo de sua vida funcional.

O atual Plano de Carreira, Cargos e Salários da Carreira Técnica Universitária, regulamentado pela Lei Estadual nº 15.050 de 12/4/2006, assegura a valorização dos servidores comprometidos com sua capacitação profissional, seja por meio de cursos de curta duração, cursos de longa duração, como também os de graduação e de pós-graduação.

Os servidores interessados em ampliarem seus conhecimentos por meio dos cursos de pós-graduação são beneficiados da seguinte forma:

Ø      Resolução nº 295/1997-CAD - Regulamenta o afastamento do servidor técnico-administrativo para cursar pós-graduação lato sensu em nível de aperfeiçoamento ou especialização.

Ø      Resolução nº 296/1997-CAD - Regulamenta normas para isenção ou abatimento de mensalidades nos cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos pela Instituição a servidores da UEM.

Ø      Resolução nº 579/2004-CAD - Estabelece normas para isenção de taxa de inscrição nos cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos pela Instituição a servidores da UEM.

No que diz respeito ao corpo docente, com a estratégica política de capacitação docente implementada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, a UEM forma recursos humanos qualificados em todas as áreas de atuação da universidade, de forma a garantir um processo de melhoria no desempenho institucional. A universidade possui 1.235 professores efetivos, sendo deste total 38 graduados, 50 especialistas, 333 mestres e 814 doutores. A titulação obtida proporcionou aos recém-doutores, atualmente 74, a realização de estágios de pós-doutoramento, em IES do Brasil e do exterior.

Complementando as informações acima, cabe dizer que no momento, a instituição conta  com 59 docentes afastados para Doutorado nas diversas IES do País, 2 afastados para Mestrado e 27 realizando estágio Pós-Doutoral, sendo que 12 em Instituições no exterior (Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos e Itália).

 

Ø            Como política institucional, a UEM busca estimular e apoiar a capacitação de servidores da UEM, com objetivo de capacitar na totalidade os professores e servidores ligados aos departamentos que ofertam ou pretendem ofertar cursos de pós-graduação stricto sensu.

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANEJAMENTO

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O Planejamento Estratégico ainda é uma prática nova mas, ao mesmo tempo, um sonho antigo na Instituição. O primeiro relato sobre a implantação de um Planejamento Estratégico data do final da década de 1970. Depois disso, inúmeras tentativas foram iniciadas, porém não concretizadas.

No final de 2004, por iniciativa da Assessoria de Planejamento (ASP), deu-se  inicio à elaboração de um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o qual contou com a colaboração da comunidade universitária em seu processo de construção e aperfeiçoamento.

A partir da definição da Missão e da Visão de Futuro pelo Conselho Universitário (COU) e do trabalho de todos, publicou-se no, final do ano de 2005, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período de 2006 a 2010.

Assim como o trabalho realizado pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), o Plano de Desenvolvimento Institucional é um dos instrumentos fundamentais para subsidiar a condução administrativa e acadêmica da Iinstituição.

Deste modo, a importância da realização do processo de avaliação do PDI reside exatamente na necessidade de acompanhar o desenvolvimento do complexo conjunto de ações que foram estabelecidas pela comunidade universitária no intuito de que a UEM venha a alcançar excelência no ensino, na pesquisa e na extensão, concretizando as expectativas expressas em sua visão de futuro.

Não obstante, por tratar-se de um documento dinâmico, sua avaliação também se faz necessária para adequá-lo às mudanças que ocorreram nos cenários político, econômico e social.

Mais do que um documento, o PDI é a demonstração do anseio coletivo apontando a direção em que a universidade deve seguir, servindo como apoio para a tomada de decisão de seus gestores. O PDI, elaborado para um período de cinco anos, é o documento que identifica a Instituição, a sua filosofia de trabalho, a sua missão e os objetivos, metas e ações que desenvolve e/ou que pretende desenvolver.

Este documento representa a consolidação dos PDIs setoriais realizados na UEM que compõem o plano de cada uma das unidades. As ações dos planos setoriais continuam válidas sob a responsabilidade dos respectivos órgãos, desde que não entrem em contradição com o proposto no plano institucional.

A proposta de elaborar um PDI com o envolvimento da comunidade universitária é certamente tão importante quanto seu resultado, pois representa uma oportunidade de buscar maior consenso na tomada de decisões, de prever e de antecipar situações, de promover a prática de pensar o futuro da universidade e de reforçar os valores e a identidade da UEM.

O PDI deve ser avaliado anualmente, tanto interna, quanto externamente. A avaliação deve conter uma análise crítica dos resultados e do envolvimento dos diversos segmentos da comunidade universitária, bem como a discriminação das providências a serem tomadas para que se possam sanar deficiências que venham a ser identificadas.

Espera-se, por meio deste instrumento, contribuir para o aperfeiçoamento da UEM, especialmente em um momento de demanda real e generalizada, a fim de que a insitutição possa oferecer respostas competentes e eficazes às interrogações da sociedade.

 

 

 

NÚCLEOS E PROGRAMAS

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A UEM desenvolve programas específicos de apoio ao ensino, a pesquisa e a extensão, que visam ampliar o leque de oportunidades disponíveis para ampliar o horizonte formativo dos alunos. Além disso, a universidade objetiva criar melhores condições para os alunos que apresentam dificuldades pessoais e/ou sociais para cursar uma universidade. São eles:

Programa Interdisciplinar de Pesquisa e Apoio à Excepcionalidade (PROPAE) - visa atender individualmente o aluno portador de necessidade especial regularmente matriculado em curso de graduação na UEM.

Programa Paranaense de Mobilidade Estudantil: trata-se de um convênio interinstitucional que objetiva regular a relação de reciprocidade entre instituições estaduais e federais de ensino superior no Paraná, proporcionando aos alunos de graduação das referidas instituições mobilidade entre as mesmas.

Pólo Institucional de Educação Permanente em Saúde (PIEPS): este pólo age como um instrumento colegiado, consultivo e deliberativo, para o planejamento, desenvolvimento, acompanhamento/monitoramento e avaliação de ações pertinentes à formação, capacitação e educação permanente para os cursos da área da saúde.

Programa de Inclusão e Permanência de Estudantes Indígenas (PROINDI): tem por finalidade planejar, executar e acompanhar a política de inclusão e permanência dos alunos indígenas na universidade.

Programa Monitoria: visa oportunizar a melhoria do aprendizado dos alunos de graduação por meio de atendimento individual e ou em grupo, nos componentes curriculares e conteúdos com maior dificuldade de aprendizagem.

Programa Especial de Treinamento (PET): em convênio com o Ministério da Educação, objetiva complementar o conjunto qualitativo dos componentes curriculares por meio de uma formação ampla e de qualidade acadêmica, estimulando a fixação de valores que reforcem a cidadania e a consciência social de todos os participantes e a melhoria dos cursos de graduação. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade são objetivos primordiais do programa, reforçando a tríade universitária ensino, pesquisa e extensão. As ações de ensino, pesquisa e extensão, sob a orientação de um professor tutor, visa oportunizar aos alunos participantes a possibilidade de ampliar a gama de experiências em sua formação acadêmica e cidadã.

Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde): em convênio com o Ministério da Saúde e da Educação, este programa visa incentivar transformações do processo de formação, geração de conhecimento e prestação de serviços à comunidade, para abordagem integral do processo saúde-doença.

Programa de Formação Inicial (PROINÍCIO): vinculado a Pró-Reitoria de Ensino, tem como objetivo propiciar ao aluno dos cursos de graduação conhecimentos básicos, nas áreas de língua portuguesa, matemática, informática ou em outras que se fizerem necessárias, indispensáveis ao bom desenvolvimento de seus estudos universitários.

Programa de Bolsa-Ensino: tem por finalidade incentivar a participação de alunos em projetos de ensino, sob a coordenação de um professor integrante da carreira docente da UEM.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC): é promovido pelo CNPq, em parceria com a Fundação Araucária e UEM a fim de estimular os pesquisadores a engajarem alunos de graduação em projetos de pesquisa, estimulando, assim, o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa, qualificando quadros para os programas de pós-graduação e aprimorando o processo formativo de profissionais para o setor produtivo.

Programa Iniciação Científica (PIC-UEM): é promovido pela UEM, em moldes semelhantes ao PIBIC, porém, sem a concessão de bolsas. Um dos objetivos do PIC é estimular a pesquisa nos cursos de graduação, visando à formação geral do aluno participante, conduzida pela reflexão e pela criatividade.

Iniciação Científica Júnior (ICJ): visa despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre alunos do Ensino Fundamental, Médio e de Educação Profissional da Rede Pública, mediante a participação em projeto de pesquisa, orientados por pesquisador qualificado.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI): visa estimular alunos do Ensino Técnico e Superior ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação.

Programa de Bolsa de Incentivo à Arte:  vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, visa estimular a participação da comunidade em geral nos grupos artísticos da Diretoria de Cultura.

Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI): promove a integração entre a universidade e a comunidade por meio de ações científicas, culturais e educativas. Em sua estrutura há vários ambientes: “anatomia humana e animal normal e patológica”; “educação para a saúde”; “química para a vida”; “reprodução de orquídeas e bromélias”;  “experimentoteca e ludoteca de física” e “inclusão digital”. Há, também, espaços para exposições temporárias de outras instituições ou artistas.

Programa de Assistência ao Egresso e ao Apenado (Pró Egresso): programa realizado em convenio com a Secretaria Estadual da Cidadania e da Justiça. Dentre seus objetivos está a promoção da assistência ao apenado, objetivando a prevenção à criminalidade e não reincidência criminal por meio de formação profissional, colocação empregatícia, transporte, habilitação, educação, atendimento jurídico, psicológico, material e religioso, na forma do Capitulo II da Lei n.º 7.210/84.

Programa Multidisciplinar de Estudos, Pesquisas e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA): dentre os seus objetivos está o de oferecer  suporte científico, acadêmico, técnico e jurídico aos trabalhos de atuação com crianças e adolescentes, no que se refere ao ensino, pesquisa e extensão.

Programa de Apoio à Empresa Junior: visa aproximar a comunidade acadêmica do meio empresarial, apoiando e incentivando os alunos dos cursos de graduação a formarem associações civis sem fins lucrativos e com fins educacionais formadas exclusivamente por alunos com o objetivo de promover a melhor experiência de mercado dentro de um ambiente coorporativo de cada profissão.

 

Programa Interdisciplinar de Estudos de Populações: Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-história (LAEE): Visa desenvolver e apoiar diversos projetos voltados ao estudo das populações indígenas do Brasil meridional e áreas adjacentes, que recobrem as regiões banhadas pela Bacia do Rio da Prata (atuais Mato Grosso do Sul, Oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e províncias do Norte da Argentina).

 

Grupo de Estudos “A Linguagem e a Construção do Ensino” (GELCE): Constituir-se num espaço permanente de discussão multidisciplinar sobre questões ligadas à linguagem, em suas variadas formas de manifestação, e ao ensino e a formação de recursos humanos, que visa promover cursos, simpósios, seminários, conferências, estudos e congêneres que visem à mediação entre teorias relevantes para o ensino e problemas de ordem prática, colaborando com o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação e mantendo  o intercâmbio com outros órgãos e instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, bem como pesquisadores, visando à troca de informações e de conhecimentos gerados na área de atuação.

 

Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente (GEMA): Visa fornecer apoio para o planejamento ambiental de municípios do norte e noroeste paranaense, bem como desenvolver de monitoramento ambiental de regiões urbanas, rios e lagos.

 

Observatório das Metrópoles: é um grupo de pesquisa que trabalha na forma de uma rede nacional e reune pesquisadores de instituições dos mais variados campos, como por exemplo, os: universitário, governamental e não-governamental, visando a pesquisa e a divulgação de informações para dar suporte a soluções dos problemas, auxilar no planejamento urbano das metrópoles e fomentar o debate sobre políticas públicas.

 

 

Programa de Estudos e Pesquisas em História Econômica e Social (PEPHES): Visa estimular o desenvolvimento de estudos interdisciplinares de História Econômica e Social que possibilitem enfocar o objeto histórico de uma maneira mais completa, tentando identificar suas inter-relações econômicas, culturais, políticas, religiosas, etc. agregando competências e incentivando o desenvolvimento de estudos históricos multidisciplinares envolvendo a cooperação entre historiadores, economistas, geógrafos, pedagogos, sociólogos, cientistas políticos, etc.

 

Programa de Pesquisa e Estudos do Espaço Urbano (PEPEU): Visa fomentar reflexões multidisciplinares que versam sobre temas relacionados à cultura urbana, mais especificamente aos aspectos pertinentes às representações elaboradas sobre as cidades modernas, por meio da promoção de cursos, seminários, congressos e outros eventos científicos voltados à área de concentração dos estudos e das pesquisas, favorecendo a articulação e a sistematização de atividades relacionadas ao espaço urbano.

 

Programa de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA): visa proporcionar aos jovens e adultos uma educação adequada às suas necessidades e às de uma sociedade grafocêntrica (a leitura e a escrita são requisitos essenciais) e funcionar como campo de estágio para alunos dos cursos de Pedagogia, Matemática, Biologia, Letras (Português e Inglês), Geografia, História, Física e Química, que atuam como regentes nas salas de aula.

 

Programa de Informática Aplicada à Educação (PIAE): visa apresentar um histórico sobre como as instituições de ensino superior vem inserindo-se nos estudos sobre a formação de professores na inserção das tecnologias da informação e comunicação na educação, analisando os aspectos do desenvolvimento da informática aplicada à educação no Brasil fundamentando-se em aspectos da educação para os tempos atuais, Buscando-se a compreensão de um paradigma educacional que possibilite uma nova visão de educação e de implementação das tecnologias, principalmente, sobre o uso do computador como ferramenta educacional.

 

Programa Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros (NEIAB):  formado por um grupo interdisciplinar de estudos, pesquisas e de intervenção política que visa refletir, discutir e analisar os mais diferentes temas relacionados à questão racial no Brasil, promovendo e estimulando estudos sobre a questão racial e as relações raciais e sobre a história e cultura afro-brasileiras, bem como sobre as relações raciais na universidade, de modo a auxiliar na criação de políticas públicas institucionais e interinstitucionais para a integração dos negros na universidade e na sociedade, por meio de ações afirmativas e, com isso pretende contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população negra.

 

Programa de Ações em Saúde e Sociedade (PROASS): visa integrar e fomentar as ações sociais voltadas à promoção de intervenção em saúde, cultura, clima organizacional, ações educativas e apoio psicossocial para o desenvolvimento humano da comunidade universitária.

 

Programa de Laboratório em Design e Moda (LDM): visa desenvolver e executar materiais promocionais, logomarcas e produtos como agendas, calendários, placas comemorativas e uniformes, o laboratório também receberá alunos para estágios extracurriculares e de conclusão de curso.

 

Núcleo Pluridisciplinar de Pesquisa e Estudos da Cadeia Produtiva do Leite (NUPEL): visa desenvolver pesquisas e estudos referentes aos aspectos da cadeia produtiva do leite e contribuir para melhor compreensão, direcionamento e tomada de decisões quanto aos aspectos sócio-econômicos e ambientais relacionados com a cadeia produtiva do leite como um todo, participando, apoiando e incentivando o desenvolvimento de projetos de pesquisas na área e em áreas afins; prestando assessoria, consultoria e desenvolvendo pesquisas em instituições públicas e/ou privadas cujas áreas de atuação estejam relacionadas com a cadeia produtiva do leite.

 

Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (NUPÉLIA): com o objetivo inicial de realizar um estudo sobre ecologia de populações de peixes do reservatório de Itaipu, com suporte da Itaipu Binacional, visando avaliar o impacto da construção da usina sobre a comunidade de peixes, bem como subsidiar medidas mitigadoras e de manejo pesqueiro, atualmente visa o desenvolvimento técnico e científico na área de desenvolvimento sustentável e a formação de recursos humanos com uma visão sistêmica sobre a problemática ambiental.

 

Programa de Proteção e Educação em Unidade de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas (PROEDUCON): visa apoiar atividades de pesquisa, ensino e extensão, correspondentes ao planejamento ambiental e ações que garanta a preservação da diversidade biológica.

 

Programa de Estatística Aplicada (PROESTA): visa manter grupo(s) permanente(s) de estudos e pesquisas em Estatística; estabelecer intercâmbios com programas e/ou grupos de estudos e pesquisas afins; buscar celebração e execução de convênios com instituições financiadoras de projetos e de fomento de projetos; planejar e executar projetos de ensino, pesquisa e extensão em Estatística; prestar consultoria e/ou assessoria a comunidade interna e externa.

 

Grupo Interdisciplinar de Estudos Pesquisa em Matemática (GIEPEM): Formar pessoal qualificado em nível de Mestrado para atuação no sistema educacional, visando, além da formação de recursos humanos, a criação de um espaço para a discussão de referenciais para uma ciência que se constrói a partir de uma mediação da sua pesquisa e de sua técnica com o espaço educacional.

 

 

Programa de Formação Continuada em Matemática (PROFORMAT): visa promover a formação de pessoal para o magistério superior, magistério do ensino fundamental e médio e de profissionais com interesse em prosseguir estudos acadêmicos de forma continuada, nas áreas de abrangência do programa; promover atividades de aprimoramento profissional, tais como: cursos de especialização, atualização ou extensão, grupo de estudos; seminários, projetos de pesquisa ou extensão e produção de materiais didáticos, entre outras atividades que poderão ser incorporadas; fomentar o intercâmbio com outras universidades que desenvolvam estudos na área; propor convênios com instituições financeiras e de fomento de projetos nesta área; divulgar os resultados dos cursos, estudos e encontros, por meio de publicação regular.

 

Programa Liga do Trauma (PROLIGA): visa mobilizar a sociedade civil na prevenção do trauma decorrente da violência urbana.

 

Programa Multidisciplinar de Estudos em Prevenção e Assistência das Doenças Sexualmente Transmissíveis (UNIVERSIDAIDS): visa desenvolver políticas para aumentar a capacidade de profissionais de saúde para atender às DST/Aids; integrar Universidade/Serviço; descentralizar os treinamentos para nível local; implementar a educação continuada em DST/Aids nos serviços de saúde; implantar revisão e incorporação de conteúdos atualizados sobre DST/Aids na graduação e pós-graduação; e implementar sistemática de avaliação contínua de treinamento, incluindo avaliação de impacto, a partir de projetos de pesquisa.

 

Programa de Estudos para o Desenvolvimento do Esporte (PRÓ-ESPORTE): visa planejar e executar atividades relacionadas ao ensino e pesquisa que promovam o desenvolvimento do esporte; dar suporte científico-pedagógico aos projetos relacionados às atividades esportivas desenvolvidos em Maringá e região, quando houver solicitação nesse sentido; estimular intercâmbios dentro da UEM e com outras universidades e instituições que mantenham programas de esporte; atuar na comunidade, utilizando estratégias que promovam o desenvolvimento global dos indivíduos envolvidos com as atividades esportivas; estimular e orientar a participação da família e outros contextos na promoção da qualidade de vida dos indivíduos envolvidos com a atividade esportiva; oferecer aos alunos da UEM um campo de desenvolvimento de aprendizagem e realização de pesquisas;

 

Programa de Assistência ao Egresso e ao Apenado (PRÓ-EGRESSO): visa prestar assistência ao egresso e ao apenado através do serviço de acompanhamento técnico, junto ao indivíduo que sofreu uma sanção penal e cumpre pena em regime aberto, livramento, condicional, sursis, trabalho externo, liberdade vigiada, prestação de serviços à comunidade e prisão albergue ou aquele que condenado permanece nas cadeias públicas das Comarcas.

 

Programa de Incentivo à Arte e Cultura (PROARTE): - visa fortalecer o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços voltados às artes; integrar a comunidade universitária, bem como a comunidade em geral, às atividades culturais, envolvendo-as em apresentações, cursos, eventos; contribuir para o desenvolvimento de estudos e inovações culturais que permitam incrementar a formação do profissional; promover atendimento à comunidade não-escolar, valorizando a cultura, por meio de cursos e eventos dirigidos à comunidade em geral; promover, através das artes, a inclusão social; articular as atividades interdisciplinares envolvendo ciência, cultura e arte; prestar assessoria, consultoria e/ou outros serviços relacionados às finalidades do programa, a estabelecimentos de ensino, empresas e/ou outros afins.

 

Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE): visa capacitar os professores da rede pública, que atuam de 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, que estão no último nível da carreira. As turmas são organizadas pela Secretaria Estadual de Educação e as IES oferecem cursos de formação geral com ênfase em aspectos teórico-metodológicos da ação docente, além de cursos específicos em cada área de atuação dos professores. Ao longo dos dois anos em que participa do Programa, cada professor da rede é orientado por um professor da IES, que o auxilia na elaboração de um plano de trabalho, na elaboração de material didático, na intervenção na realidade escolar mediante o material produzido e na elaboração do artigo final.

 

Programa de Qualidade de Vida e Cidadania da Comunidade Universitária (PRÓ-VIDA): visa manter um processo constante de elaboração e avaliação de diagnóstico das relações organizacionais e interpessoais da UEM e promover pesquisas sobre clima organizacional e satisfação no trabalho, realizando estudos, tomando medidas preventivas relacionadas ao estresse ocupacional e desenvolvendo atividades que propiciem condições adequadas de trabalho; realizar estudos e ações preventivas e interventivas, além de realizar acompanhamento de readaptação funcional e acompanhar sistematicamente os atestados médicos encaminhados à PRH,  mantendo atividades de aconselhamento junto aos servidores da UEM visando à melhoria da qualidade de vida da comunidade universitária.

 

Programa Integrado de Ação Social (PROAÇÃO): visa integrar e fomentar as ações sociais voltadas à promoção de intervenção em saúde, cultura, clima organizacional, ações educativas e apoio psicossocial para o desenvolvimento humano da comunidade universitária.

 

Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT): visa apoiar e zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamentos, inovações e outras formas de tecnologia; apoiar a implementação da política de propriedade intelectual da UEM; avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa; avaliar a solicitação de inventor independente para adoção de invenção; opinar pela conveniência e promover a proteção dos pesquisadores públicos e das criações desenvolvidas na UEM; opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na UEM, passíveis de proteção intelectual; acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção de títulos de propriedade intelectual da UEM; opinar sobre acordos e contratos de parceria, de transferência de tecnologia, de licenciamento e de prestação de serviços compatíveis com os objetivos dispostos na Lei nº 10.973/2004 e sobre a cessão de direitos da criação que for da sua responsabilidade;estimular, gerir, organizar e fortalecer as ações de parceria da UEM com empresas e entidades dos setores público e privado, integrando as ações relacionadas ao conhecimento, à inovação e às pesquisas tecnológicas; apoiar pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias no âmbito da UEM; propor e apoiar a realização de eventos técnico-científicos; estimular a ação conjunta da UEM com entidades públicas e privadas na área de formação tecnológica de recursos humanos, nas suas diversas modalidades; compor e gerenciar o fundo para a manutenção das atividades do NIT.

 

Programa de Identificação de Espécies Arbóreas (PROIPA): visa identificar e caracterizar as espécies arbóreas do Câmpus Universitário; padronizar as placas de identificações das espécies arbóreas, estabelecendo identificações devendo conter o nome científico, a família botânica, a origem da espécie, bem como suas características peculiares; inventariar todas as espécies arbóreas do câmpus; fornecer conteúdo técnico-científico para planos de manejo da arborização do campus; garantir que nenhuma espécie arbórea no câmpus fique anônima; proporcionar para a comunidade universitária e visitantes da Instituição um maior conhecimento e interatividade com a grande diversidade de espécies arbóreas existentes no Câmpus Universitário.

 

Programa de Pesquisa em Alfabetização e Estudos Pedagógicos (PAP): visa desenvolver pesquisas e estudos em alfabetização e outras questões pedagógicas, voltadas para o aprimoramento do Ensino de Fundamental e Médio; incentivar o aprimoramento e a capacitação de seus membros, oferecendo grupos de estudos, cursos, eventos, consultorias, assessorias, acesso à textoteca, à biblioteca do professor e à videoteca; apoiar e incentivar projetos de pesquisas na área e em áreas afins, que complementem conhecimentos de questões identificadas como necessárias ao desenvolvimento dos objetivos do programa; atuar na formação e aprimoramento de recursos humanos por meio do oferecimento de estágios curriculares supervisionado a profissionais da educação; prestar assessoria, consultoria e/ou outros serviços pedagógicos a instituições e órgãos públicos ou privados, contribuindo para o melhor desempenho de seus profissionais da educação; divulgar os conhecimentos gerados pelo programa, de modo a torna-los acessíveis à comunidade específica e à sociedade em geral.

 

 Programa Interdisciplinar de Implantação do Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Maringá (SAUEM): visa adotar princípios, diretrizes, normas e métodos de organização e funcionamento dos arquivos da UEM; definir mecanismos que imprimam racionalidade à recuperação de informações nas diferentes fases do ciclo vital dos documentos; estabelecer política de preservação do patrimônio arquivístico da UEM; promover intercâmbios com programas e grupos de estudos e pesquisas afins; contribuir para os programas de cursos de graduação e de pós-graduação, estimulando o uso dos documentos do arquivo, por parte dos discentes; inteirar-se sobre as pesquisas em andamento e novos cursos a serem ministrados, oferecendo apoio para pesquisas junto ao acervo custodiado.

 

Programa de Ginástica Laboral/Compensatória & Qualidade de Vida (PGLAC): visa planejar e executar atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão que promovam o desenvolvimento da Ginástica Laboral/Compensatória & Qualidade de Vida; oferecer suporte científico-pedagógico aos projetos relacionados às atividades de Gisnástica Laboral/Compensatória, desenvolvidos em Maringá e região, quando houver solicitação neste sentido; estimular intercâmbios na UEM e com outras universidades e instituições que mantenham programas de Ginástica Laboral/Compensatória e Ergonomia; atuar na comunidade local, assim como nos diversos órgãos da UEM e também em empresas e indústrias regionais, utilizando estratégias que promovam o desenvolvimento global da qualidade de vida para os indivíduos, por meio da prática da Ginástica Laboral/Compensatória; estimular e orientar a participação de todos os envolvidos com a Ginástica Laboral/Compensatória; avaliar postos de trabalho e emitir laudos erganômicos, quando solicitados; projetar e reprojetar utensílios e postos de trabalho ergonomicamente adequados; oferecer aos alunos da UEM um campo de desenvolvimento de aprendizagem e de iniciação à pesquisa, voltados para a qualidade de vida.

 

Programa de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento em Combustíveis da UEM (PROCOMBUSTÍVEIS): visa desenvolver, nortear e determinar as ações necessárias para o cumprimento da legislação em combustíveis; analisar, desenvolver e propor medidas tecnicamente corretas e seguras para o uso e aplicação de combustíveis em geral; incentivar, articular e sistematizar as atividades relacionadas ao setor de combustíveis, desenvolvidas no programa; preparar recursos humanos para atuar na área de análise, gerenciamento e desenvolvimento de combustíveis; integrar técnicos pós-graduados na captação de recursos, por meio de prestação de serviços à comunidade externa, criando cursos de aperfeiçoamento, treinamento e especialização; apoiar e incentivar projetos de pesquisa na área e em áreas afins, que complementem conhecimento sobre questões identificadas como importantes para o desenvolvimento dos objetivos do programa; organizar eventos e debates com pesquisadores, para traçar rumos e estabelecer alternativas viáveis a fim de expandir as atividades relacionadas ao tema; intensificar parcerias com órgãos governamentais e privados (ANP, ONGs, Ministério Público, prefeituras, empresas, entre outros); prestar assessoria, consultoria em questões relacionadas a combustíveis; formar banco de dados de propriedades e qualidade de combustíveis produzidos e comercializados no país.

 

Programa Achei - Atenção ao Chagásico com Educação Integral: visa a melhoria do atendimento ao indivíduo que apresenta sorologia positiva para a doença de Chagas. Foi implantado como um projeto de extensão, com caráter  multiprofissional/interdisciplinar. É dividido em duas partes: a primeira parte é informativa específica, quando é também oferecido um folder explicando transmissão, sintomatologia e tratamento da doença de Chagas. Na segunda parte é trabalhado o apoio psicossocial, enfocando auto-estima e cidadania. É um espaço onde pacientes chagásicos podem ter  respondidas suas dúvidas, expor suas ansiedades sobre a sua qualidade de vida após o diagnóstico, o medo, a ansiedade, o estigma, o diagnóstico positivo e a convivência com a família/grupo social criando a oportunidade e ambiente para que cada paciente reflita sobre sua própria história e ações frente ao processo da doença.

 

Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia Aplicada (NBA): visa desenvolver pesquisas e estudos multidisciplinares sobre temas relacionados com a biotecnologia; incentivar, articular e sistematizar as atividades relacionadas à biotecnologia que venham a ser desenvolvidas no Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia Aplicada.

 

Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (ÉDEN): visa manter grupo(s) de estudos e pesquisas em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentado; planejar e executar projetos de ensino, pesquisa e extensão na área anteriormente citada, de acordo com as normas vigentes; buscar celebração e execução de convênios com órgãos financiadores de projetos; prestar consultoria e/ou assessoria à comunidade interna e externa na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável; estabelecer fórum interdisciplinar e multidisciplinar (transversal) envolvendo instituições de ensino, pesquisa, extensão, organizações sociais, representantes da sociedade civil organizada para discutir, planejar ações com vista ao desenvolvimento regional sustentável.

 

Núcleo de Pesquisas Aplicadas á Agricultura (NUPAGRI): visa realizar pesquisas e estudos na área agrícola, voltadas às culturas predominantes na região; atender às necessidades dos agricultores da região de Maringá, no que se refere ao aprimoramento de suas atividades agrícolas; incentivar o aprimoramento técnico-científico de seus membros, apoiando iniciativas de estudos de pós-graduação e estágios de atualização, bem como a publicação de trabalhos científicos.

 

Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude (NEDIJ): visa intervir na defesa dos direitos individuais e coletivos da criança e do adolescente; patrocinar a defesa de adolescente enquanto autor de ato infracional; acompanhamento dos adolescentes infratores nas audiências junto à Vara da Infância e Juventude; prestar atendimento gratuito ao público que solicitar informações à sede do núcleo; promover a articulação das diversas instituições que tratam dos direitos e da defesa da criança e do adolescente a fim de encaminhar os casos que não são de nossa competência para os locais adequados; auxiliar na formulação de políticas públicas por meio da participação da equipe do NEDIJ nas reuniões do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); atuar no estudo e na pesquisa dos temas relacionados à criança e ao adolescente; realizar seminários e/ou outros eventos para a discussão de temas relacionados à criança e ao adolescente; atendimento psicológico ao público alvo do projeto, bem como às suas famílias, quando se fizer necessário; elaborar pareceres e laudos, quando solicitados, emitindo-os com base em entrevistas, anamnese e testes psicológicos; realizar visitas domiciliares e intermitentes feitas em casos de guarda e/ou adoção.

 

Programa de Gerenciamento de Resíduos Biológicos, Químicos e Radioativos (PRORESIDUOS): visa quantificar e qualificar os diversos resíduos gerados na UEM (câmpus sede e extensões); desenvolver tecnologia para passivação, reaproveitamento e descarte final de maneira ecologicamente sadia aos diversos resíduos gerados; desenvolver, nortear e determinar as ações necessárias para o cumprimento da legislação do meio ambiente; orientar, fiscalizar e propor medidas tecnicamente corretas e seguras para o descarte de resíduos em geral; proceder à segregação, tratamento, passivação dos resíduos infectantes, químicos, radioativos, efluentes (atualmente estocados nos diversos laboratórios e setores da UEM que perderam a rastreabilidade) e encaminhar para aterro industrial os não recuperáveis.

 

Programa Escritório de Cooperação Internacional (ECI): visa atuar nas relações internacionais com várias instituições estrangeiras, por meio da cooperação técnico-científica para o desenvolvimento de projetos conjuntos de ensino e pesquisa; viabilização do acesso e o uso à infraestrutura disponível em ambas as instituições; promoção do intercâmbio de pessoal docente, técnico e de alunos, para atender a programas e projetos de interesse mútuo em busca do atendimento das necessidades da comunidade. O ECI desenvolve atividades exclusivamente para a Comunidade Universitária da UEM, tais como a intermediação de contatos e documentação para o exterior; divulgação de eventos internacionais e programas de intercâmbio para estágios, cursos de pós-graduação, mobilidade acadêmica; negocia e gerencia todos os convênios internacionais na UEM. 

 

Núcleo de Educação a Distância (NEAD): visa atuar como agente de inovação dos processos de ensino-aprendizagem, fomentando a incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e da educação a distância aos métodos didático-pedagógicos das escolas públicas; formular, fomentar e implementar políticas e programas de educação a distância (EAD), visando à universalização e democratização do acesso à informação, ao conhecimento e à educação; fomentar a pesquisa e a inovação em tecnologias educacionais, por meio de aplicações de TICs aos processos didático-pedagógicos; desenvolver, produzir e disseminar conteúdos, programas e ferramentas para a formação inicial e continuada a distância; difundir o uso das TICs no ensino público, estimulando o domínio das novas linguagens de informação e comunicação junto aos educadores e alunos das escolas públicas; melhorar a qualidade da educação; propiciar uma educação voltada para o progresso científico e tecnológico; preparar os alunos para o exercício da cidadania, mediante ações de inclusão digital; valorizar  os profissionais da educação.

 

Programa de Auxilio Alimentação: Visa beneficiar acadêmicos carentes com refeições gratuitas no RU-I, em troca de prestação de serviços internos no horário de atendimento ao público.

 

Programa de Prevenção e Tratamento do Dependente Químico (PROVENT): visa atender a comunidade universitária a fim de prevenir e tratar a dependência de álcool e outras drogas. Além disso, é oferecido assistência bio-psicossocial a todos servidores e alunos e família do dependente, a fim de melhorar sua qualidade de vida pessoal e profissional.

 

Projeto de Readaptação Funcional: Visa o provimento de funcionário em cargo mais compatível com a sua capacidade física ou intelectual e vocação.

 

Programa de Bolsa Formação Acadêmica: visa oferecer ao corpo discente da UEM a possibilidade de aprendizado por meio da atuação em atividades práticas na área administrativa e/ou técnica.

 

Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO): visa a  promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. O PCMSO deve considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho. O PCMSO deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

 

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): visa à caracterização, eliminação ou neutralização de todos os agentes (químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) com capacidade de gerar riscos a envolvidos. Devem ser analisados todos os setores, quantificando-se, registrando-se, e, determinado um cronograma de correção, específico por risco ou agente detectado, onde metas são traçadas e devem ser cumpridas.

 

Educação Financeira Sustentável: visa criar condições teórico-prática aos servidores e familiares otimizando sua administração financeira

 

Caracterização do Perfil dos Servidores da UEM: visa caracterizar a população de servidores da UEM, para obter subsídios para implementação de políticas de recursos humanos na Instituição.

 

O Trabalho e o Prazer Através da Cultura: visa proporcionar um melhor desenvolvimento no campo profissional, sem distanciar do prazer pela vida, criando mecanismos de motivação e auto-estima por meio de um processo artístico-cultural, por meio da promoção de exposições das habilidades artísticas dos funcionários participantes, proporcionar um novo olhar sobre a relação do trabalho e seus beneficiados (funcionários, família e população atendida), de forma a experimentar o trabalho como prazer.

 

Programa CINUEM na UEM (CINUEM): foi criado institucionalmente em 2007, por meio da Portaria 436/2007-GRE, com a finalidade de criar um espaço institucional para promover diferentes atividades pedagógicas, por meio da linguagem cinematográfica. Visa o fortalecimento das atividades pedagógicas de Ensino, Pesquisa e Extensão dos diferentes centros que compõem o espaço universitário da UEM. As atividades do CINUEM são semanais, aberta ao público, universitário ou não, e inteiramente gratuito. Acompanham as sessões comentaristas ou debatedores dos mais diferentes segmentos da comunidade interna e externa à UEM, objetivando despertar, nos participantes, sensibilidades estéticas e sociais para com os problemas contemporâneos.


Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA): visa dar o suporte científico, acadêmico, técnico e jurídico aos trabalhos de atuação com crianças e adolescentes, no que se refere ao ensino, pesquisa e extensão; desenvolver estudos, por meio de projetos multi e interdisciplinares, divulgando os resultados em eventos universitários na mídia local e regional; atuar junto à comunidade para viabilizar a proteção integral à criança, adolescente e família; promover seminários, cursos e eventos para aprofundar a reflexão e discussão sobre a temática infanto-juvenil; assessorar as instituições públicas e privadas, bem como os conselhos municipais e tutelares, em diferentes áreas tais como: político-jurídica, psicológica, social e educacional, entre outras; articular trabalhos junto às organizações governamentais (secretarias municipais) e não governamentais. 

 

Programa Museu Dinâmico Interdisciplinar (PROMUDI): visa promover a integração entre a universidade e a comunidade, por meio de ações científicas, culturais e educativas ampliando a divulgação e popularização científica. Em sua estrutura há vários ambientes: “Anatomia humana e animal normal e patológica”; “Educação para a saúde”; “Química para a vida”; “Reprodução de Orquídeas e Bromélias”; “Experimentoteca e Ludoteca de Física” e “Inclusão digital”.

 

Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional (GDR); visa buscar a interação e integração entre as diversas iniciativas existentes, públicas e privadas, de forma a estabelecer mecanismos de cooperação técnico-científica e administrativa para o desenvolvimento regional, bem como coordenar, incentivar e desenvolver atividades que visem ao desenvolvimento regional, atuando como agente de integração com outras instituições, públicas ou privadas, que desenvolvam projetos de interesse comum e buscando, em articulação com os órgãos competentes, formas de cooperação com instituições financiadoras e de fomento regional.

 

 Programa Núcleo Mercosul (PNM): visa desenvolver pesquisas e estudos multidisciplinares sobre temas relacionados com o Mercosul; incentivar, articular, sistematizar as atividades sobre o Mercosul que venham a ser desenvolvidas no Centro de Ciências Sociais Aplicadas.

 

Preparação para Atuação no Ensino de Matemática (PAEM): visa preparar alunos do curso de Licenciatura em Matemática da UEM para atuação no ensino da matemática e prestar assessorias a professores de matemática do Ensino Fundamental e Ensino Médio, bem como a alunos desses graus de ensino, por meio de atividades extracurriculares como Feiras de Ciências, Gincanas de Matemática e Implantação de Laboratórios de Ensino de Matemática.

 

Programa de Estudos do Trabalho e Educação (ESTE): visa desenvolver pesquisas e estudos multidisciplinares, além de incentivar, articular e sistematizar atividades relacionadas à área do Trabalho e Educação, promovendo cursos, seminários, congressos e outros eventos científicos e estimulando e viabilizando mecanismos editoriais para a publicação dos resultados dos estudos e pesquisas em Trabalho e Educação.

 

Programa de Estudos, Pesquisas e Avaliações Educacionais (PEPAE): desenvolver pesquisas sobre questões educacionais voltadas a assuntos relevantes da educação brasileira com vistas a subsidiar os gestores educacionais na educação, monitoramento e avaliação de políticas educacionais.

 

Grupo de Estudos Sócio-Ambientais (GESA): visa desenvolver pesquisas e estudos referentes aos aspectos das interrelações entre o Ser Humano e seu Ambiente, entendido, este, tanto como os conjuntos de fenômenos físicos, quanto como a multiplicidade dos processos sociais e contribuir para uma melhor compreensão dos processos sócio-ambientais e para um melhor direcionamento das ações e decisões relativas àqueles processos.

 

Programa Multidisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho e Movimentos Sociais (Núcleo Local da Unitrabalho - Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho: tem por finalidade viabilizar um ambiente de estudos e de pesquisas científicas voltados para o campo do trabalho e dos movimentos sociais. O principal objetivo é a produção do conhecimento sobre o passado e o presente desses temas, a partir de diversas abordagens propiciadas pela Economia, História, Antropologia e Ciências Sociais.

 

 

CONCEPÇÕES DE PROCESSOS

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Projeto Pedagógico de Curso (PPC) / Currículo

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A proposta de elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) deve resultar do comprometimento coletivo, em que o conselho acadêmico de curso tem um papel fundamental. Ele deve, sobretudo, dispor de uma fundamentação teorica geral, que o oriente conceitualmente; apresentar a política de formação do curso; explicitar as relações constituídas entre ensino, pesquisa, extensão e cultura; reservar espaço para o estudo da formação geral humanística, pois, “os homens são homens antes de serem advogados, médicos, comerciantes ou fabricantes: e se os tornardes homens capazes e sensíveis, eles mesmos se transformarão em advogados ou médicos capazes e sensíveis” (Stuar Mill, apud SANTOS FILHO).

Para tal, é importante que nos preocupemos com as novas necessidades educacionais e sociais, levando em consideração os princípios norteadores estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico Institucional. Isto pressupõe uma mudança de postura institucional e uma nova forma de envolvimento da comunidade universitária. A falta desse comprometimento tornaria o PPI letra morta.

Em consonância com o PPI e PDI, cada curso deve elaborar seu próprio projeto pedagógico, tendo em vista as especificidades da respectiva área de atuação à qual está relacionado. As políticas acadêmicas institucionais contidas no PPI ganham materialidade no PPC. Este é a referência das ações e decisões de um determinado curso em articulação com a especificidade da área de conhecimento no contexto da respectiva evolução histórica do campo de saber. Deste modo, define a identidade formativa nos âmbitos humano, científico e profissional, as concepções pedagógicas e as orientações metodológicas e estratégicas para o ensino e a aprendizagem e sua avaliação, o currículo e a estrutura acadêmica do seu funcionamento.

Nesse documento de orientação acadêmica devem constar, dentre outros: o histórico do curso; sua contextualização na realidade social, o que possibilita articulá-lo às distintas demandas da sociedade; a aplicação das políticas institucionais de ensino, de pesquisa, quando for o caso, e de extensão, bem como todos os elementos das Diretrizes Curriculares Nacionais, assegurando a expressão de sua identidade e inserção local e regional.

Como um importante elemento constitutivo do PPC, o currículo deve ser concebido como espaço de formação plural, dinâmico e multicultural, fundamentado nos referenciais sócio-antropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em consonância com o perfil do egresso.

Estes referenciais instituem o currículo como um conjunto de elementos que integram os processos de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade do curso e o respeito à diversidade regional. Deve ser construído coletivamente, tendo como orientação básica as Diretrizes Curriculares Nacionais. O aperfeiçoamento do currículo deve considerar, também, os resultados dos processos de avaliação.

Neste documento de orientação acadêmica devem constar, dentre outros elementos: conhecimentos e saberes necessários à formação das competências básica e complementar; estratégias de ensino; docentes; recursos materiais, serviços administrativos, serviços de laboratórios e infraestrutura de apoio ao pleno funcionamento do curso. (avaliação externa de instituições de ensino superior - diretrizes e instrumento, CONAES, 2006)

Os PPCs devem nortear-se pelos seguintes princípios:

a)                 adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais;

b)                 garantir a indissociabilidade de ensino, de pesquisa e de extensão;

c)                  garantir a formação global e crítica do cidadão como forma de capacitação para o exercício da cidadania;

d)                 Incentivar a flexibilização curricular, ou seja, incentivar uma sólida formação geral, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferentes em um mesmo programa, superando o conceito do aprendizado linear, cumulativo, isolado e solidificando a interdisciplinaridade, de modo a absorver transformações ocorridas nas diferentes fronteiras das ciências;

e)                 desenvolver e garantir a formação humanística e cultural, buscando o equilíbrio entre vocação técnico-científica e vocação humanística;

f)                    articular a interdisciplinaridade e a transciplinaridade;

g)                 Oportunizar a integração multiprofissional;

h)                  promover a articulação entre teoria e prática, oportunizando a contextualização do profissional frente às necessidades da sociedade, preparando-o para identificar problemas e propor soluções;

i)                    estimular o desenvolvimento de inovações metodológicas impulsionando o sujeito, em sua dimensão individual e social, a criar e a responder desafios, a ser capaz de gerar conhecimentos e aperfeiçoar tecnologias;

j)                    propiciar formação integral que possibilite a compreensão das relações de trabalho, de alternativas sócio-políticas de transformação da sociedade, de questões de fundo relacionadas ao meio ambiente e à saúde, na perspectiva da construção de uma sociedade sustentável.

Em todos os cursos de graduação da UEM é facultada ao aluno a possibilidade de participação no Programa de Mobilidade de Alunos de Graduação entre Instituições de Ensino Superior Estrangeiras e a UEM, que tem como objetivo promover o progresso e bem estar da coletividade, mediante a ampliação dos meios para a conquista de melhorias nos âmbitos científico, tecnológico, administrativo e cultural.

 

ENSINO E DE APRENDIZAGEM

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Segundo Masetto (2003), de modo geral, a docência universitária colocou sua ênfase no processo de ensino e o que prevalece na atuação docente no ensino superior é um processo no qual o professor “ensina” aos alunos que “não sabem”, e estes reproduzem as informações recebidas nas provas ou nos exames buscando aprovação. Quando o processo de ensino é privilegiado, as idéias associativas nos levam a instruir, comunicar conhecimentos ou habilidades, mostrar, guiar, orientar, dirigir. Com essas ações o professor aparece como agente principal pelo ensino, como centro do processo. Nessa visão o professor se pergunta: O que é importante ensinar? Como ensinar? Como prefiro ensinar?

A metodologia quase sempre está centrada em transmissão ou comunicação oral de temas ou assuntos, aulas expositivas, ou leituras de livros e artigos e sua repetição para classe. Há predomínio de um programa a ser cumprido. A avaliação é usada como investigação do que foi assimilado do curso. Por isso,  “A organização curricular continua fechada e estanque, as disciplinas são maximamente conteudísticas e só são oferecidas as concernentes aos assuntos técnicos e profissionalizantes dos cursos, com pouca abertura para outras áreas de conhecimento, quase nenhuma para a interdisciplinaridade ou para temas transversais, pouco incentivo à investigação científica na graduação” (MASETTO, 2003, p. 36).

O corpo docente é selecionado entre profissionais com Mestrado e Doutorado, que os torne mais competentes na comunicação do conteúdo. No entanto, deles não se pedem competências de um educador no que diz respeito à área pedagógica e à perspectiva político-social. “A função continua sendo a do professor que vem para ensinar aos que não sabem” (MASETTO,2203, p.37).

Quando a ênfase está no processo de aprendizagem, o professor encaminha sua prática pedagógica para que o aluno possa buscar informações, rever a própria experiência, adquirir habilidades, adaptar-se às mudanças, descobrir significados, nos seres, nos fatos, nos fenômenos e nos acontecimentos, modificar atitudes e comportamentos. As atividades propostas são sempre centradas no aprendiz, em suas capacidades, possibilidades, necessidades, oportunidades e condições para que aprenda como agente principal que é  responsável pela sua aprendizagem. As perguntas que o professor se faz também são outras: O que o aluno precisa aprender para se formar como profissional-cidadão? Qual a metodologia e a técnica que beneficiarão sua aprendizagem? Qual a forma de avaliação que o incentivará a aprender?

As consequências da docência universitária certamente também serão diferentes quando a ênfase acontecer no processo de aprendizagem, por isso Masetto (2003) o conceitua e o descreve envolvendo quatro áreas: a do conhecimento, a do afetivo-emocional, a de habilidades e a de atitudes ou valores. Transcrevemos parte do texto desse autor, pois consideramos que poderá contribuir para a construção da prática docente universitária enfatizando o processo de aprendizagem:

“A área cognitiva compreende ao aspecto mental e intelectual do homem: sua capacidade de pensar, refletir, analisar, comparar, criticar, justificar, argumentar, inferir conclusões ... São características do desenvolvimento na área do conhecimento: a aquisição, elaboração e organização de informações, acesso ao conhecimento existente, relação entre o conhecimento que se possui e o novo que se adquire ...... Desenvolver um saber integrando os conhecimentos de uma área específica com os de outras áreas, de forma interdisciplinar, voltada para os compromissos sociais e comunitários.

Desenvolvimento da área afetivo-emocional supõe crescente conhecimento de si mesmo, dos diferentes recursos que se possui, dos limites existentes, das potencialidades a serem otimizadas. ... abrir espaços para que sejam expressos e trabalhados aspectos como atenção, respeito, cooperação, competitividade, solidariedade, segurança pessoal.

Desenvolvimento na área de habilidades humanas e profissionais abrange tudo o que fazemos com os conhecimentos adquiridos. Alguns exemplos já estão contemplados no desenvolvimento da área cognitiva. Mas há outros: aprender a se expressar e comunicar-se com o outro colega, com o professor, com os profissionais da área, com clientes futuros; trabalhar em equipe; comunicar-se com os colegas e com as pessoas fora de seu ambiente universitário e presentes em seu ambiente profissional. E o que dizer das habilidades próprias de cada profissão? Essas deveriam ser procuradas nos debates e estudos hoje realizados em todas as categorias profissionais que estão se esforçando por redefini-las.

Desenvolvimento de atitudes e valores. Aprendizagem de atitudes e valores refere-se à necessidade de os cursos superiores se preocuparem com que seus educandos valorizem o conhecimento, a atualização contínua deste, a pesquisa, o estudo dos diversos aspectos que cercam um problema, a cooperação, a  solidariedade, a criticidade, a criatividade, o trabalho em equipe. Valores como democracia, participação na sociedade, compromisso com sua evolução, contextualização no tempo e no espaço de sua civilização, ética em suas abrangentes concepções (referentes tanto a valores pessoais quanto a valores profissionais, grupais e políticos) precisam ser aprendidos em nossos cursos de ensino superior.” (MASETTO, 2003, p. 37-40).

 

A ênfase no processo de aprendizagem traz consequências na organização curricular com a valorização de um currículo flexível, atualizado, aberto às diferentes áreas de conhecimento; na contratação do corpo docente, pois a Instituição dará preferência ou investirá na formação pedagógica de seus professores, o que lhes permitirá que conciliem sua capacidade científica em determinada área com um profundo conhecimento sobre o processo de aprendizagem, na relação professor-aluno, na organização curricular e na condução pedagógica a ser desenvolvida em aula; na metodologia de aula sempre participativa por parte do professor e dos alunos e que facilite alcançar os objetivos propostos.

Após essas reflexões, é importante salientar que a UEM valoriza a complementaridade dos processos de ensino e aprendizagem, desde que a ênfase seja na aprendizagem significativa* do aluno, e esta seja a preocupação básica do professor do ensino superior, pois a docência existe para que a aprendizagem dos alunos possa acontecer.

* Aprendizagem significativa: é aquela que envolve o aluno como pessoa, como um todo: idéia, sentimentos, cultura, valores, sociedade, profissão. Ela se dá quando o que se propõe para aprender se relaciona com o universo de conhecimento, experiências, e vivências do aprendiz, permite formulação de perguntas e questões que de algum modo o interessem e o envolvam ou lhe digam respeito, lhe permite entrar em confronto experimental com problemas práticos de natureza social, ética, profissional que lhe são relevantes; permite e ajuda a transferir o aprendizado na universidade para outras instâncias da vida; suscita modificações no comportamento e até mesmo na responsabilidade do aprendiz.

 

 

AVALIAÇÃO DE ENSINO

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A avaliação no ensino superior é uma área de trabalho acadêmico de pouco reconhecimento e baixa produção. Embora todos os professores e alunos estejam submetidos à ação da avaliação em seu trabalho, poucos dentre eles se dispõem a refletir, a analisar, a estudar e se preparar de maneira específica para enfrentar os problemas envolvidos na avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem. O processo de avaliação deve ser aliado ao processo de aprendizagem. Encontramos tal afirmação em vários autores (Masetto, 2003; Luckesi, 1995; Lüdke, 1984, 1997; Saul, 1988; Hoffmann, 1996).

Lüdke e Salles (1997) oferecem uma visão geral dos problemas envolvidos na avaliação dos processos de ensino e aprendizagem nas instituições de educação superior que podem nos oferecer boas contribuições para a prática da função de avaliar o desempenho discente. Trata-se de estudo realizado na Universidade Federal Fluminense, dentro do Curso de Nutrição, tomando como informações básicas as opiniões e impressões de seus atores principais: alunos e professores. O estudo ofereceu oportunidade de contato com uma variedade de problemas de avaliação que ocorrem, por certo, em outros cursos e em outras instituições. Nossa expectativa ao citá-lo no PPI é de que ele possa servir de apoio e estímulo para a discussão e a reflexão de professores sobre as questões específicas envolvidas pela avaliação em seus próprios cursos.

A totalidade dos alunos e a maioria dos professores apresentam um conceito de avaliação mais tradicional, ligado às idéias de mensuração e classificação, com ênfase na prova como instrumento fundamental de avaliação de aprendizagem.

Do entendimento sobre avaliação, compartilhados por professores e alunos decorrem alguns pontos críticos:

a)     a competitividade: incentivada por alguns professores;

b)      a ênfase na memorização dos conteúdos: a preocupação em decorar, memorizar o conteúdo de cadernos é uma constante entre os alunos. Dentro desse contexto, o aluno acaba decorando os conteúdos de disciplinas que valoriza menos para ter tempo de estudar as matérias “importantes”, ou seja, aplicação prática mais imediata. “Essas referências fazem supor que os mecanismos de estudar, de entender a matéria para em consequência aplicá-la, refletir sobre ela, criticar, produzir novos conhecimentos, foram esquecidos pelos alunos ou são subestimados por eles” (p. 174);

c)      a desvalorização de mecanismos de avaliação diferente de provas como, por exemplo, os seminários por parte dos alunos;

d)     a preocupação com questões de menor importância desconsiderando-se os mínimos necessários correspondentes aos “dados relevantes da realidade”. Na concepção de Luckesi (1986), “nem sempre o que é cobrado é ‘válido’, entendendo-se como válido o conteúdo cuja possibilidade de aplicação imediata é clara, ou seja, aquele conteúdo que é pré-requisito para o entendimento das disciplinas, o que será cobrado nos estágios curriculares supervisionados ou o que, na prática, é evidentemente útil” (p. 175).

Analisando os depoimentos dos entrevistados, alunos e professores, especificamente sobre provas e testes, Lüdke e Salles (1997) verificaram que eles são vistos pelos professores basicamente de dois modos:

a)     como parte de um processo de avaliação que continuará pelo longo da vida. Para esses professores, as provas são mais dissertativas, incluindo situações de vida e problemas para resolver. Às vezes são até feitas com consulta ou em grupos;.

b)     em uma perspectiva mais tradicional, prova e testes são vistos como simples instrumentos para verificar a quantidade e qualidade de conhecimentos adquiridos no curso.

Para Lüdke e Salles (1997, p.176-177)) “embora os alunos aceitem bem as provas, reagem negativamente a provas longas ou àquelas aplicadas por um professor cuja atitude ante a própria prova não evidencia claro interesse pela aprendizagem do aluno, ou àquelas em que se exige pura memorização”. Temos que reconhecer a importância e a frequência do uso desse instrumento praticamente universal da avaliação da aprendizagem na educação superior. Por isso gostaríamos de insistir sobre a necessidade de uma preparação específica dos professores para a elaboração de provas mais adequadas a cada tipo de disciplina ou de atividade”.

No curso analisado pelas autoras, a articulação teoria-prática é trabalhada dia a dia. Os seminários e trabalhos que resultam de leituras e estudos em grupo ou individuais costumam ser ocasiões de cobrança dessa articulação aos alunos, colocando-se sob o título de seminário qualquer trabalho que seja seguido de uma apresentação oral. Assim, em muitos casos o seminário consiste em:

a)     relatos de visitas - o professor define os objetivos e a metodologia da visita com base nos quais os alunos elaboram um projeto detalhado. À execução deste, seguem-se a elaboração e a apresentação do relatório, “procurando demonstrar a ligação entre a teoria e a prática”. As avaliações, segundo informaram professores que se utilizam desse mecanismo, é feita com base no aprofundamento quanto ao alcance dos objetivos e na qualidade geral do trabalho. Neste caso, exige-se do professor um conhecimento profundo da matéria que ensina, pois esta condição é que o habilitará a decidir sobre as qualidades essenciais que atestam o valor dos trabalhos efetuados pelos alunos;

b)     apresentação de pesquisa na área: incluem-se também os fichamentos e resumos críticos de artigos indicados pelo professor. As idéias de cobrança da teoria (interiorizar conceitos, reproduzir o que leu) juntam-se às de mobilização afetiva (valorização do assunto) e integração com prática (para o que a leitura serviu);

c)      apresentação de resultados de entrevistas com profissionais da área: os alunos vão às instituições e realizam entrevistas com pessoas, cujas funções têm ligação com seu curso. Fazem um relato do tipo monografia sobre os resultados desta atividade e apresentam aos colegas. É uma maneira de trazer o mundo do trabalho para dentro da universidade e deste modo aproximar a teoria e a prática.

As autoras salientam que para as práticas de laboratórios, os professores fornecem um roteiro dos procedimentos que o aluno deve seguir, rotina ou metodologia, uma bibliografia ou anotações sobre o conteúdo em formas de apostilas e um roteiro para o relatório de cada aula. É feita uma média aritmética das notas obtidas nesses relatórios, que se soma às outras notas obtidas pelos alunos para compor a média de cada um deles nos componentes curriculares desenvolvidos prioritariamente em laboratório.

Nessa pesquisa apenas um professor faz referencia às discussões como mecanismos de avaliação da aprendizagem, valendo pontos que são somados aos pontos obtidos nas provas. Planejadas três discussões ao longo do curso, o desempenho de cada uma delas terá o valor máximo de um ponto, perfazendo um valor total de três pontos para discussões. Neste caso, a prova terá um valor máximo de sete. No entanto, nos depoimentos de alunos, a discussão é desvalorizada como mecanismo de ensino e avaliação.

Os exercícios de aplicação da teoria utilizados nesse curso parecem atender à recomendação de Demo (1990) “[...] servindo, não como reprodução decorada, mas como expediente de internalização digerida” porque são levados a efeito com prazer e até com certo espírito lúdico pelos alunos. A justificativa desse fato apresentada pelas autoras indica que os exercícios são de elaboração em geral menos exigente do que as provas e sua correção serem imediatas. Por outro lado, nos depoimentos dos alunos, fica evidenciado que para eles o professor que os utiliza com frequência leva os alunos a duvidarem de sua competência.

O acompanhamento de atendimentos ambulatoriais e clínicos é um tipo de expediente utilizado como complementação de componentes curriculares teóricos obrigatórios e nos estágios curriculares supervisionados: cada aluno escolhe um caso, desenvolve várias atividades relacionadas ao acompanhamento do caso e, no final do semestre, apresenta aos colegas o resultado de seu trabalho. Há fichas que orientam passo a passo o trabalho do aluno, de modo que ele sabe, durante todo o tempo, o que se espera de seu desempenho. Os alunos referem-se à elaboração do relatório sobre o caso e à sua apresentação como atividades estressantes, seja pela exiguidade de tempo para a elaboração do relatório, seja pela ansiedade que sempre acompanha a exposição do caso para turma e professor do componente curricular.

Questionados sobre a importância da assiduidade e da pontualidade como mecanismo de avaliação, as pesquisadoras verificaram que não há um consenso entre os alunos. Poucos alunos analisaram mais profundamente a questão, ligando-a ao seu papel dentro de uma formação mais geral e ao contexto no qual ela se insere. Quanto aos professores, alguns se apóiam no dispositivo legal para justificar sua exigência quanto à frequência e à pontualidade.

A lei, contudo, não parece ser o único nem o mais importante determinante das exigências de controle de frequência e pontualidade. Outras explicações foram dadas pelos professores, agrupadas em torno de dois aspectos:

a)     a relação entre frequência e pontualidade e a formação da visão crítica e da conduta profissional (ética): o desenvolvimento de atitudes como assiduidade e pontualidade representa um componente curricular tão importante quanto a assimilação dos conteúdos das matérias;

b)     a importância da frequência e da pontualidade nos estágios: o estagiário é um quase profissional que em alguns casos fica em uma posição delicada em seu campo de estágio convivendo com professores e servidores.

Os coordenadores de estágio dispõem de instrumentos detalhados para acompanhamento e avaliação dos estagiários e do próprio estágio. Há uma preocupação constante com a melhoria desses instrumentos que consideram frequência e pontualidade, além de outras atitudes e desempenhos valorizados em cada área de atuação.

Entretanto, há ainda alguns fatores apontados nas entrevistas pelos alunos como bastante influentes sobre o problema da assiduidade e da pontualidade que se encontram mais ligados à própria estruturação do curso e ao trabalho dos professores. São eles:

a)     o compromisso do próprio professor: “professor bom dá conteúdo, aluno frequenta. Se o professor segue apostila tanto faz ir ou não à aula” (depoimento de aluno);

b)     a prática de uma avaliação conservadora, vinculada ao cumprimento de exigências legais e não exatamente ao compromisso com a aprendizagem do aluno. Se a maioria da matéria tem que ser decorada mesmo, por que ter que ir às aulas? “Há alunos que faltam muito, estudam sozinhos e se dão muito bem” (depoimento de aluno);

c)      a composição do horário de aulas é também, em alguns casos, um convite à impontualidade. O horário muito carregado não deixa tempo para os alunos estudarem, ocasionando faltas em um componente curricular para que o aluno possa estudar para outro.

Fechando esse estudo, Lüdke e Salles (1997) sistematizam as principais dificuldades em avaliação com depoimentos de professores. A maioria parece avaliar seus alunos com base no que foi praticado com eles em seu tempo de alunos e na troca de experiências com colegas. Poucos professores valorizam os cursos como mecanismos para sua qualificação em avaliação.

A avaliação da aprendizagem nos cursos de graduação feita por componente curricular/turma abrange sempre os aspectos de assiduidade e eficiência, cada um eliminatório por si mesmo, onde se entende por assiduidade a frequência de, no mínimo, 75% da carga horária de cada componente curricular, e, por eficiência, o resultado das atividades desenvolvidas pelo aluno, avaliadas por meio de provas e/ou trabalhos exigidos no decorrer do período letivo, de acordo com o projeto pedagógico do curso.

A avaliação do estágio é parte integrante do processo de organização e acompanhamento do estágio, feita de forma sistemática e contínua, prevista no projeto pedagógico e no regulamento de estágio de cada curso, devendo considerar os objetivos constantes no projeto pedagógico referentes a este componente curricular, no plano de atividades de estágio e no plano de acompanhamento apresentado pelo professor orientador, bem como no desempenho do aluno na empresa.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui um componente curricular de sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão ou curso de graduação, sob orientação de um docente. A avaliação do TCC compreende, no mínimo:

I - avaliação contínua do processo de realização do TCC pelo professor orientador;

II - avaliação pela Banca Examinadora.

 

 

 

 

 

LINHAS DE AÇÃO

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Vale considerar as observações e recomendações apresentadas nos relatórios das comissões de elaboração do PPI, julgando-se pertinente a inclusão de ações a serem desenvolvidas em diferentes âmbitos, fruto das avaliações realizadas, sendo:

Ø      desenvolver ações pedagógicas que permitam interface real entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de produzir novos conhecimentos, a partir de processos investigativos demandados pelas necessidades sociais;

Ø      submeter o projeto pedagógico de curso à permanente avaliação de docentes e discentes, abordando indicadores que valorizem dialeticamente as necessidades sociais e o desenvolvimento científico e tecnológico;

Ø      promover a articulação das Licenciaturas com o Ensino Médio, observando a reformulação em curso e atenuando a dissociação entre os diversos níveis de ensino;

Ø      estabelecer linhas de fomento e financiamento para garantir as atividades integradas de ensino, de pesquisa e de extensão;

Ø      incentivar a participação dos alunos em programas e projetos de monitoria, iniciação à docência, iniciação científica e extensão;

Ø      promover encontros sistemáticos entre setores acadêmicos e administrativos, com vista ao estímulo de um trabalho compartilhado para a incorporação do novo modelo de gestão acadêmica alinhado ao PPI;

Ø      desenvolver atividades integradoras para os novos docentes da UEM, propiciando um pleno conhecimento da Instituição, em níveis organizacional e pedagógico;

Ø      desenvolver atividades de assessoria inicial aos novos coordenadores dos cursos de graduação e de pós-graduação, no que diz respeito ao conhecimento mais aprofundado e direcionado das normas e regulamentos da UEM e as de nível estadual e nacional;

Ø      organizar um programa contínuo de capacitação pedagógica para os professores da UEM. Desenvolver projetos de capacitação didática, sobre o processo de avaliação nos componentes curriculares da graduação, sobre a relação pedagógica professor/aluno e, especialmente, criar um canal sempre aberto para atender as necessidades específicas advindas do trabalho do professor em sala de aula;

Ø      apoiar o contínuo aperfeiçoamento do Programa Interdisciplinar de Pesquisa e Apoio à Excepcionalidade (PROPAE) em recursos humanos e tecnológicos para os alunos portadores de necessidades especiais; a orientação e o acompanhamento dos alunos oriundos de convênios;

Ø      adequar espaço físico para todas as atividades articuladas ao ensino, à pesquisa e à extensão;

Ø      formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino na UEM;

Ø      implantação de um sistema informatizado de gestão do estágio supervisionado e voluntário;

Ø      implementar e consolidar um sistema de informatização que atenda as necessidades da universidade e integre as atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e administrativas;

Ø      ampliar o intercâmbio acadêmico no âmbito nacional e internacional;

Ø      implantar políticas de readequação contínua dos espaços físicos e infraestrutura dos câmpus, em atendimento às necessidades das atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e administrativas;

Ø      consolidar o Núcleo de Educação a Distância (NEAD) como órgão coordenador da política de educação a distância na UEM;

Ø      incentivar e propiciar condições para que a UEM oferte cursos sequenciais, tanto na modalidade presencial como semi-presencial, buscando áreas estratégicas, precedidas de estudo de demanda local e regional;

Ø      fomentar uma política permanente de criação de cursos de pós-graduação.

 

Referências bibliográficas e documentais

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LEITE LOPES, J. Reflexões sobre a Universidade. Educação Brasileira, Brasília, Df, nº 7, v. 15, p. 103-112, 2º sem. 1985.

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