R E S O L U Ç Ã O  No  006/2009-COU

 

 

CERTIDÃO

   Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, nesta Reitoria e no site http://www.scs.uem.br, no dia 15/4/2009.

 

Isac Ferreira Lopes,

Secretário.

 

Homologa Ato Executivo nº 017/2008-GRE - criação do Curso de Graduação em Física - Licenciatura Plena na modalidade de Educação a Distância.

 

 

Considerando o conteúdo do Processo nº 9.378/2008-PRO;

considerando o disposto nos Pareceres nos 006/2008-CAD e 009/2008-CEP;

considerando o disposto no Inciso XII do Artigo 11 do Estatuto da Universidade Estadual de Maringá;

considerando o disposto no Parecer nº 001/2009-ACA,

 

 

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO APROVOU E EU, REITOR, SANCIONO A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

 

 

Art. 1º Homologar o Ato Executivo nº 017/2008-GRE, que aprovou a criação do Curso de Graduação em Física - Licenciatura Plena na modalidade de Educação a Distância, o projeto pedagógico e o regulamento dos componentes Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Curricular Supervisionado, conforme Anexos I, II e III, partes integrantes desta resolução.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Dê-se ciência.

Cumpra-se.

Maringá, 16 de março de 2009.

 

 

Décio Sperandio,

Reitor.

 

 

 

 

ADVERTÊNCIA:

O prazo recursal termina em 23/4/2009. (Art. 95 - § 1o do Regimento Geral da UEM)

 


 


/... Res.

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fls. 2

 

ANEXO I

 

MATRIZ CURRICULAR

 

 

S

ÉR

I

E

E

 

D

E

P

T

O

 

 

COMPONENTE CURRICULAR

 

CARGA HORÁRIA

SEMANAL

A

N

U

A

L

SEMESTRAL

O

U

T

R

O

S

Teór.

Prát.

Teór. / Prát.

Total

DFI

Física Geral I

6

-

-

6

-

102

-

-

DFI

Laboratório de Física Geral I

-

2

-

2

-

34

-

-

DMA

Cálculo Diferencial e Integral I

6

-

-

6

-

102

-

-

DMA

Geometria Analítica

4

-

-

-

-

68

-

-

DFI

Oficina de Física I

-

2

-

2

-

34

-

-

DFI

Introdução à Educação a Distância

-

-

2

2

-

34

-

-

DIN

Fundamentos da Computação

2

-

-

2

-

-

34

-

DFI

Física Geral II

4

-

-

4

-

-

68

-

DFI

Laboratório de Física Geral II

-

2

-

2

-

-

34

-

DMA

Cálculo Diferencial e Integral II

6

-

-

-

-

-

102

-

DMA

Álgebra Linear

4

-

-

4

-

-

68

-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DFI

Física Geral III

4

-

-

4

-

68

-

-

DFI

Laboratório de Física Geral III

-

2

-

2

-

34

-

-

DFI

História da Física

4

-

-

4

-

68

-

-

DMA

Cálculo Diferencial e Integral III

6

-

-

6

-

102

-

-

DQI

Química Geral e Inorgânica

4

-

-

4

-

68

-

-

DFI

Termodinâmica

4

-

-

4

-

-

68

-

DFI

Oficina de Física II

-

2

-

2

-

-

34

-

DFI

Física Geral IV

4

-

-

4

-

-

68

-

DFI

Laboratório de Física Geral IV

-

2

-

2

-

-

34

-

DMA

Cálculo Diferencial e Integral IV

4

-

-

4

-

-

68

-

DQI

Introdução à Físico-Química

4

-

-

4

-

-

68

-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.../

 


/... Res.

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S

É

R

I

E

 

D

E

P

T

O

 

 

COMPONENTE CURRICULAR

 

CARGA HORÁRIA

SEMANAL

A

N

U

A

L

SEMESTRAL

O

U

T

R

O

S

Teór.

Prát.

Teór. / Prát.

Total

 

 

 

 

 

DFI

Métodos de Física Teórica

4

-

-

4

-

68

-

-

DFI

Laboratório de Física Moderna

-

4

-

4

-

68

-

-

DFI

Estágio Curricular Supervisionado em Física I

2

4

-

6

-

102

-

-

DFI

Física Moderna I

4

-

-

4

-

68

-

-

DFI

Mecânica Clássica

4

-

-

4

-

68

-

-

DFI

Eletromagnetismo

4

-

-

4

-

-

68

-

DFI

Estágio Curricular Supervisionado em Física II

2

4

-

6

-

-

102

-

DFI

Física Instrumental para o Ensino

-

2

-

2

-

-

34

-

DFI

Física Moderna II

4

-

-

4

-

-

68

-

DTP

Políticas Públicas e Gestão Educacional

4

-

-

4

-

-

68

-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DFI

Estágio Curricular Supervisionado em Física III

2

6

-

8

272

-

-

-

DTP

Didática para o Ensino de Física

4

-

-

4

-

68

-

-

DFI

Instrumentação para o Ensino de Física I

2

2

-

4

-

68

-

-

DFI

Trabalho de Conclusão do Curso

-

4

-

4

-

68

-

-

DFI

Metodologia do Ensino de Física

2

-

-

2

-

34

-

-

DTP

Psicologia da Educação A

4

-

-

4

-

-

68

-

DFI

Epistemologia das Ciências

2

-

-

2

-

-

34

-

DFI

Instrumentação para o Ensino de Física II

2

2

-

4

-

-

68

-

 

Optativa

-

-

-

4

-

-

68

-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

 

 

 

 

 

2822

 

 

 

 

Atividades Acadêmicas Complementares

 

 

 

 

 

 

200

 

 

 

 

TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO

 

 

 

 

 

 

3022

 

 

 

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES

Carga Horária

1

DISCIPLINAS DE CONTEÚDO BÁSICO (por Habilitações/Ênfases/Modalidades)

(Formulário 10-B)

1802

2

DISCIPLINAS DE CONTEÚDO ESPECÍFICO (por Habilitações/Ênfases/Modalidades)

(Formulário 10-C e 10-D)

1020

3

OUTROS

(Formulário 10-E)

 

4

ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES  (por Habilitações/Ênfases/Modalidades)

200

5

TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURRÍCULO (por Habilitações/Ênfases/Modalidades)

3022

 

 

.../

/... Res.

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fls. 4

 

 

 

 Ementas, Objetivos

 

ÁLGEBRA LINEAR

Ementa: Estudo de espaços vetoriais, transformações lineares, autovalores e autovetores.

Objetivos: 01) Familiarizar o acadêmico com o pensamento matemático, indispensável ao estudo das Ciências. 02) Introduzir o acadêmico em técnicas e resultados importantes da Álgebra Linear, possibilitando a sua utilização em outras e em estudo avançados.  

 

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

Ementa: Estudo do cálculo diferencial e integral das funções reais de uma variável real.

Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua capacidade de análise crítica das idéias.  

 

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

Ementa: Estudo do cálculo diferencial e integral das funções reais de várias variáveis reais.

Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua capacidade de análise crítica das idéias.  

 

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Ementa: Seqüências e séries numéricas. Séries de potência.  Equações diferenciais de primeira ordem e aplicações.  Equações diferenciais linrares de ordem n maior que um e  aplicações. Sistemas de equações diferenciais lineares.

Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua capacidade de análise crítica das idéias.  

.../

 

/... Res.

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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV

Ementa: Soluções em série de equações diferenciais. Transformada de Laplace. Séries de Fourrier. Introdução às equações diferenciais parciais.

Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua capacidade de análise crítica das idéias.  

 

DIDÁTICA PARA O ENSINO DE FÍSICA

Ementa: Diferentes propostas de ensino-aprendizagem que fundamentam a mediação teórico-prática da ação docente no ensino de Física.

Objetivos: Compreender a formação e o papel do professor de física na sociedade contemporânea; entender a importância e o papel da Física na formação do aluno do Ensino Fundamental e Médio; analisar as diferentes propostas de ensino-aprendizagem para o ensino de física; elaborar projetos que explicitem a mediação teórico-prática da ação docente no ensino de física.

 

ELETROMAGNETISMO

Ementa: Eletrostática. Magnetostática. Propriedades elétricas da matéria. Equações de Maxwell.

Objetivos: Promover a formação básica em eletrodinâmica clássica abordando problemas de eletromagnetismo dentro de um formalismo matemático mais avançado.  

 

EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS

Ementa: Introduzir estudantes a temas de epistemologia contemporânea, com ênfase especial nos problemas da epistemologia das ciências naturais, particularmente da física, por meio de um estudo crítico de seus métodos e da estruturação das teorias físicas. Discussão dos problemas e conceitos fundamentais da filosofia contemporânea da ciência, o conceito de cientificidade, a ciência experimental e o método hipotético-dedutivo. Explicações causais, teleológicas, históricogenéticas, probalísticas, estruturais e funcionais.   

Objetivos: Oportunizar ao aluno uma compreensão da gênese de conceitos, teorias e sistemas de mundo, dentro de um contexto crítico, social e histórico.  

 

 

 

 

.../

 

 

 

 

/... Res.

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fls. 6

 

 

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FÍSICA I

Ementa: Caracterização do ensino de física. Aspectos da pesquisa em ensino de física/ciências. Análise das ênfases curriculares no ensino de física. Avaliação de recursos didáticos: livro, laboratório e multimeios. Iniciação ao planejamento didático: projeto de ensino.  

Objetivos: Possibilitar ao aluno experiência profissional no contexto escolar; inserir o aluno no contexto do ensino de física a partir da reflexão sistemática sobre os fundamentos da prática docente dessa modalidade de ensino; subsidiar o aluno para o planejamento da ação docente.

 

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FÍSICA II

Ementa: Inserção do aluno no contexto escolar para o desenvolvimento de observações sobre o funcionamento do sistema escolar e do ensino de física. Implementação (planejamento, elaboração, execução e avaliação) de projetos de ensino de física em escola de ensino médio como prática docente.  

Objetivos: Oportunizar ao aluno experiência profissional no contexto escolar; introduzir o aluno no contexto do ensino de física a partir da reflexão sistemática sobre a realidade escolar dessa modalidade de ensino; aplicar projetos de ensino.  

 

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FÍSICA III

Ementa: Elaboração de um plano de ensino de unidade de conteúdos de física para o ensino médio. Planejamento de aula de física. Regência de classe supervisionada na escola média. Avaliação da experiência docente supervisionada.  

Objetivos: Planejar o desenvolvimento de unidades de conteúdo de física para o ensino médio; planejar o desenvolvimento de aulas de física no ensino médio; exercer e avaliar a regência de classe no ensino de física.  

 

FÍSICA GERAL I

Ementa: Cinemática e dinâmica da partícula. Leis de Newton. Leis de conservação. Cinemática e dinâmica da rotação. Aplicações conceituais de física e matemática como base para a compreensão da Física I.

Objetivos: Oferecer uma formação básica em mecânica clássica, propiciando ao aluno contato com tópicos fundamentais de mecânica newtoniana.  

 

FÍSICA GERAL II

Ementa: Equilíbrio dos corpos rígidos. Leis da gravitação. Estática e dinâmica dos fluidos. Oscilações e ondas mecânicas. Termologia. Sistemas termodinâmicos. Introdução à teoria cinética dos gases. Leis da termodinâmica e equação de estado de um gás.  

Objetivos: Oferecer uma formação básica em estática, gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações e ondas mecânicas e termodinâmica.  

 

.../

 

 

 

/... Res.

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FÍSICA GERAL III

Ementa: Eletrostática. Corrente e resistência elétrica. Força eletromotriz e circuitos elétricos. Magnetostática. Fenômenos eletromagnéticos dependentes do tempo.  

Objetivos: Oferecer uma formação básica em eletromagnetismo.  

 

FÍSICA GERAL IV

Ementa: Oscilações e ondas eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Óptica geométrica e física. Noções de física moderna.

Objetivos: Oferecer uma formação básica em oscilações e ondas eletromagnéticas; iniciar o aluno ao estudo da física moderna.

 

FÍSICA INSTRUMENTAL PARA O ENSINO

Ementa:Estudo de instrumentação básica (laboratório de baixo custo) aplicável no contexto do dia-a-dia.

Objetivos: Apresentar as diferentes possibilidades da experimentação usando material de baixo custo sem a perda da qualidade de obtenção dos dados relevantes.

 

FÍSICA MODERNA I

Ementa: Fundamentos da relatividade restrita. Aspectos de teoria cinética da matéria. Gênese da mecânica quântica. A equação de Schrödinger e aplicações elementares.  

Objetivos: Oferecer uma formação e visão geral sobre os aspectos básicos da física moderna.

 

FÍSICA MODERNA II

Ementa: Aplicações da equação de Schrödinger. Noções de física atômica, molecular e da matéria condensada. Aspectos de física nuclear e de partículas elementares.

 Objetivos: Oferecer uma formação e visão geral de aplicações da física moderna,  incluindo aspectos contemporâneos.

 

FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO

Ementa: Iniciação à interação com o computador por meio da aprendizagem de técnicas de elaboração de algoritmos. Estudo de uma linguagem de programação e desenvolvimento de programas.

Objetivos: Propiciar que os alunos, por meio da aprendizagem de técnicas de elaboração de algoritmos, programação de computadores em linguagem de alto nível e conhecimento básico de sistemas operacionais, possam interagir com recursos computacionais para solucionar problemas de sua área de conhecimento.  

 

 

 

.../

 

 

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GEOMETRIA ANALÍTICA

Ementa: Estudo de matrizes e sistemas lineares, álgebra vetorial, retas e planos, cônicas e quádricas.  

Objetivos: 01) Familiarizar o aluno com o pensamento matemático, indispensável ao estudo das Ciências. 02) Proporcionar o domínio das técnicas da Geometria Analítica e, simultaneamente, desenvolver seu senso geométrico e espacial. 03) Auxiliar o acadêmico ao estudo do cálculo. 04) Familiarizar o aluno com a representação de objetos no espaço.

 

HISTÓRIA DA FÍSICA

Ementa: Análise histórica e epistemológica dos desenvolvimentos conceituais das teorias físicas, desde os gregos até os nossos dias. Discussão de tópicos sobre as relações ciência-tecnologiasociedade.  

Objetivos: Dar ao aluno uma visão dinâmica e paradigmática da história da ciência em geral e a oportunidade para analisar criticamente a origem e evolução do pensamento científico ao longo das diferentes épocas.

 

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Ementa: Definições e características da modalidade de educação a Distância. Orientações para o estudo na modalidade a Distância. Utilização da plataforma de aprendizagem.

Objetivos: Apresentar os fundamentos teóricos da modalidade de educação a distância; capacitar os alunos para utilização da plataforma de aprendizagem.

 

INTRODUÇÃO À FÍSICO-QUÍMICA

Ementa: Termoquímica. Eletroquímica. Cinética química. Noções de Química orgânica. Macromoléculas.

Objetivos: Proporcionar ao estudante a abordagem de conceitos fundamentais em físico-química.

 

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA I

Ementa: Aplicação de teorias de aprendizagem no ensino de física. Classificação dos instrumentos e procedimentos didáticos. Elaboração de instrumentos de avaliação. Produção de textos e de roteiros experimentais. Produção de material didático experimental. Aplicação de multimeios no ensino da física: audiovisuais e microcomputadores.  

Objetivos: Analisar a função e o papel das atividades experimentais no ensino-aprendizagem de física; promover ações didáticas que direcionem a elaboração e construção de recursos para o ensino de física; analisar roteiros de modelos experimentais com vistas à produção de novos textos e roteiros experimentais.  

 

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INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA II

Ementa: Desenvolvimento de unidades de conteúdos escolares: produção ou aplicação de textos, hipertextos, softwares, vídeos, e outros; construção de experimentos ou roteiros experimentais; organização de exposições, mostras, mini-cursos ou oficinas didáticas.  

Objetivos: Promover ações didáticas que oportunizem conhecer os diferentes recursos instrucionais e de pesquisa para o ensino de física; elaboração e construção de atividades experimentais e projetos como recursos de ensino de física.  

 

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL I

Ementa: Medidas e teoria dos erros. Gráficos. Experiências de mecânica.  

Objetivos: Oferecer uma formação básica em mecânica clássica via experimentos.

 

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL II

Ementa: Medidas, experiências e gráficos sobre oscilações e ondas mecânicas e termodinâmica.

Objetivos: Iniciação ao estudo da termodinâmica via experimentos.  

 

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL III

Ementa: Experiências de eletricidade e magnetismo.  

Objetivos: Oferecer uma formação básica em experimentos de eletricidade e magnetismo.

 

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL IV

Ementa: Experiências em laboratório: oscilações e ondas eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Óptica geométrica e física.

Objetivos: Oferecer uma formação básica em oscilações e ondas eletromagnéticas, óptica geométrica e física.

 

LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA

Ementa: Experiências da fase de transição entre a física clássica e a física quântica.

Objetivos: Desenvolver experiências de física moderna.  

 

MECÂNICA CLÁSSICA

Ementa: Mecânica Newtoniana. Movimento de uma partícula, de um sistema de partículas e de corpos rígidos.  

Objetivos: Oportunizar ao aluno um aprofundamento dos tópicos tratados em Física I, empregando maior rigor matemático.  

 

METODOLOGIA DO ENSINO DE FÍSICA

Ementa: Aplicação de teorias de aprendizagem no ensino de física. Análise de estratégias metódicas utilizadas no ensino de física. Aplicação de resultados de pesquisa em ensino de física  ciências no ensino de física.  

Objetivos: Subsidiar o aluno para a reflexão e prática docente sistemática no ensino de física.

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/... Res.

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MÉTODOS DA FÍSICA TEÓRICA

Ementa: Aplicação de cálculo vetorial diferencial e integral, variáveis complexas, séries e integrais de Fourier, transformada de Laplace e soluções numéricas no estudo de sistemas físicos.

Objetivos: Estudar técnicas de cálculo aplicadas à descrição de sistemas físicos e o seu papel no desenvolvimento da física teórica.  

 

OFICINA DE FÍSICA I

Ementa: Experimentos qualitativos abrangendo aspectos da física contemporânea. Apresentação do programa de atividades departamental e tópicos da matemática.

Objetivos: Iniciar o aluno no estudo da física; apresentar aspectos da física com base no corpo de conhecimento da pesquisa departamental; familiarizar o aluno com as tarefas da pesquisa científica e da comunicação científica.

 

OFICINA DE FÍSICA II

Ementa: Experimentos quantitativos abrangendo noções de física contemporânea com ênfase em termodinâmica, óptica e eletromagnetismo.  

Objetivos: Analisar fenômenos termodinâmicos, ópticos e eletromagnéticos a partir de aplicações da física contemporânea e de outras áreas; desenvolver noções sobre a física contemporânea.

 

POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO EDUCACIONAL

Ementa: Política e gestão educacional com ênfase nos planos educacionais para os processos escolares e não escolares no Brasil, a partir da República.   

Objetivos: Subsidiar a formação docente com conhecimentos teórico-práticos referentes às políticas públicas educacionais e sua relação com o contexto sócio-político e econômico, bem como, sua gestão e organização escolar.  

 

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO A

Ementa: Variáveis que interferem no processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Objetivos: Oferecer subsídios teóricos para o aluno compreender e atuar no processo educativo. Propiciar condições para o aluno conhecer a natureza dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, seus condicionantes e inter-relações.  

 

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

Ementa: Estrutura atômica, propriedades periódicas dos elementos e ligações químicas. Funções inorgânicas. Estequiometria. Equilíbrio químico. Estudo dos metais de transição. Introdução à química de coordenação. Princípios gerais de laboratório, soluções, técnicas básicas de separação e purificação das substâncias, propriedades físicas das espécies químicas.  

Objetivos: Proporcionar ao estudante a abordagem de conceitos fundamentais em química geral e inorgânica. Oferecer ao estudante um curso de laboratório com técnicas básicas e iniciação à investigação química.  

 

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/... Res.

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fls. 11

 

 

TERMODINÂMICA

Ementa: Trabalho, calor e 1ª Lei da Termodinâmica. Processos reversíveis e irreversíveis. Entropia e a 2ª Lei da Termodinâmica. Potenciais termodinâmicos e relações de Maxwell. Transições de fase de 1ª ordem. Transições de fase de 2ª ordem.  

Objetivos: Aprofundar o estudo da termodinâmica dentro de um formalismo matemático mais avançado.  

 

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ementa: Elaboração de um trabalho monográfico dentro das áreas de conhecimento e atuação do físico-educador.

Objetivos: Dar oportunidade ao aluno de planejar e desenvolver um estudo monográfico; demonstrar proficiência e capacidade de articulação de temas e/ou questões do ensino de física.

 

DISCIPLINAS OPTATIVAS

 

ASTRONOMIA

Ementa: Arqueoastronomia. Referencial geocêntrico. Instrumentos astronômicos. Noções de observação a olho nu. História da astronomia antiga, moderna e contemporânea. Astronomia précolombiana. O universo dos gregos. A síntese matemática de Ptolomeu. A astronomia árabe. As grandes navegações. A revolução copernicana. As leis de Kepler. A gravitação universal. Espectroscopia. Telescópios. Astronomia do sistema solar, galáctica e extra galáctica. Astronomia e cosmologia moderna.  

Objetivos: Propiciar ao aluno uma ampla visão da astronomia antiga, moderna e contemporânea, privilegiando os aspectos observacionais a olho nu e com telescópios refletores e refratores.

 

ELETRÔNICA INSTRUMENTAL PARA O ENSINO

Ementa: Experimentos e aplicações de eletrônica básica para o ensino de física. Componentes passivos, indutor, capacitor e resistor. Circuitos de corrente contínua e alternada. Diodos, transistores e amplificador.  

Objetivos: Apresentar componentes eletrônicos básicos e suas potencialidades na montagem de pequenos circuitos para a demonstração de conceitos de física clássica e moderna aplicadas em nosso cotidiano.  

 

 

 

 

 

.../

 

 

 

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PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

Ementa: Análise de textos e experimentos disponíveis no mercado, na internet e na TV. Produção de textos didáticos para o ensino experimental e teórico da física e da astronomia. A produção de material didático de baixo custo. Ensino informal: mostras interativas e feiras de ciência. Transferência de tecnologias educacionais para o ensino fundamental e médio. Análise de grandes projetos nacionais e internacionais de ensino de física: UNESCO, FAI, PEF, GREF, PSSC, Harvard.

Objetivos: Conhecer projetos didáticos inovadores em física e promover a produção de materiais audiovisuais, escritos e experimentais para o ensino da física.  

 

RECURSOS COMPUTACIONAIS E AUDIOVISUAIS APLICADOS AO ENSINO DE FÍSICA

Ementa: O filme e o vídeo didático. A utilização do material audiovisual em sala de aula. Exemplos de projetos em vídeo e multimídia: Cosmos, Ealing Loop, O Universo Mecânico, Harvard Project Physics, Redshift. Laboratórios assistidos por computador (MBL). Simulações na internet. Avaliação de softwares.  

Objetivos: Familiarizar o aluno com os modernos meios de aprendizagem interativa baseados na mídia eletrônica, com o intuito de maximizar sua utilização em sala de aula.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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fls. 13

 

 

ANEXO  II

 

REGULAMENTO DO COMPONENTE CURRICULAR TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA - LICENCIATURA PLENA - MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.

 

 

I - DA CARACTERIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS

 

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso, doravante denominado de TCC, constitui um componente curricular de sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado com a docência de Física para o Ensino Médio.

Art. 2º São objetivos do TCC:

I - oportunizar ao aluno a iniciação à pesquisa;

II - sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso;

III - garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional;

IV - subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a realimentação dos conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do currículo;

V - contribuir para o desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno.

Art. 3º O TCC compõe-se de:

I - elaboração de projeto;

II - elaboração de artigo científico;

III - correção do artigo científico por uma Banca Examinadora.

 

II - DAS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TCC

 

Art. 4º A operacionalização e permanente avaliação das atividades docentes, tutoriais e discentes do TCC está sob a responsabilidade da coordenação de TCC constituída por um professor do Departamento de Física (DFI).

Art. 5º Para a elaboração do projeto e do artigo cientifico, o aluno deve ser subsidiado quanto aos seus aspectos teórico-metodológicos pelos conteúdos trabalhados no conjunto de disciplinas do curso.

Art. 6º Delimitado o tema da pesquisa, o aluno deve formalizar o projeto junto à coordenação do TCC, com a indicação de um docente que deve assumir a orientação com a co-orientação do tutor do pólo de estudos ao qual o aluno está vinculado.

Art. 8º O projeto de pesquisa deve ser referendado pelo professor orientador e homologado pela coordenação geral.

Art. 9º A definição do projeto do TCC deve atender aos seguintes requisitos:

I - versar sobre um dos conteúdos que seja pertinente à docência para o Ensino Médio;

 

 

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II - vincular-se preferencialmente às linhas dos diferentes grupos de estudos e de pesquisas do DFI, mas sempre com uma tratamento didático do(s) tema(s) escolhido(s).

Art. 10. O prazo máximo para entrega do projeto do TCC é o último dia letivo do primeiro semestre do quarto ano do curso.

 

III - DA CARGA HORÁRIA DO COORDENADOR GERAL E DO ORIENTADOR

 

Art.11. A carga horária do coordenador geral é de cinco horas semanais.

Art. 12. A carga horária do orientador é de uma hora/aula semanal por pólo. 

 

IV - DAS ATRIBUIÇÕES DOS PARTICIPANTES

 

Art. 13. A operacionalização e permanente avaliação das atividades docentes, de orientadores e co-orientadores, e discentes do TCC está sob a responsabilidade do coordenador geral, professor do DFI, escolhido em reunião departamental.

Art. 14. Compete à coordenação geral:

I - articular com a coordenação do curso e chefia do DFI envolvido com o TCC, a compatibilização de diretrizes, a organização e o desenvolvimento dos trabalhos;

II - coordenar a elaboração e/ou reformulação do regulamento específico do TCC;

III - elaborar a relação contendo os nomes dos professores orientadores com suas respectivas áreas de atuação e número de vagas;

IV - auxiliar os alunos na escolha de professores orientadores;

V - convocar, sempre que necessário, os orientadores e co-orientadores para discutir questões relativas à organização, o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação do TCC;

VI - organizar, junto à chefia do departamento, a listagem de alunos por orientador, encaminhando-a para homologação departamental;

VII - administrar, quando for o caso, o processo de substituição de orientador, encaminhando-o para homologação departamental;

VIII - coordenar o processo de avaliação do artigo científico e responsabilizar-se pela organização das Bancas Examinadoras;

X - providenciar o arquivamento dos documentos referentes ao TCC.

Art. 15. Compete ao colegiado de curso emitir parecer sobre o regulamento específico do TCC, encaminhando-o ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP).

Art. 16. Compete ao DFI:

I - disponibilizar professores para orientação de TCC;

II - homologar a listagem de alunos por orientador, as eventuais substituições de orientadores e a composição da Banca Examinadora.

 

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Art. 17. Compete ao orientador e co-orientador:

I - orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as suas fases;

II - estabelecer o plano e o cronograma de trabalho em conjunto com o orientando;

III - informar o orientando sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação respectivos;

IV - autorizar a submissão do TCC para avaliação;

V - encaminhar à coordenação geral do TCC, no final do período letivo, a ficha de acompanhamento da orientação que deve ser rubricada nas sessões de orientação.

Art. 18. Compete ao orientando:

I - definir a temática do TCC;

II - cumprir as normas e regulamentos do TCC;

III - obedecer ao plano, ao cronograma e ao horário de orientação estabelecido em conjunto com o seu orientador e co-orientador.

 

V - DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO TCC

 

Art. 19. A avaliação do TCC compreende:

I - avaliação contínua do processo de realização do TCC pelo professor orientador e pelo co-orientador;

II - avaliação pela Banca Examinadora.

Art. 20. A avaliação do TCC pela Banca Examinadora envolve a apreciação:

I - do artigo cientifico escrito;

II - da apresentação oral que pode ser realizada por videoconferência, a partir de um dos pólos Câmpus da UEM.

§ 1º No caso em que o orientador não autorize a submissão do TCC para avaliação pela Banca Examinadora, o aluno pode solicitar à coordenação geral a composição desta, assumindo a responsabilidade pelo trabalho apresentado.

§ 2º A Banca Examinadora é constituída pelo orientador do TCC, um docente da UEM e um co-orientador de pólo diferente do vinculado pelo orientando.

Art. 21. A aprovação do TCC exige freqüência mínima presencial de 20% e nota mínima 6,0 em uma escala de 0 a 10,0.

§ 1º No caso de freqüência inferior a 20%, é vedada ao aluno a apresentação do TCC.

§ 2º Cada membro da Banca Examinadora deve atribuir uma nota de 0,0 a 10,0, sendo a nota final a média aritmética das notas atribuídas pelos três membros da Banca Examinadora.

§ 3º Para a avaliação, cada membro da Banca Examinadora deve apresentar, em formulário próprio, as observações sobre o trabalho e as sugestões de alterações.

 

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            § 4º Quando da necessidade de alterações e sugestões de mudanças referidas no parágrafo anterior, a nota da avaliação do TCC fica subordinada a entrega do artigo com as alterações observadas pela Banca Examinadora.

§ 5º No caso do orientando não obter a nota mínima para a aprovação lhe é vedado a reapresentação do TCC e realização do componente curricular em regime de dependência.

Art. 22. Os casos omissos são resolvidos pela coordenação geral do TCC e Colegiado de Curso de Licenciatura em Física - modalidade a distância, ouvido o professor orientador.

 

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ANEXO III

 

REGULAMENTO DO COMPONENTE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

CURSO DE GRADUAÇÃO DE FÍSICA - LICENCIATURA PLENA - MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.

 

I - DA CARACTERIZAÇÃO

 

Art. 1º O componente curricular Estágio Curricular Supervisionado, doravante denominado Estágio, é parte integrante e obrigatória do currículo pleno do Curso de Física na Modalidade Educação a Distância da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Art. 2º A carga horária das atividades de Estágio deve ser de no mínimo 408 horas, executada prioritariamente em contato direto com as “unidades escolares do sistema público de ensino” (Resolução CNE/CP 2/2002).

Parágrafo único. O Estágio é realizado a partir do quinto semestre, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências nas disciplinas:

I - nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal;

II - na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar;

III - na Educação de Jovens e Adultos;

IV - na participação em atividades da gestão de processos educativos.

 

II - DA FINALIDADE

 

Art. 3º São finalidades do Estágio:

I - viabilizar aos estagiários a reflexão teórico/prática para que se consolide a formação do professor de Física para atuar no Ensino Médio;

II - oportunizar aos estagiários a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à atuação do professor de Física;

III - proporcionar aos estagiários o intercâmbio de informações e experiências concretas que os preparem para o exercício da profissão;

IV - preparar o estagiário para o exercício profissional, levando em conta aspectos técnico-científicos, sociais e culturais.

V - possibilitar aos estagiários a busca de alternativas compatíveis com a realidade vivenciada nas escolas;

VI - oportunizar aos estagiários a vivência real e objetiva junto ao Ensino Médio considerando a diversidade de contextos em que se apresenta a realidade sócio-cultural e física da escola e dos alunos.

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III - DA ORGANIZAÇÃO

 

Art. 4º A responsabilidade pela organização do Estágio do Curso de Física na Modalidade de Educação a Distância é do DFI, compartilhada com a Pró- Reitoria de Ensino (PENP e as unidades educacionais concedentes.

Art. 5º A coordenação do Estágio é exercida por um docente lotado no DFI.

Art. 6º A orientação do Estágio é exercida por docentes dos departamentos que ofertam as disciplinas no curso, com a participação do co-orientador (tutor que atua no pólo ao qual o aluno está vinculado).

Art. 7º Fica estabelecida a relação entre a orientação e a carga horária no Estágio, conforme a Resolução 058/2006-CEP:

I - o coordenador de Estágio conta com a carga horária de cinco horas/aula semanais;

II - a carga horária do orientador será de uma hora/aula semanal por pólo orientado.

Art. 8º A realização do Estágio dar-se-á mediante Termo de Compromisso celebrado entre a unidade escolar concedente e a UEM, conforme Resolução 027/05-CEP.

Art. 9º O Estágio deve ser desenvolvido, sempre que possível, da seguinte forma:

I - o contato com a administração e com a coordenação ou supervisão da unidade escolar dar-se-á por intermédio do co-orientador (tutor do pólo em que o aluno estiver vinculado), para obter as informações necessárias ao desenvolvimento das atividades do estagiário;

II - a unidade escolar concedente deve designar um supervisor de Estágio, a partir da indicação do orientador e do co-orientador, que possa se responsabilizar pelo acompanhamento e execução do plano de atividades do estagiário;

III - o Estágio é distribuído da seguinte forma:

Estágio Curricular Supervisionado I - com 102 horas, deve ser desenvolvido na área de fundamentos da Física.

Estágio Curricular Supervisionado II - com 102 horas deve ser desenvolvido nas atividades de docência na área de Física.

Estágio Curricular Supervisionado III - com 272 horas deve ser desenvolvido nas atividades de experimentação para o ensino.

IV - em cada fase do Estágio o aluno deve desenvolver atividades em sala de aula por meio de:

a) observação do campo de Estágio,

b) participação e colaboração no exercício de docência,

c) direção de classe,

d) realização do plano de Estágio a partir da realidade escolar,

e) registro das atividades previstas e desenvolvidas,

f) coordenação e orientação de atividades diversas do cotidiano da escola, como seminários, palestras, projetos educacionais,

g) elaboração de relatório final de Estágio.

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Art. 10. A jornada total de atividades de Estágio, a ser cumprida pelo estagiário, deve ser compatível com o horário de funcionamento da unidade concedente.

Art. 11. A carga horária total de 476 horas do Estágio, estabelecida no projeto pedagógico do curso, deve ser integralizada até ao final do último período letivo do Curso de Física na Modalidade a Distância. A partir do quinto semestre, o aluno deve integralizar as horas de Estágio destinadas a cada campo de atuação.

Art. 12. Os alunos com necessidades educacionais especiais têm o direito à participação em atividades de Estágio como condição básica para viabilizar a construção de práticas educacionais inclusivas.

Art. 13. O Estágio proporcionado aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado no contexto idêntico aos que atendam aos demais alunos, levando-se em conta os seguintes requisitos:

      I - compatibilização da habilidade da pessoa com necessidades especiais às exigências da função;

      II - adaptação de equipamentos, ferramentas, máquinas e locais de Estágio às condições das pessoas portadoras de necessidades especiais, fornecendo recursos que visem garantir a acessibilidade física e tecnológica e a prestação de assistência que se fizer necessária durante o período de Estágio.

Art. 14. O aluno deve ser encaminhado à unidade/instituição concedente do Estágio, após acordo prévio desta com o orientador e o co-orientador de estágio da UEM. Eventualmente, o aluno pode indicar unidades de ensino/instituições para o cumprimento de seu Estágio, cujo nome deve ser submetido à aprovação do coordenador de Estágio.

Art. 15. O aluno pode propor de forma voluntária, a partir do segundo ano, carga horária excedente de Estágio desde que:

I - a carga horária semanal não deve exceder a 20 horas/aula;

II - a carga horária excedente para o Estágio pode ser proposta pelo aluno mais de uma vez no decorrer do curso.

 

IV - DA AVALIAÇÃO

 

Art. 16. O aluno deve apresentar ao final de cada fase do Estágio, relatório circunstanciado com descrição e análise de todas as atividades desenvolvidas.

Parágrafo único. Além do relatório de que trata este artigo, podem ser utilizados, de acordo com critérios previamente aprovados pelo departamento responsável, outros procedimentos e/ou instrumentos de avaliação.

Art. 17. As notas das avaliações do estagiário de 0,0 a 10 são atribuídas pelo orientador, pelo tutor do pólo (co-orientador) ao qual o aluno está vinculado e pelo supervisor, sendo a nota final deste componente curricular correspondente à média aritmética simples das avaliações.

§ 1º A avaliação deve ser registrada em formulário próprio, com observações a respeito do desempenho do aluno no período de desenvolvimento de cada fase do Estágio, observando os seguintes aspectos:

I - desempenho nas atividades teórico-práticas, promovidas e/ou solicitadas pelo professor orientador;

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II - desempenho nas atividades de docência;

            III - desempenho nas atividades de gestão (pedagógica e administrativa);

IV - apresentação de relatório final, respeitando as normas técnico-científicas previamente estabelecidas.

Art. 18. Tendo em vista as especificidades didático-pedagógicas do Estágio não é permitido ao estagiário:

I - revisão de avaliação;

II - realização de avaliação final;

III - cursar este componente curricular em regime de dependência.

 

V - DA COORDENAÇÃO

 

Art. 19 - Cabe ao coordenador do Estágio:

            I - providenciar e manter atualizado o cadastro das escolas concedentes que potencialmente apresentem condições de atender à programação curricular e didático-pedagógica do Curso de Física na Modalidade a Distância da UEM;

II - orientar e encaminhar os formulários para os estagiários, para que junto ao co-orientador providenciem a documentação referente ao Estágio que é enviada à Divisão de Estágio (ETG) da Pró-Reitoria de Ensino (PEN).

III - encaminhar, junto à secretaria do curso, à Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA) os editais de notas e faltas de acordo com as informações recebidas do orientador e do co-orientador de Estágio;

IV - manter fluxo de informações relativas ao acompanhamento e desenvolvimento do Estágio em processo, bem como assegurar a socialização de informações junto à coordenação de curso e ao campo de Estágio;

V - garantir um processo de avaliação continuada e permanente da atividade de Estágio, envolvendo estagiários, orientadores, co-orientadores e professores da unidade concedente;

VI - zelar pelo cumprimento da legislação aplicável ao Estágio.

 

VI - DA ORIENTAÇÃO E DA CO-ORIENTAÇÃO

 

Art. 20. Cabe ao orientador e ao co-orientador do Estágio:

I - conhecer as características da escola conveniada, tanto no que diz respeito a estrutura física, quanto aos princípios filosóficos e pedagógicos que embasam o trabalho escolar;

II - buscar na realidade escolar a integração necessária para que o licenciando possa utilizar e ampliar as habilidades e competências adquiridas no curso de formação, no sentido de responder aos desafios da atuação profissional;

III - elaborar o plano de atividades de Estágio com o professor supervisor da unidade concedente e com o estagiário;

            IV - assegurar o desenvolvimento de estratégias educacionais que atendam aos princípios estabelecidos no convênio com a unidade concedente;

 

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V - garantir o desenvolvimento do Estágio, mediante orientação de atividades didático-pedagógicas que articulem os conhecimentos científicos e sócio-culturais da formação acadêmica com outras atividades de intervenção, nas escolas concedentes;

VI - orientar o estagiário no desenvolvimento das atividades de Estágio e nas possíveis dificuldades que possam ocorrer no desenvolvimento do trabalho;

            II - orientar o estagiário no planejamento e na execução das atividades de docência e de gestão;

VIII - indicar as fontes de pesquisa e de consulta necessárias à solução das dificuldades encontradas;

            IX - manter contatos periódicos com a administração da escola e com o regente de classe, na busca do bom desenvolvimento do Estágio, intervindo sempre que necessário;

            X - manter informado o coordenador de Estágio sobre o desenvolvimento das atividades;

            XI - apresentar à coordenação do Estágio o relatório de avaliação do estagiário nas datas previstas pelo Calendário Acadêmico do Curso de Física na Modalidade a Distância da UEM.

 

VII - DA SUPERVISÃO

 

Art. 21. Cabe ao professor supervisor da unidade concedente do Estágio:

I - receber o estagiário e informá-lo sobre as normas do ambiente de Estágio;

II - acompanhar e supervisionar as atividades de direção de classe e outras desenvolvidas pelo estagiário;

III - avaliar o rendimento do estagiário durante a realização do Estágio conforme os critérios estabelecidos;

IV - comunicar qualquer ocorrência de anormalidade no Estágio ao co-orientador para as providências cabíveis;

V - cumprir integralmente as normas estabelecidas no regulamento de Estágio.

 

VIII - DO ESTAGIÁRIO

 

Art. 22. São direitos dos estagiários, além de outros previstos pelo Regimento Geral da UEM e pela legislação em vigor:

            I - dispor de elementos necessários à execução de suas atividades, dentro das possibilidades científicas e técnicas do pólo e da UEM;

            II - receber orientação necessária para realizar as atividades de Estágio;

III - obter esclarecimentos sobre os acordos firmados para a realização do seu Estágio;

IV - apresentar propostas ou sugestões que possam contribuir para o aprimoramento das atividades de Estágio;

 

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V - adotar uma postura reflexiva, investigativa e problematizadora de saberes teórico/práticos, integrando suas ações à proposta pedagógica da unidade concedente.

Art. 23. São deveres dos estagiários, além de outros previstos pelo Regimento Geral da UEM e pela legislação em vigor:

I - participar de reuniões, mantendo efetivo contato com o professor orientador de estágio, a quem, sempre que necessário, prestará contas das suas atividades;

II - executar as tarefas designadas na escola concedente do Estágio, respeitando sempre a hierarquia estabelecida, as normas internas e as recomendações;

III - manter postura profissional, pautando-se pelos princípios éticos da profissão de professor;

IV - manter elevado padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com as atividades a serem desenvolvidas no Estágio;

V - comunicar e justificar ao professor orientador e/ou professor supervisor de Estágio, com antecedência, sua eventual ausência nas atividades de Estágio;

VI - elaborar e entregar ao professor orientador um relatório final de Estágio, na forma, prazo e padrões estabelecidos;

VII - submeter-se às avaliações previstas no critério de avaliação do componente curricular;

VIII - encaminhar ao coordenador e ao professor orientador ficha de controle ou outro documento constando, no mínimo, o número de horas, período de Estágio e descrição das atividades desenvolvidas;

IX - apresentar ao final de cada fase do componente curricular um relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas.

 

IX - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

 

Art. 24. Os casos omissos serão resolvidos pelo coordenador de Estágio, pelo professor orientador e co-orientador do Estágio.