R E S O L U Ç Ã
O No 006/2009-COU
CERTIDÃO Certifico que a presente resolução foi
afixada em local de costume, nesta Reitoria e no site
http://www.scs.uem.br, no dia 15/4/2009. Isac Ferreira Lopes, Secretário. |
|
Homologa Ato Executivo nº 017/2008-GRE - criação do Curso
de Graduação em Física - Licenciatura Plena na modalidade de Educação a
Distância. |
Considerando o conteúdo do Processo nº 9.378/2008-PRO;
considerando o disposto nos Pareceres nos 006/2008-CAD
e 009/2008-CEP;
considerando o disposto no Inciso XII do Artigo 11 do
Estatuto da Universidade Estadual de Maringá;
considerando o disposto no Parecer nº 001/2009-ACA,
O CONSELHO UNIVERSITÁRIO APROVOU E
EU, REITOR, SANCIONO A SEGUINTE RESOLUÇÃO:
Art. 1º Homologar o Ato Executivo nº 017/2008-GRE,
que aprovou a criação do Curso de
Graduação em Física - Licenciatura Plena na modalidade de Educação a Distância,
o projeto pedagógico e o regulamento dos componentes Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Curricular Supervisionado, conforme Anexos I, II e III,
partes integrantes desta resolução.
Art. 2º Esta
resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Dê-se
ciência.
Cumpra-se.
Maringá,
16 de março de 2009.
Décio Sperandio,
Reitor.
ADVERTÊNCIA:
O prazo recursal termina em 23/4/2009.
(Art. 95 - § 1o do Regimento Geral da UEM) |
/... Res. |
fls. 2 |
ANEXO I
MATRIZ
CURRICULAR
S ÉR I E E |
D E P T O |
COMPONENTE CURRICULAR |
CARGA HORÁRIA |
|||||||
SEMANAL |
A N U A L |
SEMESTRAL |
O U T R O S |
|||||||
Teór. |
Prát. |
Teór. / Prát. |
Total |
1º |
2º |
|||||
1ª |
DFI |
Física Geral I |
6 |
- |
- |
6 |
- |
102 |
- |
- |
DFI |
Laboratório de Física Geral I |
- |
2 |
- |
2 |
- |
34 |
- |
- |
|
DMA |
Cálculo Diferencial e Integral I |
6 |
- |
- |
6 |
- |
102 |
- |
- |
|
DMA |
Geometria Analítica |
4 |
- |
- |
- |
- |
68 |
- |
- |
|
DFI |
Oficina de Física I |
- |
2 |
- |
2 |
- |
34 |
- |
- |
|
DFI |
Introdução
à Educação a Distância |
- |
- |
2 |
2 |
- |
34 |
- |
- |
|
DIN |
Fundamentos da Computação |
2 |
- |
- |
2 |
- |
- |
34 |
- |
|
DFI |
Física Geral II |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|
DFI |
Laboratório de Física Geral II |
- |
2 |
- |
2 |
- |
- |
34 |
- |
|
DMA |
Cálculo Diferencial e Integral II |
6 |
- |
- |
- |
- |
- |
102 |
- |
|
DMA |
Álgebra Linear |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2ª |
DFI |
Física Geral III |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
DFI |
Laboratório de Física Geral III |
- |
2 |
- |
2 |
- |
34 |
- |
- |
|
DFI |
História da Física |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|
DMA |
Cálculo Diferencial e Integral III |
6 |
- |
- |
6 |
- |
102 |
- |
- |
|
DQI |
Química Geral e Inorgânica |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|
DFI |
Termodinâmica |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|
DFI |
Oficina de Física II |
- |
2 |
- |
2 |
- |
- |
34 |
- |
|
DFI |
Física Geral IV |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|
DFI |
Laboratório de Física Geral IV |
- |
2 |
- |
2 |
- |
- |
34 |
- |
|
DMA |
Cálculo Diferencial e Integral IV |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|
DQI |
Introdução à Físico-Química |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
.../
/... Res. |
fls. 3 |
S É R I E |
D E P T O |
COMPONENTE CURRICULAR |
CARGA HORÁRIA |
|||||||||
SEMANAL |
A N U A L |
SEMESTRAL |
O U T R O S |
|||||||||
Teór. |
Prát. |
Teór. / Prát. |
Total |
1º |
2º |
|||||||
3ª |
DFI |
Métodos de Física Teórica |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
||
DFI |
Laboratório de Física Moderna |
- |
4 |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|||
DFI |
Estágio Curricular Supervisionado
em Física I |
2 |
4 |
- |
6 |
- |
102 |
- |
- |
|||
DFI |
Física Moderna I |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|||
DFI |
Mecânica Clássica |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|||
DFI |
Eletromagnetismo |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|||
DFI |
Estágio Curricular
Supervisionado em Física II |
2 |
4 |
- |
6 |
- |
- |
102 |
- |
|||
DFI |
Física Instrumental para o Ensino |
- |
2 |
- |
2 |
- |
- |
34 |
- |
|||
DFI |
Física Moderna II |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|||
DTP |
Políticas Públicas e Gestão
Educacional |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
4ª |
DFI |
Estágio Curricular
Supervisionado em Física III |
2 |
6 |
- |
8 |
272 |
- |
- |
- |
||
DTP |
Didática para o Ensino de Física |
4 |
- |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|||
DFI |
Instrumentação para o Ensino de
Física I |
2 |
2 |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|||
DFI |
Trabalho de Conclusão do Curso |
- |
4 |
- |
4 |
- |
68 |
- |
- |
|||
DFI |
Metodologia do Ensino de Física |
2 |
- |
- |
2 |
- |
34 |
- |
- |
|||
DTP |
Psicologia da Educação A |
4 |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|||
DFI |
Epistemologia das Ciências |
2 |
- |
- |
2 |
- |
- |
34 |
- |
|||
DFI |
Instrumentação para o Ensino de
Física II |
2 |
2 |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|||
|
Optativa |
- |
- |
- |
4 |
- |
- |
68 |
- |
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
TOTAL |
|
|
|
|
|
|
2822 |
|
|
||
|
|
Atividades Acadêmicas
Complementares |
|
|
|
|
|
|
200 |
|
|
|
|
|
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO
CURSO |
|
|
|
|
|
|
3022 |
|
|
|
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES
CURRICULARES |
Carga Horária |
|
1 |
DISCIPLINAS DE
CONTEÚDO BÁSICO (por Habilitações/Ênfases/Modalidades) (Formulário 10-B) |
1802 |
2 |
DISCIPLINAS DE
CONTEÚDO ESPECÍFICO (por Habilitações/Ênfases/Modalidades) (Formulário 10-C e 10-D) |
1020 |
3 |
OUTROS (Formulário 10-E) |
|
4 |
ATIVIDADES
ACADÊMICAS COMPLEMENTARES (por
Habilitações/Ênfases/Modalidades) |
200 |
5 |
TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURRÍCULO (por
Habilitações/Ênfases/Modalidades) |
3022 |
.../
/... Res. |
fls. 4 |
Ementas, Objetivos
ÁLGEBRA LINEAR
Ementa: Estudo de espaços vetoriais, transformações lineares,
autovalores e autovetores.
Objetivos: 01) Familiarizar o acadêmico com o
pensamento matemático, indispensável ao estudo das Ciências. 02) Introduzir o
acadêmico em técnicas e resultados importantes da Álgebra Linear,
possibilitando a sua utilização em outras e em estudo avançados.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
Ementa: Estudo do cálculo diferencial e integral das funções reais de
uma variável real.
Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos
fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e
apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar
o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico
inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os
de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento
auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua capacidade
de análise crítica das idéias.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Ementa: Estudo do cálculo diferencial e integral das funções reais de
várias variáveis reais.
Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos
fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e
apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar
o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico
inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os
de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento
auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua
capacidade de análise crítica das idéias.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
Ementa: Seqüências e séries numéricas. Séries de potência. Equações diferenciais de primeira ordem e
aplicações. Equações diferenciais
linrares de ordem n maior que um e
aplicações. Sistemas de equações diferenciais lineares.
Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos
fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e
apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar
o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico
inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os
de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento
auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua
capacidade de análise crítica das idéias.
.../
/... Res. |
fls. 5 |
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV
Ementa: Soluções em série de equações diferenciais. Transformada de
Laplace. Séries de Fourrier. Introdução às equações diferenciais parciais.
Objetivos: 01) Proporcionar o conhecimento dos
fundamentos do cálculo diferencial e integral para melhor compreender e
apreciar o estudo nos diversos ramos da ciência e tecnologia. 02) Possibilitar
o domínio dos conceitos e das técnicas do cálculo. 03) Permitir ao acadêmico
inter-relacionar os conteúdos desta disciplina, bem como relacioná-los com os
de outras, de modo que possa visualizar o papel do cálculo como instrumento
auxiliar no desenvolvimento das ciências, como também desenvolver sua
capacidade de análise crítica das idéias.
DIDÁTICA PARA O ENSINO DE FÍSICA
Ementa: Diferentes propostas de ensino-aprendizagem que fundamentam a mediação
teórico-prática da ação docente no ensino de Física.
Objetivos: Compreender a formação e o papel
do professor de física na sociedade contemporânea; entender a importância e o
papel da Física na formação do aluno do Ensino Fundamental e Médio; analisar as
diferentes propostas de ensino-aprendizagem para o ensino de física; elaborar
projetos que explicitem a mediação teórico-prática da ação docente no ensino de
física.
ELETROMAGNETISMO
Ementa: Eletrostática. Magnetostática.
Propriedades elétricas da matéria. Equações de Maxwell.
Objetivos: Promover a formação básica em
eletrodinâmica clássica abordando problemas de eletromagnetismo dentro de um
formalismo matemático mais avançado.
EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS
Ementa: Introduzir estudantes a temas de
epistemologia contemporânea, com ênfase especial nos problemas da epistemologia
das ciências naturais, particularmente da física, por meio de um estudo crítico
de seus métodos e da estruturação das teorias físicas. Discussão dos problemas
e conceitos fundamentais da filosofia contemporânea da ciência, o conceito de
cientificidade, a ciência experimental e o método hipotético-dedutivo.
Explicações causais, teleológicas, históricogenéticas, probalísticas,
estruturais e funcionais.
Objetivos: Oportunizar ao aluno uma
compreensão da gênese de conceitos, teorias e sistemas de mundo, dentro de um
contexto crítico, social e histórico.
.../
/... Res. |
fls. 6 |
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Ementa: Caracterização do ensino de
física. Aspectos da pesquisa em ensino de física/ciências. Análise das ênfases
curriculares no ensino de física. Avaliação de recursos didáticos: livro,
laboratório e multimeios. Iniciação ao planejamento didático: projeto de
ensino.
Objetivos: Possibilitar ao aluno experiência
profissional no contexto escolar; inserir o aluno no contexto do ensino de
física a partir da reflexão sistemática sobre os fundamentos da prática docente
dessa modalidade de ensino; subsidiar o aluno para o planejamento da ação
docente.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Ementa: Inserção do aluno no contexto
escolar para o desenvolvimento de observações sobre o funcionamento do sistema
escolar e do ensino de física. Implementação (planejamento, elaboração,
execução e avaliação) de projetos de ensino de física em escola de ensino médio
como prática docente.
Objetivos: Oportunizar ao aluno experiência
profissional no contexto escolar; introduzir o aluno no contexto do ensino de
física a partir da reflexão sistemática sobre a realidade escolar dessa
modalidade de ensino; aplicar projetos de ensino.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Ementa: Elaboração de um plano de ensino
de unidade de conteúdos de física para o ensino médio. Planejamento de aula de
física. Regência de classe supervisionada na escola média. Avaliação da
experiência docente supervisionada.
Objetivos: Planejar o desenvolvimento de
unidades de conteúdo de física para o ensino médio; planejar o desenvolvimento
de aulas de física no ensino médio; exercer e avaliar a regência de classe no
ensino de física.
FÍSICA GERAL I
Ementa: Cinemática e dinâmica da
partícula. Leis de Newton. Leis de conservação. Cinemática e dinâmica da
rotação. Aplicações conceituais de física e matemática como base para a
compreensão da Física I.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
mecânica clássica, propiciando ao aluno contato com tópicos fundamentais de
mecânica newtoniana.
FÍSICA GERAL II
Ementa: Equilíbrio dos corpos rígidos.
Leis da gravitação. Estática e dinâmica dos fluidos. Oscilações e ondas
mecânicas. Termologia. Sistemas termodinâmicos. Introdução à teoria cinética
dos gases. Leis da termodinâmica e equação de estado de um gás.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
estática, gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações e ondas mecânicas e
termodinâmica.
.../
/... Res. |
fls. 7 |
FÍSICA GERAL III
Ementa: Eletrostática. Corrente e
resistência elétrica. Força eletromotriz e circuitos elétricos. Magnetostática.
Fenômenos eletromagnéticos dependentes do tempo.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
eletromagnetismo.
FÍSICA GERAL IV
Ementa: Oscilações e ondas
eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Óptica geométrica e física.
Noções de física moderna.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
oscilações e ondas eletromagnéticas; iniciar o aluno ao estudo da física
moderna.
FÍSICA INSTRUMENTAL PARA O ENSINO
Ementa:Estudo de instrumentação
básica (laboratório de baixo custo) aplicável no contexto do dia-a-dia.
Objetivos: Apresentar as
diferentes possibilidades da experimentação usando material de baixo custo sem
a perda da qualidade de obtenção dos dados relevantes.
FÍSICA MODERNA I
Ementa: Fundamentos da relatividade
restrita. Aspectos de teoria cinética da matéria. Gênese da mecânica quântica.
A equação de Schrödinger e aplicações elementares.
Objetivos: Oferecer uma formação e visão
geral sobre os aspectos básicos da física moderna.
FÍSICA MODERNA II
Ementa: Aplicações da equação de
Schrödinger. Noções de física atômica, molecular e da matéria condensada.
Aspectos de física nuclear e de partículas elementares.
Objetivos: Oferecer uma formação e
visão geral de aplicações da física moderna,
incluindo aspectos contemporâneos.
FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO
Ementa: Iniciação à interação com o
computador por meio da aprendizagem de técnicas de elaboração de algoritmos.
Estudo de uma linguagem de programação e desenvolvimento de programas.
Objetivos: Propiciar que os alunos, por meio
da aprendizagem de técnicas de elaboração de algoritmos, programação de
computadores em linguagem de alto nível e conhecimento básico de sistemas
operacionais, possam interagir com recursos computacionais para solucionar
problemas de sua área de conhecimento.
.../
/... Res. |
fls. 8 |
GEOMETRIA ANALÍTICA
Ementa: Estudo de matrizes e sistemas lineares, álgebra vetorial,
retas e planos, cônicas e quádricas.
Objetivos: 01) Familiarizar o aluno com o
pensamento matemático, indispensável ao estudo das Ciências. 02) Proporcionar o
domínio das técnicas da Geometria Analítica e, simultaneamente, desenvolver seu
senso geométrico e espacial. 03) Auxiliar o acadêmico ao estudo do cálculo. 04)
Familiarizar o aluno com a representação de objetos no espaço.
HISTÓRIA DA FÍSICA
Ementa: Análise histórica e epistemológica
dos desenvolvimentos conceituais das teorias físicas, desde os gregos até os
nossos dias. Discussão de tópicos sobre as relações ciência-tecnologiasociedade.
Objetivos: Dar ao aluno uma visão dinâmica e
paradigmática da história da ciência em geral e a oportunidade para analisar
criticamente a origem e evolução do pensamento científico ao longo das
diferentes épocas.
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ementa: Definições e características da modalidade de educação a
Distância. Orientações para o estudo na modalidade a Distância. Utilização da
plataforma de aprendizagem.
Objetivos: Apresentar os fundamentos teóricos da modalidade de educação
a distância; capacitar os alunos para utilização da plataforma de aprendizagem.
INTRODUÇÃO À FÍSICO-QUÍMICA
Ementa: Termoquímica. Eletroquímica.
Cinética química. Noções de Química orgânica. Macromoléculas.
Objetivos: Proporcionar ao estudante a abordagem
de conceitos fundamentais em físico-química.
INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE
FÍSICA I
Ementa: Aplicação de teorias de
aprendizagem no ensino de física. Classificação dos instrumentos e
procedimentos didáticos. Elaboração de instrumentos de avaliação. Produção de
textos e de roteiros experimentais. Produção de material didático experimental.
Aplicação de multimeios no ensino da física: audiovisuais e microcomputadores.
Objetivos: Analisar a função e o papel das
atividades experimentais no ensino-aprendizagem de física; promover ações
didáticas que direcionem a elaboração e construção de recursos para o ensino de
física; analisar roteiros de modelos experimentais com vistas à produção de
novos textos e roteiros experimentais.
.../
/... Res. |
fls. 9 |
INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE
FÍSICA II
Ementa: Desenvolvimento de unidades de
conteúdos escolares: produção ou aplicação de textos, hipertextos, softwares,
vídeos, e outros; construção de experimentos ou roteiros experimentais; organização
de exposições, mostras, mini-cursos ou oficinas didáticas.
Objetivos: Promover ações didáticas que
oportunizem conhecer os diferentes recursos instrucionais e de pesquisa para o
ensino de física; elaboração e construção de atividades experimentais e
projetos como recursos de ensino de física.
LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL I
Ementa: Medidas e teoria dos erros.
Gráficos. Experiências de mecânica.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
mecânica clássica via experimentos.
LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL II
Ementa: Medidas, experiências e gráficos
sobre oscilações e ondas mecânicas e termodinâmica.
Objetivos: Iniciação ao estudo da
termodinâmica via experimentos.
LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL III
Ementa: Experiências de eletricidade e
magnetismo.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
experimentos de eletricidade e magnetismo.
LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL IV
Ementa: Experiências em laboratório:
oscilações e ondas eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Óptica
geométrica e física.
Objetivos: Oferecer uma formação básica em
oscilações e ondas eletromagnéticas, óptica geométrica e física.
LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA
Ementa: Experiências da fase de transição
entre a física clássica e a física quântica.
Objetivos: Desenvolver experiências de física
moderna.
MECÂNICA CLÁSSICA
Ementa: Mecânica Newtoniana. Movimento de
uma partícula, de um sistema de partículas e de corpos rígidos.
Objetivos: Oportunizar ao aluno um
aprofundamento dos tópicos tratados
METODOLOGIA DO ENSINO DE FÍSICA
Ementa: Aplicação de teorias de
aprendizagem no ensino de física. Análise de estratégias metódicas utilizadas
no ensino de física. Aplicação de resultados de pesquisa em ensino de
física ciências no ensino de física.
Objetivos: Subsidiar o aluno para a reflexão
e prática docente sistemática no ensino de física.
.../
/... Res. |
fls. 10 |
MÉTODOS DA FÍSICA TEÓRICA
Ementa: Aplicação de cálculo vetorial
diferencial e integral, variáveis complexas, séries e integrais de Fourier,
transformada de Laplace e soluções numéricas no estudo de sistemas físicos.
Objetivos: Estudar técnicas de cálculo
aplicadas à descrição de sistemas físicos e o seu papel no desenvolvimento da
física teórica.
OFICINA DE FÍSICA I
Ementa: Experimentos qualitativos
abrangendo aspectos da física contemporânea. Apresentação do programa de
atividades departamental e tópicos da matemática.
Objetivos: Iniciar o aluno no estudo da
física; apresentar aspectos da física com base no corpo de conhecimento da
pesquisa departamental; familiarizar o aluno com as tarefas da pesquisa
científica e da comunicação científica.
OFICINA DE FÍSICA II
Ementa: Experimentos quantitativos
abrangendo noções de física contemporânea com ênfase em termodinâmica, óptica e
eletromagnetismo.
Objetivos: Analisar fenômenos termodinâmicos,
ópticos e eletromagnéticos a partir de aplicações da física contemporânea e de
outras áreas; desenvolver noções sobre a física contemporânea.
POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO
EDUCACIONAL
Ementa: Política e gestão educacional com ênfase nos planos
educacionais para os processos escolares e não escolares no Brasil, a partir da
República.
Objetivos: Subsidiar a formação docente com
conhecimentos teórico-práticos referentes às políticas públicas educacionais e
sua relação com o contexto sócio-político e econômico, bem como, sua gestão e
organização escolar.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO A
Ementa: Variáveis que interferem no
processo de desenvolvimento e aprendizagem.
Objetivos: Oferecer subsídios teóricos para o
aluno compreender e atuar no processo educativo. Propiciar condições para o
aluno conhecer a natureza dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, seus
condicionantes e inter-relações.
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
Ementa: Estrutura atômica, propriedades
periódicas dos elementos e ligações químicas. Funções inorgânicas.
Estequiometria. Equilíbrio químico. Estudo dos metais de transição. Introdução
à química de coordenação. Princípios gerais de laboratório, soluções, técnicas
básicas de separação e purificação das substâncias, propriedades físicas das
espécies químicas.
Objetivos: Proporcionar ao estudante a
abordagem de conceitos fundamentais em química geral e inorgânica. Oferecer ao
estudante um curso de laboratório com técnicas básicas e iniciação à
investigação química.
.../
/... Res. |
fls. 11 |
TERMODINÂMICA
Ementa: Trabalho, calor e 1ª Lei da
Termodinâmica. Processos reversíveis e irreversíveis. Entropia e a 2ª Lei da
Termodinâmica. Potenciais termodinâmicos e relações de Maxwell. Transições de
fase de 1ª ordem. Transições de fase de 2ª ordem.
Objetivos: Aprofundar o estudo da
termodinâmica dentro de um formalismo matemático mais avançado.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Ementa: Elaboração de um trabalho
monográfico dentro das áreas de conhecimento e atuação do físico-educador.
Objetivos: Dar oportunidade ao aluno de
planejar e desenvolver um estudo monográfico; demonstrar proficiência e
capacidade de articulação de temas e/ou questões do ensino de física.
DISCIPLINAS OPTATIVAS
ASTRONOMIA
Ementa: Arqueoastronomia. Referencial
geocêntrico. Instrumentos astronômicos. Noções de observação a olho nu.
História da astronomia antiga, moderna e contemporânea. Astronomia
précolombiana. O universo dos gregos. A síntese matemática de Ptolomeu. A
astronomia árabe. As grandes navegações. A revolução copernicana. As leis de
Kepler. A gravitação universal. Espectroscopia. Telescópios. Astronomia do
sistema solar, galáctica e extra galáctica. Astronomia e cosmologia moderna.
Objetivos: Propiciar ao aluno uma ampla visão
da astronomia antiga, moderna e contemporânea, privilegiando os aspectos
observacionais a olho nu e com telescópios refletores e refratores.
ELETRÔNICA INSTRUMENTAL PARA O
ENSINO
Ementa: Experimentos e aplicações de
eletrônica básica para o ensino de física. Componentes passivos, indutor,
capacitor e resistor. Circuitos de corrente contínua e alternada. Diodos,
transistores e amplificador.
Objetivos: Apresentar componentes eletrônicos
básicos e suas potencialidades na montagem de pequenos circuitos para a
demonstração de conceitos de física clássica e moderna aplicadas em nosso
cotidiano.
.../
/... Res. |
fls. 12 |
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
Ementa: Análise de textos e experimentos
disponíveis no mercado, na internet e na TV. Produção de textos didáticos para
o ensino experimental e teórico da física e da astronomia. A produção de
material didático de baixo custo. Ensino informal: mostras interativas e feiras
de ciência. Transferência de tecnologias educacionais para o ensino fundamental
e médio. Análise de grandes projetos nacionais e internacionais de ensino de
física: UNESCO, FAI, PEF, GREF, PSSC, Harvard.
Objetivos: Conhecer projetos didáticos
inovadores em física e promover a produção de materiais audiovisuais, escritos
e experimentais para o ensino da física.
RECURSOS COMPUTACIONAIS E
AUDIOVISUAIS APLICADOS AO ENSINO DE FÍSICA
Ementa: O filme e o vídeo didático. A
utilização do material audiovisual em sala de aula. Exemplos de projetos em
vídeo e multimídia: Cosmos, Ealing Loop, O Universo Mecânico, Harvard Project
Physics, Redshift. Laboratórios assistidos por computador (MBL). Simulações na
internet. Avaliação de softwares.
Objetivos: Familiarizar o aluno com os
modernos meios de aprendizagem interativa baseados na mídia eletrônica, com o
intuito de maximizar sua utilização em sala de aula.
.../
/... Res. |
fls. 13 |
ANEXO II
REGULAMENTO
DO COMPONENTE CURRICULAR TRABALHO DE
CONCLUSÃO
DE CURSO
CURSO
DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA - LICENCIATURA PLENA - MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA.
I - DA
CARACTERIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS
Art. 1º O Trabalho de Conclusão de
Curso, doravante denominado de TCC, constitui um componente curricular de sistematização
do conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado com a docência de Física
para o Ensino Médio.
Art. 2º São objetivos do TCC:
I - oportunizar ao aluno a iniciação à pesquisa;
II - sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do
curso;
III - garantir a abordagem científica de temas relacionados à
prática profissional;
IV - subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a
realimentação dos conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do
currículo;
V - contribuir para o desenvolvimento da autonomia
intelectual do aluno.
Art. 3º O TCC compõe-se de:
I - elaboração de projeto;
II - elaboração de artigo científico;
III - correção do artigo científico por uma Banca
Examinadora.
II - DAS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TCC
Art. 4º A operacionalização e permanente avaliação das atividades
docentes, tutoriais e discentes do TCC está sob a responsabilidade da
coordenação de TCC constituída por um professor do Departamento de Física
(DFI).
Art. 5º Para a elaboração do
projeto e do artigo cientifico, o aluno deve ser subsidiado quanto aos seus
aspectos teórico-metodológicos pelos conteúdos trabalhados no conjunto de
disciplinas do curso.
Art. 6º Delimitado o tema da pesquisa, o aluno deve formalizar o
projeto junto à coordenação do TCC, com a indicação de um docente que deve
assumir a orientação com a co-orientação do tutor do pólo de estudos ao qual o
aluno está vinculado.
Art. 8º O projeto de pesquisa deve ser referendado pelo professor
orientador e homologado pela coordenação geral.
Art. 9º A definição do projeto
do TCC deve atender aos seguintes requisitos:
I - versar sobre um dos conteúdos que seja pertinente à
docência para o Ensino Médio;
.../
/... Res. |
fls. 14 |
II - vincular-se preferencialmente às linhas dos diferentes grupos
de estudos e de pesquisas do DFI, mas sempre com uma tratamento didático do(s)
tema(s) escolhido(s).
Art. 10. O prazo máximo para entrega do projeto do TCC é o último dia
letivo do primeiro semestre do quarto ano do curso.
III - DA CARGA HORÁRIA DO COORDENADOR GERAL E DO
ORIENTADOR
Art.11. A carga horária do coordenador geral é de cinco horas
semanais.
Art.
IV - DAS ATRIBUIÇÕES DOS PARTICIPANTES
Art.
Art. 14. Compete à coordenação geral:
I -
articular com a coordenação do curso e chefia do DFI envolvido com o TCC, a
compatibilização de diretrizes, a organização e o desenvolvimento dos
trabalhos;
II - coordenar a elaboração e/ou reformulação do regulamento
específico do TCC;
III - elaborar a relação contendo os nomes dos professores
orientadores com suas respectivas áreas de atuação e número de vagas;
IV - auxiliar os alunos na escolha de professores
orientadores;
V - convocar, sempre que necessário, os orientadores e
co-orientadores para discutir questões relativas à organização, o planejamento,
o desenvolvimento e a avaliação do TCC;
VI - organizar, junto à chefia do departamento, a listagem de
alunos por orientador, encaminhando-a para homologação departamental;
VII - administrar, quando for o caso, o processo de
substituição de orientador, encaminhando-o para homologação departamental;
VIII - coordenar o processo de avaliação do artigo científico
e responsabilizar-se pela organização das Bancas Examinadoras;
X - providenciar o arquivamento dos documentos referentes ao
TCC.
Art. 15. Compete ao colegiado de curso
emitir parecer sobre o regulamento específico do TCC, encaminhando-o ao
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP).
Art. 16. Compete ao DFI:
I - disponibilizar professores para orientação de TCC;
II - homologar a listagem de alunos por orientador, as
eventuais substituições de orientadores e a composição da Banca Examinadora.
.../
/... Res. |
fls. 15 |
Art. 17. Compete ao orientador e co-orientador:
I - orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do
trabalho em todas as suas fases;
II - estabelecer o plano e o cronograma de trabalho em
conjunto com o orientando;
III -
informar o orientando sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação
respectivos;
IV - autorizar a submissão do TCC para avaliação;
V - encaminhar à coordenação geral do TCC, no final do
período letivo, a ficha de acompanhamento da orientação que deve ser rubricada
nas sessões de orientação.
Art. 18. Compete ao orientando:
I - definir a temática do TCC;
II - cumprir as normas e regulamentos do TCC;
III - obedecer ao plano, ao cronograma e ao horário de
orientação estabelecido em conjunto com o seu orientador e co-orientador.
V - DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO TCC
Art.
I - avaliação contínua do processo de
realização do TCC pelo professor orientador e pelo co-orientador;
II -
avaliação pela Banca Examinadora.
Art.
I - do artigo cientifico escrito;
II - da apresentação oral que pode ser realizada por
videoconferência, a partir de um dos pólos Câmpus da UEM.
§ 1º No caso em que o orientador não autorize a submissão do TCC
para avaliação pela Banca Examinadora, o aluno pode solicitar à coordenação geral
a composição desta, assumindo a responsabilidade pelo trabalho apresentado.
§ 2º A Banca Examinadora é constituída pelo orientador do TCC, um
docente da UEM e um co-orientador de pólo diferente do vinculado pelo
orientando.
Art.
§ 1º No caso de freqüência inferior a 20%, é vedada ao aluno a
apresentação do TCC.
§ 2º Cada membro da Banca Examinadora deve atribuir uma nota de
§ 3º Para a avaliação, cada membro da
Banca Examinadora deve apresentar, em formulário próprio, as observações sobre
o trabalho e as sugestões de alterações.
.../
/... Res. |
fls. 16 |
§ 4º Quando da necessidade de alterações e sugestões de mudanças
referidas no parágrafo anterior, a nota da avaliação do TCC fica subordinada a
entrega do artigo com as alterações observadas pela Banca Examinadora.
§ 5º No caso do orientando não obter a nota mínima para a
aprovação lhe é vedado a reapresentação do TCC e realização do componente
curricular em regime de dependência.
Art. 22. Os casos omissos são resolvidos pela coordenação geral do TCC
e Colegiado de Curso de Licenciatura em Física - modalidade a distância, ouvido
o professor orientador.
.../
/... Res. |
fls. 17 |
ANEXO
III
REGULAMENTO
DO COMPONENTE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
CURSO
DE GRADUAÇÃO DE FÍSICA - LICENCIATURA PLENA - MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA.
I - DA CARACTERIZAÇÃO
Art. 1º O
componente curricular Estágio Curricular Supervisionado, doravante denominado
Estágio, é parte integrante e obrigatória do currículo pleno do Curso de Física
na Modalidade Educação a Distância da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Art. 2º A carga horária das atividades de Estágio deve ser de
no mínimo 408 horas, executada prioritariamente em contato direto com as
“unidades escolares do sistema público de ensino” (Resolução CNE/CP 2/2002).
Parágrafo único. O Estágio é
realizado a partir do quinto semestre, de modo a assegurar aos graduandos
experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares
que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências nas
disciplinas:
I - nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino
Médio, na modalidade Normal;
II - na Educação Profissional na área de serviços e de
apoio escolar;
III - na Educação de Jovens e Adultos;
IV - na participação em atividades da gestão de processos
educativos.
II - DA FINALIDADE
Art. 3º São finalidades do Estágio:
I - viabilizar aos estagiários a reflexão
teórico/prática para que se consolide a formação do professor de Física para
atuar no Ensino Médio;
II - oportunizar aos estagiários a aquisição de conhecimentos
e o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à atuação do
professor de Física;
III - proporcionar aos estagiários o intercâmbio de
informações e experiências concretas que os preparem para o exercício da
profissão;
IV - preparar o estagiário para o exercício profissional,
levando em conta aspectos técnico-científicos, sociais e culturais.
V - possibilitar aos estagiários a busca de alternativas
compatíveis com a realidade vivenciada nas escolas;
VI - oportunizar aos estagiários a vivência real e objetiva
junto ao Ensino Médio considerando a diversidade de contextos em que se
apresenta a realidade sócio-cultural e física da escola e dos alunos.
.../
/... Res. |
fls. 18 |
III - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 4º A responsabilidade pela organização do Estágio do Curso de
Física na Modalidade de Educação a Distância é do DFI, compartilhada com a Pró-
Reitoria de Ensino (PENP e as unidades educacionais concedentes.
Art. 5º A coordenação do Estágio é exercida por um docente lotado no
DFI.
Art. 6º A orientação do Estágio é exercida por docentes dos
departamentos que ofertam as disciplinas no curso, com a participação do
co-orientador (tutor que atua no pólo ao qual o aluno está vinculado).
Art. 7º Fica estabelecida a relação entre a orientação e a carga
horária no Estágio, conforme a Resolução 058/2006-CEP:
I - o coordenador de Estágio conta com a carga horária de
cinco horas/aula semanais;
II - a carga horária do orientador será de uma hora/aula
semanal por pólo orientado.
Art. 8º A realização do Estágio dar-se-á mediante Termo de
Compromisso celebrado entre a unidade escolar concedente e a UEM, conforme
Resolução 027/05-CEP.
Art. 9º O Estágio deve ser desenvolvido, sempre que possível, da
seguinte forma:
I - o contato com a administração e com a coordenação ou
supervisão da unidade escolar dar-se-á por intermédio do co-orientador (tutor
do pólo em que o aluno estiver vinculado), para obter as informações
necessárias ao desenvolvimento das atividades do estagiário;
II - a unidade escolar concedente
deve designar um supervisor de Estágio, a partir da indicação do orientador e
do co-orientador, que possa se responsabilizar pelo acompanhamento e execução
do plano de atividades do estagiário;
III - o Estágio é distribuído da
seguinte forma:
Estágio Curricular Supervisionado I - com 102 horas, deve ser desenvolvido na área de
fundamentos da Física.
Estágio Curricular Supervisionado
II - com 102 horas deve ser desenvolvido nas atividades
de docência na área de Física.
Estágio Curricular Supervisionado
III - com 272 horas deve ser desenvolvido nas atividades
de experimentação para o ensino.
IV - em cada fase do Estágio o aluno deve desenvolver
atividades em sala de aula por meio de:
a) observação do campo de Estágio,
b) participação e colaboração no exercício de docência,
c) direção de classe,
d) realização do plano de Estágio a partir da realidade
escolar,
e) registro das atividades previstas e desenvolvidas,
f) coordenação e
orientação de atividades diversas do cotidiano da escola, como seminários,
palestras, projetos educacionais,
g) elaboração de relatório final de Estágio.
.../
/... Res. |
fls. 19 |
Art.
Art.
Art. 12. Os alunos com necessidades educacionais especiais têm o
direito à participação em atividades de Estágio como condição básica para
viabilizar a construção de práticas educacionais inclusivas.
Art. 13. O Estágio proporcionado aos alunos com necessidades
educacionais especiais deve ser realizado no contexto idêntico aos que atendam
aos demais alunos, levando-se em conta os seguintes requisitos:
I -
compatibilização da habilidade da pessoa com necessidades especiais às
exigências da função;
II - adaptação de
equipamentos, ferramentas, máquinas e locais de Estágio às condições das
pessoas portadoras de necessidades especiais, fornecendo recursos que visem
garantir a acessibilidade física e tecnológica e a prestação de assistência que
se fizer necessária durante o período de Estágio.
Art. 14. O aluno deve ser encaminhado à unidade/instituição
concedente do Estágio, após acordo prévio desta com o orientador e o
co-orientador de estágio da UEM. Eventualmente, o aluno pode indicar unidades
de ensino/instituições para o cumprimento de seu Estágio, cujo nome deve ser
submetido à aprovação do coordenador de Estágio.
Art. 15. O aluno pode propor de forma voluntária, a partir do
segundo ano, carga horária excedente de Estágio desde que:
I - a carga horária semanal não
deve exceder a 20 horas/aula;
II - a carga horária excedente para o Estágio pode ser
proposta pelo aluno mais de uma vez no decorrer do curso.
IV - DA AVALIAÇÃO
Art. 16. O aluno deve apresentar ao final de cada fase do Estágio,
relatório circunstanciado com descrição e análise de todas as atividades
desenvolvidas.
Parágrafo único. Além do relatório de que trata
este artigo, podem ser utilizados, de acordo com critérios previamente
aprovados pelo departamento responsável, outros procedimentos e/ou instrumentos
de avaliação.
Art. 17. As notas das avaliações do estagiário de
§ 1º A avaliação deve ser registrada em formulário próprio, com
observações a respeito do desempenho do aluno no período de desenvolvimento de
cada fase do Estágio, observando os seguintes aspectos:
I - desempenho nas atividades teórico-práticas, promovidas
e/ou solicitadas pelo professor orientador;
.../
/... Res. |
fls. 20 |
II - desempenho nas atividades de docência;
IV - apresentação de relatório final, respeitando as normas
técnico-científicas previamente estabelecidas.
Art. 18. Tendo em vista as especificidades didático-pedagógicas do
Estágio não é permitido ao estagiário:
I - revisão de avaliação;
II - realização de avaliação final;
III - cursar este componente curricular em regime de
dependência.
V - DA COORDENAÇÃO
Art. 19 - Cabe ao coordenador do Estágio:
I -
providenciar e manter atualizado o cadastro das escolas concedentes que
potencialmente apresentem condições de atender à programação curricular e
didático-pedagógica do Curso de Física na Modalidade a Distância da UEM;
II - orientar e encaminhar os formulários para os
estagiários, para que junto ao co-orientador providenciem a documentação
referente ao Estágio que é enviada à Divisão de Estágio (ETG) da Pró-Reitoria
de Ensino (PEN).
III - encaminhar, junto à secretaria do curso, à Diretoria de
Assuntos Acadêmicos (DAA) os editais de notas e faltas de acordo com as
informações recebidas do orientador e do co-orientador de Estágio;
IV - manter fluxo de informações relativas ao acompanhamento
e desenvolvimento do Estágio em processo, bem como assegurar a socialização de
informações junto à coordenação de curso e ao campo de Estágio;
V - garantir um processo de avaliação continuada e
permanente da atividade de Estágio, envolvendo estagiários, orientadores,
co-orientadores e professores da unidade concedente;
VI - zelar pelo cumprimento da legislação aplicável ao
Estágio.
VI - DA ORIENTAÇÃO E DA CO-ORIENTAÇÃO
Art. 20. Cabe ao orientador e ao co-orientador do Estágio:
I - conhecer as características da escola conveniada, tanto
no que diz respeito a estrutura física, quanto aos princípios filosóficos e
pedagógicos que embasam o trabalho escolar;
II - buscar na realidade escolar a integração necessária para
que o licenciando possa utilizar e ampliar as habilidades e competências
adquiridas no curso de formação, no sentido de responder aos desafios da
atuação profissional;
III - elaborar o plano de atividades de Estágio com o
professor supervisor da unidade concedente e com o estagiário;
IV -
assegurar o desenvolvimento de estratégias educacionais que atendam aos
princípios estabelecidos no convênio com a unidade concedente;
.../
/... Res. |
fls. 21 |
V - garantir o desenvolvimento do Estágio, mediante
orientação de atividades didático-pedagógicas que articulem os conhecimentos
científicos e sócio-culturais da formação acadêmica com outras atividades de
intervenção, nas escolas concedentes;
VI - orientar o estagiário no desenvolvimento das atividades
de Estágio e nas possíveis dificuldades que possam ocorrer no desenvolvimento
do trabalho;
II -
orientar o estagiário no planejamento e na execução das atividades de docência
e de gestão;
VIII - indicar as fontes de pesquisa e de consulta
necessárias à solução das dificuldades encontradas;
IX - manter
contatos periódicos com a administração da escola e com o regente de classe, na
busca do bom desenvolvimento do Estágio, intervindo sempre que necessário;
X - manter
informado o coordenador de Estágio sobre o desenvolvimento das atividades;
XI -
apresentar à coordenação do Estágio o relatório de avaliação do estagiário nas
datas previstas pelo Calendário Acadêmico do Curso de Física na Modalidade a
Distância da UEM.
VII - DA SUPERVISÃO
Art. 21. Cabe ao professor supervisor da unidade concedente do
Estágio:
I - receber o estagiário e informá-lo sobre as normas do
ambiente de Estágio;
II - acompanhar e supervisionar as atividades de direção de
classe e outras desenvolvidas pelo estagiário;
III - avaliar o rendimento do estagiário durante a realização
do Estágio conforme os critérios estabelecidos;
IV - comunicar qualquer ocorrência de anormalidade no Estágio
ao co-orientador para as providências cabíveis;
V - cumprir integralmente as normas estabelecidas no
regulamento de Estágio.
VIII - DO ESTAGIÁRIO
Art. 22. São direitos dos estagiários, além de outros previstos pelo
Regimento Geral da UEM e pela legislação em vigor:
I - dispor
de elementos necessários à execução de suas atividades, dentro das
possibilidades científicas e técnicas do pólo e da UEM;
II - receber
orientação necessária para realizar as atividades de Estágio;
III - obter esclarecimentos sobre os acordos firmados para a
realização do seu Estágio;
IV - apresentar propostas ou sugestões que possam contribuir
para o aprimoramento das atividades de Estágio;
..../
/... Res. |
fls. 22 |
V - adotar uma postura reflexiva, investigativa e
problematizadora de saberes teórico/práticos, integrando suas ações à proposta
pedagógica da unidade concedente.
Art. 23. São deveres dos estagiários, além de outros previstos pelo
Regimento Geral da UEM e pela legislação em vigor:
I - participar de reuniões, mantendo efetivo contato com o
professor orientador de estágio, a quem, sempre que necessário, prestará contas
das suas atividades;
II - executar as tarefas designadas na escola concedente do
Estágio, respeitando sempre a hierarquia estabelecida, as normas internas e as
recomendações;
III - manter postura profissional, pautando-se pelos
princípios éticos da profissão de professor;
IV - manter elevado padrão de comportamento e de relações
humanas, condizentes com as atividades a serem desenvolvidas no Estágio;
V - comunicar e justificar ao professor orientador e/ou
professor supervisor de Estágio, com antecedência, sua eventual ausência nas
atividades de Estágio;
VI - elaborar e entregar ao professor orientador um relatório
final de Estágio, na forma, prazo e padrões estabelecidos;
VII - submeter-se às avaliações previstas no critério de
avaliação do componente curricular;
VIII - encaminhar ao coordenador e ao professor orientador
ficha de controle ou outro documento constando, no mínimo, o número de horas,
período de Estágio e descrição das atividades desenvolvidas;
IX - apresentar ao final de cada fase do componente
curricular um relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas.
IX - DAS DISPOSIÇÕES
TRANSITÓRIAS
Art. 24. Os casos omissos serão resolvidos pelo coordenador de
Estágio, pelo professor orientador e co-orientador do Estágio.